Cinema Latino

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Sara Montiel (Filmografia)














Filmografia:
Te Quiero para Mi - 1944 (crédito como "Maria Alejandra")
Empezó en Boda - 1944
Bambu" - 1945
Se Le Fue El novio - 1945
El Misterioso Viajero del Clipper -1946
Por El Gran premio - 1946
Vidas Confusas - 1947
Confidencia - 1947
Mariona Rebull - 1947
Don Quijote de la Mancha - 1947
Alhucemas - 1948
Locura de amor - 1949
La Mies es Mucha - 1949
Pequeñeces - 1950
That Man from Tangier -1950
Furia Roja - 1950
Cárcel de mujeres - 1951
Ahí viene Martín Corona - 1951
El Enamorado - 1951
Ella, Lucifer y Yo - 1952
Yo Soy Gallo Dondequiera - 1952
Piel Canela - 1953
Porque Ya No Me Quieres - 1953
Se Solicitan Modelos - 1954
Frente Al Pecado De Ayer - 1954
Yo No Creo en Los Hombres - 1954
Vera Cruz - 1954
Donde el círculo termina - 1955
Serenade - 1956
Run of the Arrow - 1957
El último cuplé - 1957
La Violetera - 1958
Carmen la de Ronda - 1958
Mi Último Tango - 1960
Pecado de Amor - 1961
La Bella Lola - 1962
Noches De Casablanca - 1963
Samba - 1964
La Dama de Beirut - 1965
La Mujer Perdida - 1966
Tuset Street - 1967
Esa Mujer - 1969
Varietés - 1971
Cinco Almohadas para una Noche - 1973
Asaltar los Cielos (documentário - 1996)
Sara Una Estrella (documentário - 2001)
Machin, Toda Una Vida (documentário - 2002)
Mil nubes de paz - 2003
La mala educación - 2004

domingo, 30 de janeiro de 2011

Trajetória de Ayrton Senna é premiada no Festival de Sundance


O documentário Senna, de Asif Kapadia, ganhou o prêmio World Cinema de Documentário, eleito pelo público, no 27º Festival de Sundance.

A cerimônia, que foi realizada neste sábado (30/1), no Park City, em Utah, premiou também Like Crazy e How to Die in Oregon.


"Las 13 rosas", Espanha, 2007

Ficha Técnica:
Título original: Las 13 rosas
País: Espanha
Ano: 2007

Duração: 124 min
Direção: Emilio Martinez Lázaro
Roteiro: Ignacio Martínez de Pisón

Sinopse: Las 13 rosas é um filme espanhol dirigido por Emilio Martínez Lázaro, com roteiro de Ignacio Martínez de Pisón. É um drama que tem lugar na primeira fase do regime franquista, em que treze jovens mulheres são acusadas de terem participado de um atentado contra Franco, na Espanha. A maioria pertencia às Juventudes Socialistas Unificadas. Foram fuziladas em 5 de agosto de 1939.

Curiosidade: A obra é uma adaptação do livro de Carlos Fonseca Trece rosas rojas (Treze Rosas Vermelhas).
Elenco:
Pilar López de Ayala (Blanca Brisac)
Verónica Sánchez (Julia Conesa García)
Marta Etura (Virtudes González García)
Nadia De Santiago (Mari Carmen Cuesta)
Gabriella Pession (Adelina García Casillas)
Félix Gómez (Perico )
Fran Perea (Teo )
Enrico Lo Verso (Juan Cápena)
Asier Etxeandía (Enrique García)
Alberto Ferreiro (Valentín)
Adriano Giannini (Fontela)
Goya Toledo (Carmen Castro)
Bárbara Lennie (Dionisia Manzanero)
Luisa Martín (Dolores)
Teresa Hurtado de Ory (Victoria Muñoz)
Natalia Menéndez (Mª Teresa)
Secun de la Rosa (Satur)
Juan Gea (Eugenio Gabaldón)
María Isasi (Trini)
Nacho Fernández (Quique Sánchez Brisac)
Marta Aledo (Mª Ángeles)
Tomás del Estal (Palacios)
Gabriel Moreno (Rúa)
Empar Ferrer (Sogra Cápena)
Arantxa Aranguren (Manuela)
Jose Manuel Cervino (Jacinto)
Helena Castañeda (Zapatitos)
Benito Sagredo (Eutimio)
Alba Alonso (Ana López Gallego)
Luis Hostalot (Capelão)

