Cinema Latino

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

"Plata Quemada", Argentina, 2000.




Ficha Técnica:
Título original: Plata Quemada
Duração: 02 hs 05 min
Ano: 2000
País: Argentina
Gênero: Drama
Direção: Marcelo Piñeyro
Roteiro: Marcelo Figueiras e Marcelo Piñeyro, baseado em livro de Ricardo Piglia
Produção: Oscar Kramer
Estúdio: Oscar Kramer S.A. / Cuatro Cabezas S.A. / Estudios Darwin / Romikin S.A. / Patricio Tobal / Editorial Capayán / Fundación Octubre / Ibermedia Program / Instituto Nacional de Cine y Artes Audiovisuales / Mandarin Films S.A. / Punto B.S.R.L. P
Distribuidora: Gativideo / Filmes do Estação
Produção executiva: Diana Frey (na pré-produção na Argentina) e José Sánchez Varela (no Uruguai)
Co-produção: Gerardo Herrero, Mariela Besuievsky, Mario Pergolini, Diego Guebel, Ana Aizenberg e José Sánchez Varela
Direção de produção: Margarita Gómez
Assistente de Direção: Raúl Rodríguez Peila
Fotografia: Alfredo F. Mayo
Câmera: Alfredo F. Mayo
Direção de arte: Jorge Ferrari e Juan Mario Roust
Vestuário: Cecilia Carini
Montagem: Juan Carlos Macias
Música: Osvaldo Montes
Som: Carlos Abbate e José Luis Díaz
Som: Fabián Ayala


Elenco:
Leonardo Sbaraglia como El Nene
Eduardo Noriega como Ángel
Pablo Echarri como El Cuervo
Leticia Brédice como Giselle
Ricardo Bartis como Fontana
Dolores Fonzi como Vivi
Carlos Roffé como Nando
Daniel Valenzuela como Tabaré
Héctor Alterio como Losardo
Claudio Rissi como Relator
Luis Ziembrowsky como Florian Barrios
Harry Havilio como Carlos Tulian
Roberto Vallejos como Parisi
Adriana Varela como Cantante Cabaret







Sinopse: Angel (Eduardo Noriega) e Nene (Leonardo Sbaraglia) são dois bandidos inseparáveis conhecidos no meio como "os gêmeos". Até que Fontana (Ricardo Bartis) lhes propõe um novo golpe: assaltar o caminhão que transporta 7 milhões dos pagamentos da cidade de San Fernando. Tanto Angel quanto Nene aceitam a proposta, para fugir do tédio e superar a crise que existe entre eles naquele momento. Porém, o que parecia ser um trabalho fácil acaba se tornando um verdadeiro massacre. Fontana, Angel e Nene decidem fugir para o Uruguai, para evitar que sejam mortos pelos policiais argentinos, que estão sedentos por vingança. Lá eles se escondem em um apartamento emprestado por Losardo (Héctor Alterio), um mafioso local, onde esperam a chegada de novos documentos fraudados que permitam que eles viajem para o Brasil. Mas quanto mais os documentos demoram a chegar mais a tensão entre os três cresce, chegando a níveis insuportáveis.


Curiosidades:
Prêmios:
Festival de Havana: Melhor Cinematografia, Alfredo F. Mayo;
Melhor Som, Carlos Abbate e José Luis Díaz; 2000.
Prêmio Goya ao melhor filme estrangeiro de língua espanhola (2000), Marcelo Piñeyro, Argentina; 2001.
Glitter Awards: Gay Film Festivals, Marcelo Piñeyro; 2002.




Meu comentário: O filme é uma adaptação do livro de Ricardo Piglia que leva o mesmo título. Claro, baseado em uma história real que aconteceu na Argentina em 1965. Até hoje foram guardados alguns dos objetos do dia em que a polícia cercou o prédio, inclusive os inúmeros furos na porta do apartamento onde estavam os bandidos, lembrando um queijo suíço. Eles prefiriram queimar o dinheiro a render-se. Para escrever a novela Ricardo Piglia, escritor argentino, fez inúmeras investigações tendo acesso aos documentos daquela época. O que pode ser contado como tudo aconteceu foi realmente fato, mas com algumas pitadas de ficção.
A escolha do elenco não poderia ser melhor, as interpretações foi o ponto forte deste filme, destacando: Leonardo Sbaraglia, Eduardo Noriega, Héctor Alterio, Pablo Echarri e Letícia Brédice; A trilha sonora também é boa: o instrumental do tango "Vida Mía" que toca na abertura e que introduz a história de amor entre Angel (Eduardo Noriega) e Nene (Leonardo Sbaraglia) é o que traz o ar sentimental e arrebatador daquele envolvimento tão atormentado e ao mesmo tempo tão verdadeiro. Há cenas que são inesquecíveis como a da fumaça do cigarro nos lábios de Nene no banheiro da Constitución e a cena final, mais tocante impossível. O foco da história se concentra no amor inquestionável dos "Gêmeos" Angel e Nene; Se não houvesse esse algo a mais a emoção se limitaria à adrenalina dos tiros trocados no apartamento da Giselle (Letícia Brédice). Para mim ele não recebe o rótulo de filme Gay, mas de uma história que existiu e alguém teve que contar.

Um comentário:

  1. Estava pensando no seu blog ontem, assisti REPO MEN com Alice Braga.
    Depois tem como você fazer uma postagem sobre a mesma?
    bjo

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