Cinema Latino

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Ruy Guerra (Filmografia)

1954: Quand le soleil dort (Quando o sol dorme). Diretor e roteirista.
1957: S.O.S. Noronha. Ator.
1962: Os cafajestes. Diretor e roteirista.
1962: Os mendigos. Montador e ator.
1964: Os fuzis. Diretor e roteirista.
1968: Balada de página três. Roteirista.
1968: Benito Cereno. Ator.
1969: Ternos caçadores. Diretor e roteirista.
1970: Os deuses e os mortos. Diretor e roteirista.
1970: O senhor do tempo. Ator.
1972: Os sóis da ilha de Páscoa. Ator.
1972: Aguirre, der Zorn Gottes. Ator.
1975: As aventuras de um detetive português. Roteirista.
1976: A queda. Diretor, roteirista, compositor e ator.
1980: Mueda, memória e massacre. Diretor e diretor de fotografia.
1981: Histoires extraordinaires: la lettre volée. Diretor e roteirista.
1983: Eréndira. Diretor.
1986: Ópera do malandro. Diretor, roteirista e produtor.
1988: Fábula de la bella Palomera. Diretor, roteirista e produtor.
1989: Kuarup. Diretor, roteirista e produtor.
1992: Me alquilo para soñar (telessérie). Diretor e roteirista.
1997: Posta restante. Roteirista.
2000: Monsanto. (TV) Diretor.
2000: Estorvo. Diretor, roteirista e produtor.
2004: Portugal S.A.. Diretor.
2004: O veneno da madrugada. Diretor e roteirista.
2005: Casa de areia. Ator.

domingo, 30 de maio de 2010

Leila Diniz

Leila Roque Diniz nasceu em Niterói no dia 25 de março de 1945. Formou-se em magistério e foi ser professora do jardim de infância no subúrbio carioca. Aos dezessete anos, conheceu seu primeiro amor, o cineasta Domingos de Oliveira e casou-se com ele. O relacionamento durou apenas três anos. Foi nesse momento que surgiu a oportunidade de trabalhar como atriz. Primeiro estreou no teatro e logo depois passou a trabalhar na TV Globo, atuando em telenovelas. Mais tarde, casou-se com o cineasta moçambicano Ruy Guerra, com quem teve uma filha, Janaína. Participou, ao todo, de quatorze filmes, doze telenovelas e várias peças teatrais.

Leila Diniz quebrou tabus de uma época em que a repressão dominava o Brasil, escandalizou ao exibir a sua gravidez de biquíni na praia. Considerada uma mulher à frente de seu tempo, ousada e que detestava convenções. Foi invejada e criticada pela sociedade machista das décadas de 1960 e 1970. Era malvista pela direita opressora, difamada pela esquerda ultra-radical e tida como vulgar pelas mulheres da época. Leila falava de sua vida pessoal sem nenhum tipo de vergonha ou constrangimento.
Perseguida pela polícia política, Leila se esconde no sítio do colega de trabalho e apresentador Flávio Cavalcanti, se tornando jurada do programa deste, no momento em que é acusada de ter ajudado militantes de esquerda. Alegando razões morais, a TV Globo, do Rio de Janeiro, não renova o contrato de atriz. De acordo com Janete Clair, não haveria papel de prostituta nas próximas telenovelas da emissora.
Meses depois, Leila reabilita o teatro de revista, e começa uma curta e bem sucedida carreira de vedete. Estrelando a peça tropicalista Tem banana na banda, improvisando a partir dos textos escritos por Millôr Fernandes, Luiz Carlos Maciel, José Wilker e Oduvaldo Viana Filho. Recebe de Virgínia Lane o título de Rainha das Vedetes. No carnaval de 1971, é eleita Rainha da Banda de Ipanema por Albino Pinheiro e seus companheiros.