Meu comentário: O filme não é muito realista ao retratar o sofrimento passado por aquela gente durante o regime franquista. Principalmente mulheres indefesas que sequer tiveram tempo de organizar um levante. Mas por comover e tocar o coração de quem vê, já vale ter asssitido. Não sou muito dada a filmes que retratam guerras, ditaduras e sofrimentos coletivos. Mas entendi a intenção do diretor. Essas mulheres passaram por muito mais humilhações do que possamos imaginar e do que fora apresentado na tela de cinema. É uma reconstituição de época muito interessante. No final todos torcem para que Franco vá dessa para pior (diretamente para o inferno que é o lugar dele) e esperar dias melhores após sua morte. Muita gente inocente derramou sangue nesse período de repressão, intolerância e medo.

sábado, 29 de janeiro de 2011

Geórgia Gomide








Elfriede Helene Gomide Witecy nasceu no dia 17 de agosto de 1937 nos Jardins, em São Paulo. De pais alemães e de uma família de intelectuais, se interessou pelo mundo do teatro quando foi chamada para fazer uma peça onde só tinha uma fala. Como conseguiu um papel sem ter preparo cênico? Sua beleza. Era o que realmente atraía, pois era uma jovem muito bonita. Mas Geórgia não se acomodou e foi em busca de seu aperfeiçoamento cênico e logo vieram mais peças, novelas, etc. Só na Rede Globo ela fez várias, e sempre com papéis fortes. As vilãs que fazia estremeciam a terra, chegou até a ser agredida na rua, devido ao sucesso de uma de suas personagens mais pervesas. Um dado curioso é que ela foi a primeira atriz a protagonizar um beijo gay na história da TV brasileira em 1963 no teleteatro da TV Tupi, escandalizando assim a sociedade da época, no papel de uma professora lésbica.

No cinema atuou nas pornochanchadas, filmes de dramas eróticos de sucesso muito conhecidos nos anos 70.
Para a Revista Flash chegou a declarar: “Não tenho mágoa nenhuma, trabalhei muito, este ano sai minha biografia pela Imprensa Oficial, ganhei o Roquete Pinto e todas as homenagens que uma atriz pode ter. Acabei de voltar da Europa e Leste Europeu onde comemorei meus 70 anos e revi minha família alemã. Adoro trabalhar e aceito e aguardo os convites. Estou feliz”.


A atriz faleceu hoje, sábado dia 29 de janeiro em São Paulo de infecção generalizada. Ela sofria de mal de Alzheimer e estava internada no Hospital Sancta Maggiore, no Paraíso, zona sul da capital, desde a última terça-feira (25).


Filmografia:
- `Mord in Rio´ (Noites Quentes de Copacabana – 1963), de Horst Hãchler;
- `Quatro Brasileiros em Paris´ (1965), de Geraldo Vietri;
- `Corisco, O Diabo Loiro´ (1969), de Carlos Coimbra;
- `A Super Fêmea´ (1973), de Aníbal Massaini Neto;
- `O Exorcismo Negro´ (1974), de José Mojica Marins;
- `O Sexo mora ao lado´ (1975), de Ody Fraga;
- ´Chão Bruto´ (1976), de Dionísio Azevedo;
- `Sexo, sua única arma´ (1981), de Geraldo Vietri;
- `O Médium´ (1983), de Paulo Figueiredo;
- `Os Trapalhões na Terra dos Monstros´ (1989).

