Cinema Latino

domingo, 17 de abril de 2011

China Zorrilla



Concepción Zorrilla de San Martín Muñoz, nasceu no dia 14 de março de 1922 em Montevidéu, Uruguai, no seio de uma família típica uruguaia. China Zorrilla, assim como é conhecida a grande dama do teatro Rio Platense, é filha do escultor José Luis Zorrilla de San Martín (1891-1975) — autor de obras como o Obelisco a los Constituyentes, La fuente de los atletas e o Monumento al gaucho em Montevidéu, asim como os monumentos a Julio Roca e a Artigas em Buenos Aires — e da argentina Guma Muñoz del Campo. Devido ao reconhecimento artístico de seu pai passou sua infância em Paris, retornando ao Uruguai para prosseguir com seus estudos no Colegio Sagrado Corazón de Montevidéu.
Começou no teatro independente en 1943 no grupo Ars Pulcra (da Asociación de Estudiantes Católicos), estreando em La Anunciación a María (L'Annonce faite à Marie) de Paul Claudel.
Em 1947 viajou para Londres em uma bolsa de estudos da British Council para estudar na Royal Academy of Dramatic Art.
Na BBC connheceu ao crítico teatral uruguaio René Arturo Despouey e esteve em contato com importantes figuras do espaço cultural europeu. Fez teatro em espanhol sob a direção de José Estruch, que havia emigrado a Londres desde a Espanha despois da Guerra Civil.
Em 1961 fundou o Teatro da Cidade de Montevidéu (TCM) junto com Antonio Larreta e Enrique Guarnero, com cujo elenco viajaría a Buenos Aires, París e Madrid. Na capital francesa atuaram no Teatro das Nações e na espanhola apresentaram  no Teatro Espanhol: La zapatera prodigiosa de Federico García Lorca, em pleno regime de Franco, En familia, Mano santa y Porfiar hasta morir de Lope de Vega pela qual ganharam o Prêmio da Crítica Española.
Entre outras múltiplas atividades foi correspondente em El País, cubrindo el Festival de Cannes e outros eventos internacionais e como jornalista e apresentadora de televisão no Uruguai nos programas de Saeta Canal 10 Hogar Club e De padre a hija, das entrevistas que foram ao ar, destaca-se a que fez com seu pai, com quem discutiam a atualidade e o passado uruguaio.
No meio dos aos 60 fez uma pausa nas atividades de teatro, estabelecendo-se em um espaço de quatro anos en Nova York, onde trabalhou como professora de francês e secretária de uma agência teatral.
Com o ator Carlos Perciavalle apresentou na Broadway Canciones para mirar, um espetáculo para crianças sobre textos de María Elena Walsh,  voltando para Montevidéu com a peça, para levá-a em tourneé pelo Uruguai.
De volta, atuou e dirigiu El honor no es cosa de mujeres (de Robert de Flers e Gastón Arman de Caillavet), e o ciclo televisivo El teatro y el amor.
En 1971 viajou a Buenos Aires de onde rodou o seu primeiro filme, Un guapo del 900 (dirigida por Lautaro Murúa) e em seguida La maffia (de Leopoldo Torre Nilsson) com Alfredo Alcón, iniciando uma profunda relação com a Argentina. Sua estada em Buenos Aires coincidiu com o advento da ditadura militar no Uruguai, devido à sua militância, China foi banida de seu país, passando seu exílio na Argentina. Anos mais tarde com a chegada da democracia, China volta a pisar em seu país, desta vez para receber homenagens, mas é na Argentina em que se estabelecu desde 1971, que decidiu ficar. China Zorrilla é atriz de teatro e cinema. Sendo muitas vezes premiada pelo seu trabalho no cinema. Em 2008 recebeu a condecoração da Legião de Honra no grau de Chevalier (Cavalheiro) do governo francês.


A atividade artística de China Zorrilla é muito extensa, por isso indico a wikipédia. O referido texto foi adaptado e traduzido por mim.

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