Morreu num acidente aéreo, vôo JAL471, da Japan Airlines, no dia 14 de junho de 1972, aos 27 anos, no auge da fama, quando voltava de uma viagem feita para a Austrália.
Sua amiga, a atriz Marieta Severo e o compositor e cantor Chico Buarque de Hollanda cuidaram da filha de Leila Diniz e Ruy Guerra, durante muito tempo; até o pai da criança ter condições de assumir a filha, Janaína Diniz Guerra.
Um cunhado advogado se dirigiu a Nova Délhi, na Índia, local do desastre, para tratar dos restos mortais da atriz. Acabou encontrando um diário onde continha diversas anotações e uma última frase, que provavelmente estava se referindo ao acidente: “Está acontecendo alguma coisa muito es....”
Leila Diniz, A Mulher de Ipanema, defensora do amor livre e do prazer sexual é sempre lembrada como símbolo da revolução feminina, que rompeu conceitos e tabus por meio de suas ideias e atitudes. Assim escreveu sobre ela Carlos Drummond de Andrade: "Sem discurso nem requerimento, Leila Diniz soltou as mulheres de vinte anos presas ao tronco de uma especial escravidão."


Fonte: Wikipédia

sábado, 29 de maio de 2010

Lucélia Santos

Lucélia Santos em recente homenagem na Itália
A atriz e cineasta Maria Lucélia dos Santos, nasceu em Santo André (São Paulo) no dia 20 de maio de 1957. Filha de Maurílio Simões dos Santos e de Maria Moura dos Santos. Estreou no teatro aos catorze anos, na peça infantil Dom Chicote Mula Manca e seu fiel companheiro Zé Chupança. Após fazer um curso de teatro com Eugênio Kusnet, participou da montagem de Godspell, no Rio de Janeiro. Em seguida participou de Rock Horror Show e da peça Transe no 18. Foi então que Gilberto Braga e Herval Rossano a convidaram para estrear a telenovela Escrava Isaura. O sucesso de Escrava Isaura, que estreou em 11 de outubro de 1976, foi gigantesco, projetando a carreira de Lucélia Santos internacionalmente de forma definitiva. Com a novela viajou para vários países como Rússia, Polônia e China. Em 1985 ganhou o prêmio "Águia de Ouro", oferecido pela primeira vez a uma artista estrangeira pela população chinesa atráves do voto direto. Escrava Isaura é o produto mais dublado e exibido no gênero telenovela do mundo segundo uma pesquisa do programa americano Good Morning America.

Com o filho, o ator Pedro Neschling


Em 1980, rompendo com a imagem de "namoradinha do Brasil", posou nua para a revista Playboy, numa atitude tida como ousada pela mudança que representou na sua imagem. A edição de abril de 1980 da revista vendeu extremamente bem.
Mas foi no cinema que rompeu realmente com o estigma. Foi Nelson Rodrigues que desejou a atriz para o filme Bonitinha, mas ordinária e, mesmo sabendo que o filme era ousado, ainda mais para a época, Lucélia aceitou.
Lucélia Santos participou depois de diversos filmes, quase todos baseados em obras do dramaturgo Nelson Rodrigues como Engraçadinha e Álbum de família, que a transformaram em uma musa rodriguiana.
Posteriormente, Lucélia voltaria a ser capa da revista Playboy por uma segunda vez, em 1981, para promover o filme Luz del Fuego.
Lucélia também fez diversas outras telenovelas de grande sucesso, como Locomotivas, Feijão Maravilha, Água Viva, Guerra dos Sexos e Vereda Tropical, além do seriado Ciranda Cirandinha e da minissérie Meu Destino é Pecar, outra obra de baseada em Nelson Rodrigues.
Foi casada com o maestro John Neschling, com quem tem um filho, Pedro Neschling, que também é ator.
Com a fama internacional conquistada com a novela Escrava Isaura, visitou, como convidada, vários países e inclusive integrou comitiva de Presidentes da República. Com Fernando Henrique Cardoso esteve na China, onde foi efusivamente recepcionada pelo primeiro-ministro Deng Xiao Ping.
Um de seus fãs mais ardorosos é Fidel Castro. Na coleção de vídeos do líder cubano, ocupa lugar de destaque uma fita VHS do filme Luz del Fuego.
Depois da Independência de Timor-Leste, em 2001, Lucélia Santos realizou um documentário sobre este novo país, Timor Lorosae - O Massacre Que o Mundo Não Viu, que foi censurado no 8º Festival Internacional de Cinema de Jacarta.