Outras fontes muito interessantes:

"Abraços Partidos", Espanha, 2009.

Ficha Técnica:
Título original: Los Abrazos Rotos
Lançamento: 2009 (Espanha)
Direção: Pedro Almodóvar
Duração: 128 min
Gênero: Drama
Elenco:
Lluís Homar (Mateo Blanco / Harry Caine)
Blanca Portillo (Judit García)
José Luis Gómez (Ernesto Martel)
Tamar Novas (Diego)
Rubén Ochandiano (Ray X)
Marta Aledo (Maribel)
Yuyi Beringola (Recepcionista do Cinearte)
Lola Dueñas (Leitora de lábios)

Sinopse: Em um trágico acidente de carro, o cineasta Mateo Blanco (Lluís Homar) perde sua visão e sua amada, Lena (penélope Cruz). Já que não pode mais exercer sua profissão, ele passa a sobreviver com a ideia de que Mateo Blanco morreu ao lado de sua paixão e troca sua identidade para Harry Caine, um homem cuja força de trabalho está envolta no universo literário. Quatorze anos se passaram e Caine, agora, vive graças aos roteiros que escreve com a ajuda de sua antiga e fiel diretora de produção e de Diego, filho dela, que se torna secretário, datilógrafo e guia do escritor.








Meu comentário: Gostaria de compartilhar duas críticas que li, uma no Estadão e outra da Revista Bravo, para quem quer compreender de fato esse filme, o que escreveram esses jornalistas foi algo perfeito.
Para o público em geral habituado com os filmes de Almodóvar, deve pensar que realmente ele "errou a mão" quando fez este, de fato, o final fica sem conclusão, pois é o que parece. Há cenas que são realmente desnessárias, que poderiam ficar em "cenas excluídas". Não havia necessidade de mostrar o filme em que atuou a Lena (Penélope Cruz), talvez pudesse ter parado no exato momento em que uma imagem sua aparece na tela.
A figura de destaque sem dúvida nesse filme é a Penélope Cruz, os marmajos devem babar em todas as cenas em que protagoniza, nada de galãs e de cenas extremamente ousadas. Enfim, é só um filme para assitir por curiosidade.

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Almodóvar I

A informação que trago hoje foi publicada este mês em um site português de cinema. O próximo projeto do cineasta espanhol Pedro Almodóvar será a cinebiografia da cantora italiana Mina Anna Mazzini, ou simplesmente Mina . Muito mais conhecida nos anos 60 na Itália, Mina quebrou tabus na tradicional sociedade romana, que a considerava fora do padrões. O que teria feito de tão fora da linha? Apenas teve um filho com um homem casado, fato que a excluiu da TV italiana e da rádio em 1963. Dizem que suas músicas tinham como tema religião, cigarro e sexo. Ao que parece Marisa Paredes viverá a Mina, segundo a fonte.

Para ler o texto original clique aqui

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Pais de primeira viagem à bordo





O filhinho ou filhinha do casal Javier Bardem e Penélope Cruz nasceu neste fim de semana. Mas o feliz casalzinho mantém toda a discrição possível.
Matérias legais sobre o assunto:

John Herbert

John Herbert Buckup nasceu em São Paulo, 17 de maio de 1929. Foi um ator, diretor e produtor brasileiro. Em alguns trabalhos, foi creditado como Johnny Herbert. Foi casado com a atriz Eva Wilma entre 1955 e 1976. Descendente de alemães tanto pelo lado materno como pelo paterno, Herbert chegou a se formar em Direito e trabalhar no Departamento de Patentes de uma grande empresa mas, após seis meses, desistiu e voltou para a carreira de ator. Possui um currículo extenso de trabalhos na televisão, fez séries, dirigiu, atuou. No cinema brasileiro foram mais de 60 filmes contracenando com atores como Oscarito, Paulo Autran, Grande Otelo, Jardel Filho e Cacilda Becker. Herbert sofria de enfisema pulmonar e morreu nesta quarta-feira em São Paulo aos 81 anos.





