Victoria Abril

Victoria Abril, nome pelo qual é conhecida Victoria Mérida Rojas, nasceu em Madrid, no dia 4 de julho de 1959. Aos sete anos começou a estudar balé, e ganhou popularidade no início dos anos 70 com a sua participação em um programa de TV de sucesso: "Un, dos, três”. Seu debut foi na série de TV "Los libros" em 1974, no episódio: “La bien plantada”. Em 1975 ele estreou no filme de Francisco Lara Palop,"Obsesión". Então fez "Cambio de sexo" (1976), de Vicente Aranda, e com este diretor fez vários filmes de grande importância para sua carreira. Naquele mesmo ano começou a trabalhar regularmente em França e na Itália (mais de 60 filmes rodados). Durante essa década também apareceu em "Robin y Marian" (1976), "El puente" (1977), " El hombre que supo amar" (1978).
Em 1977 ela se casou com Gustavo Arturo Laube, de quem se divorciou em 1982, ano em que se mudou para a França (onde vive). Após a separação também iniciou um longo relacionamento com o cineasta Gerard de Battista, com quem teve dois filhos (Martin e Felix). Em seguida, começou um relacionamento com o produtor francês Pierre Edelman.
Obteve o sucesso cinematográfico com o filme "A menina com a calcinha de ouro" (1979), de Bigas Lunas. Nos anos 80 destacou-se como protagonista no cinema em: "La colmena" (1982), "Asesinato en el comité central" (1982), "La luna en el callejón" (1983), "Las bicicletas son para el verano" (1984), "La noche más hermosa" (1984), "La última solución" (1984), "Max, mi amor" (1986), "Tiempo de silencio" (1986), "El Lute: Camina o Revienta" (1987), "Batôn Rouge" (1988) y "Si te dicen que caí" (1989).
Em 1987 recebe o prêmio de melhor atuação feminina no Festival de Cinema de San Sebastián por El Lute: camina o revienta.
Na década de noventa obteve mais sucesso atuando nos filmes de Pedro Almodóvar, entre eles: -"¡Átame!" (1990), "Tacones lejanos" (1991) e "Kika" (1993)-, por este último conseguiu trabalhar nos Estados Unidos, mas eum um filme menor em Hollywood, a comédia "Jimmy Hollywood" (1994). E ainda fez, "Amantes" (1991), "Intruso" (1993) e "Libertarias" (1996).
Entre seus últimos trabalhos se destacam: "Sin noticias de Dios" (2001) - de Agustín Díaz Yanes, pelo qual foi indicada ao Goya - e "El séptimo día" (2004). Além de sua bem sucedida carreira como atriz, Victoria Abril começou a trabalhar como cantora, ao editar o álbum "Putcheros do Brasil" (2005). Se trata de um disco de clássicos da bossa nova, o gênero musical que ela mais gosta, no qual a "nova artista" canta umas dez canções do melhor do Brasil.