Filmografia:

Como ator:
1998 - Drama Urbano
1998 - A Hora Mágica
1991 - Per Sempre
1987 - A Menina do Lado
1986 - As Sete Vampiras
1985 - Made in Brazil.... episódio "Um Milagre Brasileiro"
1985 - Os Bons Tempos Voltaram: Vamos Gozar Outra Vez
1984 - Jeitosa, um Assunto Muito Particular
1982 - Retrato Falado de uma Mulher Sem Pudor
1982 - Deu Veado na Cabeça
1982 - As Aventuras de Mário Fofoca
1982 - Amor de Perversão
1982 - Tessa, a Gata
1981 - O Torturador
1980 - O Inseto do Amor
1980 - Bacanal
1980 - Ariella
1980 - O Gosto do Pecado
1979 - O Caçador de Esmeraldas
1978 - Meus Homens, Meus Amores
1978 - A Santa Donzela
1976 - O Quarto da Viúva
1976 - Já Não se Faz Amor Como Antigamente
1975 - Cada um Dá o que Tem
1975 - O Sexo Mora ao Lado
1974 - Delícias da Vida
1973 - Nem Santa, nem Donzela
1973 - A Super Fêmea
1971 - O Capitão Bandeira contra o Dr. Moura Brasil
1970 - Em Cada Coração, um Punhal.... episódios "Transplante de Mãe" e "O Filho da Televisão"
1970 - A Guerra dos Pelados
1970 - A Arte de Amar Bem.... episódio "A Garçonière de meu Marido"
1970 - O Palácio dos Anjos
1970 - Cleo e Daniel
1969 - Helga und die Männer - Die Sexuelle Revolution
1969 - Corisco, o Diabo Loiro
1969 - O Cangaceiro Sanguinário
1968 - Bebel, Garota Propaganda
1967 - O Caso dos Irmãos Naves
1966 - As Cariocas
1966 - Toda Donzela Tem um Pai que É uma Fera
1964 - Der Satan mit den Roten Haaren
1963 - Gimba, Presidente dos Valentes
1962 - Copacabana Palace
1962 - Assassinato em Copacabana
1961 - Por um Céu de Liberdade
1961 - Girl in Room 13
1959 - Maria 38
1958 - E o Espetáculo Continua
1958 - Alegria de Viver
1958 - A Grande Vedete
1957 - Love Slaves of the Amazons
1957 - Dioguinho
1957 - Rio Fantasia
1954 - Floradas na Serra
1954 - O Petróleo é Nosso
1954 - Candinho
1954 - Matar ou Correr
1954 - A Outra Face do Homem
1953 - Uma Pulga na Balança
Como diretor:
1985 - Os Bons Tempos Voltaram: Vamos Gozar Outra Vez
1982 - Tessa, a Gata
1980 - Ariella
1976 - Já Não se Faz Amor Como Antigamente.... episódio "O Noivo"
1975 - Cada um Dá o que Tem.... episódio "Cartão de Crédito"
Como produtor:
1976 - Já Não se Faz Amor Como Antigamente
1975 - Cada um Dá o que Tem
1968 - Anuska, Manequim e Mulher
1966 - Toda Donzela Tem um Pai que É uma Fera

Almodóvar II


Diretor de arte vende peças usadas em cenários dos filmes de Almodóvar

O diretor artístico de vários filmes de Almodóvar, está vendendo sua coleção de objetos que marcaram uma época do cinema espanhol.

São mais de 6 mil peças de todo tipo, muitas delas únicas: cadeiras, mesas, lâmpadas, papel pintado, baixelas, mobília e elementos decorativos criados entre as décadas de 50 e 80 e selecionados durante anos pelo diretor.

Fonte: Folha Uol


quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Almodóvar IIl

Antonio Banderas e Elena Anaya em novo filme de Pedro Almodóvar: "La piel que habito".



O diretor espanhol Pedro Almodóvar terminou de rodar "La Piel Que Habito", um projeto cinematográfico que descreve um intenso drama e no qual se reencontra com Antonio Banderas mais de 20 anos depois de "Ata-me".
"Terminei de rodar 'La Piel Que Habito' e já começamos a pré-produção. Agora que já assisti, posso falar que o filme é um drama intenso que às vezes se inclina pelo 'noir', às vezes pela ficção científica, e outras pelo terror", indicou Almodóvar através de uma nota de imprensa distribuída nesta sexta-feira pela produtora.
O cineasta afirmou que seus filmes "sempre foram difíceis de classificar em gênero", já que costuma misturar vários e não respeita "todas as regras" quando um deles predomina sobre os demais.
"La Piel Que Habito", inspirado no romance "Tarântula" do francês Thierry Jonquet, narra a história do doutor Ledgard (Banderas), um eminente cirurgião plástico que quer criar uma nova pele graças aos avanços do tratamento celular.
O diretor de "Tudo Sobre minha Mãe" apontou em alguma ocasião que se trata de uma história de terror, mas sem sustos.

Ao lado de Antonio Banderas está Elena Anaya, Marisa Paredes, Jan Cornet e Roberto Álamo.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

"Plata Quemada", Argentina, 2000.




Ficha Técnica:
Título original: Plata Quemada
Duração: 02 hs 05 min
Ano: 2000
País: Argentina
Gênero: Drama
Direção: Marcelo Piñeyro
Roteiro: Marcelo Figueiras e Marcelo Piñeyro, baseado em livro de Ricardo Piglia
Produção: Oscar Kramer
Estúdio: Oscar Kramer S.A. / Cuatro Cabezas S.A. / Estudios Darwin / Romikin S.A. / Patricio Tobal / Editorial Capayán / Fundación Octubre / Ibermedia Program / Instituto Nacional de Cine y Artes Audiovisuales / Mandarin Films S.A. / Punto B.S.R.L. P
Distribuidora: Gativideo / Filmes do Estação
Produção executiva: Diana Frey (na pré-produção na Argentina) e José Sánchez Varela (no Uruguai)
Co-produção: Gerardo Herrero, Mariela Besuievsky, Mario Pergolini, Diego Guebel, Ana Aizenberg e José Sánchez Varela
Direção de produção: Margarita Gómez
Assistente de Direção: Raúl Rodríguez Peila
Fotografia: Alfredo F. Mayo
Câmera: Alfredo F. Mayo
Direção de arte: Jorge Ferrari e Juan Mario Roust
Vestuário: Cecilia Carini
Montagem: Juan Carlos Macias
Música: Osvaldo Montes
Som: Carlos Abbate e José Luis Díaz
Som: Fabián Ayala


Elenco:
Leonardo Sbaraglia como El Nene
Eduardo Noriega como Ángel
Pablo Echarri como El Cuervo
Leticia Brédice como Giselle
Ricardo Bartis como Fontana
Dolores Fonzi como Vivi
Carlos Roffé como Nando
Daniel Valenzuela como Tabaré
Héctor Alterio como Losardo
Claudio Rissi como Relator
Luis Ziembrowsky como Florian Barrios
Harry Havilio como Carlos Tulian
Roberto Vallejos como Parisi
Adriana Varela como Cantante Cabaret







Sinopse: Angel (Eduardo Noriega) e Nene (Leonardo Sbaraglia) são dois bandidos inseparáveis conhecidos no meio como "os gêmeos". Até que Fontana (Ricardo Bartis) lhes propõe um novo golpe: assaltar o caminhão que transporta 7 milhões dos pagamentos da cidade de San Fernando. Tanto Angel quanto Nene aceitam a proposta, para fugir do tédio e superar a crise que existe entre eles naquele momento. Porém, o que parecia ser um trabalho fácil acaba se tornando um verdadeiro massacre. Fontana, Angel e Nene decidem fugir para o Uruguai, para evitar que sejam mortos pelos policiais argentinos, que estão sedentos por vingança. Lá eles se escondem em um apartamento emprestado por Losardo (Héctor Alterio), um mafioso local, onde esperam a chegada de novos documentos fraudados que permitam que eles viajem para o Brasil. Mas quanto mais os documentos demoram a chegar mais a tensão entre os três cresce, chegando a níveis insuportáveis.


Curiosidades:
Prêmios:
Festival de Havana: Melhor Cinematografia, Alfredo F. Mayo;
Melhor Som, Carlos Abbate e José Luis Díaz; 2000.
Prêmio Goya ao melhor filme estrangeiro de língua espanhola (2000), Marcelo Piñeyro, Argentina; 2001.
Glitter Awards: Gay Film Festivals, Marcelo Piñeyro; 2002.




Meu comentário: O filme é uma adaptação do livro de Ricardo Piglia que leva o mesmo título. Claro, baseado em uma história real que aconteceu na Argentina em 1965. Até hoje foram guardados alguns dos objetos do dia em que a polícia cercou o prédio, inclusive os inúmeros furos na porta do apartamento onde estavam os bandidos, lembrando um queijo suíço. Eles prefiriram queimar o dinheiro a render-se. Para escrever a novela Ricardo Piglia, escritor argentino, fez inúmeras investigações tendo acesso aos documentos daquela época. O que pode ser contado como tudo aconteceu foi realmente fato, mas com algumas pitadas de ficção.
A escolha do elenco não poderia ser melhor, as interpretações foi o ponto forte deste filme, destacando: Leonardo Sbaraglia, Eduardo Noriega, Héctor Alterio, Pablo Echarri e Letícia Brédice; A trilha sonora também é boa: o instrumental do tango "Vida Mía" que toca na abertura e que introduz a história de amor entre Angel (Eduardo Noriega) e Nene (Leonardo Sbaraglia) é o que traz o ar sentimental e arrebatador daquele envolvimento tão atormentado e ao mesmo tempo tão verdadeiro. Há cenas que são inesquecíveis como a da fumaça do cigarro nos lábios de Nene no banheiro da Constitución e a cena final, mais tocante impossível. O foco da história se concentra no amor inquestionável dos "Gêmeos" Angel e Nene; Se não houvesse esse algo a mais a emoção se limitaria à adrenalina dos tiros trocados no apartamento da Giselle (Letícia Brédice). Para mim ele não recebe o rótulo de filme Gay, mas de uma história que existiu e alguém teve que contar.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

O por trás das câmeras de "Plata Quemada"



As fotos são dos principais atores do filme "Plata Quemada" (2000), todos juntos ao alto com Marcelo Piñeyro, o diretor em breves momentos de pausa nas ruas de Buenos Aires. Na foto abaixo: Leonardo Sbaraglia, Pablo Echarri e Letícia Brédice.

domingo, 23 de janeiro de 2011

Sala Latina recebe mais um selo!!!

Acabo de ganhar este selo da minha amiga blogueira Márcia Moreira. ¡Muchas gracias chica!
A Márcia é quem escreve o blog Clássicos não, antigos. Ela informou em seu blog que quem o recebesse teria que responder a um breve questionário e indicar mais 15 blogs que considerasse muito. Bem... aqui vou eu:
Nome: M.
Uma Música: "Wave" (Tom Jobim)
Humor: Entre o normal, normalzinho e o palhaço.
Uma cor: Preto
Uma estação: Verão
Como prefere viajar: Sozinha ou em boa companhia
Um seriado: Bones
Frase e/ou palavra mais dita por você: "Depois de um longo e tenebroso inverno".
Meus blogs contemplados aí vai:
Bom, pessoal venham pegar seu selo! E... muito obrigada mais uma vez Márcia!

sábado, 22 de janeiro de 2011