Fonte: IMDB e Wikipédia

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Lucélia Santos (Filmografia)

2010 - Lula, o filho do Brasil (Professora)
2008 - Um Amor do Outro Lado do Mundo (Luiza)
2003 - O Ovo
2001 - 3 Histórias da Bahia
1993 - Vagas Para Moças de Fino Trato (Lúcia)
1989 - Kuarup (Lídia)
1986 - As Sete Vampiras (Elisa Machado)
1986 - Baixo Gávea (Clara)
1985 - Fonte da Saudade (Bárbara / Guida / Alba)
1982 - O Sonho Não Acabou (Lucinha)
1982 - Luz del Fuego (Luz del Fuego)
1981 - Álbum de Família (Gloria)
1981 - Engraçadinha (Engraçadinha)
1981 - Bonitinha, mas Ordinária (Maria Cecília)
1976 - Paranóia (Lúcia Riccelli)
1976 - Já Não Se Faz Amor Como Antigamente
1976 - O Ibraim do Subúrbio
1976 - Um Brasileiro Chamado Rosaflor

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Famosas e conhecidas frases de Leila Diniz

Ela foi a atriz carioca mais polêmica do século XX, desafiou as convenções em pleno período da ditadura militar. Tinha a fama de desbocada, era muitas vezes criticada por sua voraz sinceridade. Amava a vida, os homens, foi símbolo sexual e porta-voz da liberdade feminina. Ela era Leila Diniz!






"Você pode muito bem amar uma pessoa e ir para cama com outra. Já aconteceu comigo”.


“Quebro a cara toda hora, mas só me arrependo do que deixei de fazer por preconceito, problema e neurose”.



“Não morreria por nada deste mundo, porque eu gosto realmente é de viver. Nem de amores eu morreria, porque eu gosto mesmo é de viver de amores”.



“Eu posso dar para todo mundo, mas não dou para qualquer um”.



“Cafuné na cabeça, malandro, eu quero até de macaco”.



“Viver, intensamente, é você chorar, rir, sofrer, participar das coisas, achar a verdade nas coisas que faz. Encontrar em cada gesto da vida o sentido exato para que acredite nele e o sinta intensamente”.



"A mulher brasileira deveria ir menos ao psicanalista e mais ao ginecologista".


“Sempre andei sozinha. Me dou bem comigo mesma”.


“Eu trepo de manhã, de tarde e de noite”.


“Todos os cafajestes que conheci na vida são uns anjos de pessoas”.


“Eu durmo com todo mundo! Todo mundo que quer dormir comigo e todo mundo que eu quero dormir”.


“Só quero que o amor seja simples, honesto, sem os tabus e fantasias que as pessoas lhe dão”.


“Não sou contra o casamento. Mas, muito mais do que representar ou escrever, ele exige dom”

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Viúva de Glauber Rocha terá direito a pensão do Estado

A reunião da 37ª Caravana da Anistia do Ministério da Justiça, realizada hoje, em Salvador, decidiu por unanimidade conceder reparação econômica ao cineasta baiano Glauber Rocha, como forma de anistia política, conforme pleiteado pela família do artista, falecido há 29 anos. A indenização se deve à perseguição e exílio políticos que sofreu no período da ditadura militar. Conforme a decisão dos quatro conselheiros que apreciaram o processo, a beneficiada é a viúva de Glauber, Paula Gaettan, que passa a ter direito a uma pensão mensal no valor de R$ 2 mil, além de uma indenização retroativa a 2001, estimada em R$ 234 mil.

O julgamento do processo se realizou no Teatro Vila Velha, no centro da cidade. O processo foi iniciado pela filha do cineasta, Paloma Rocha, em 2006. Segundo os autos, Glauber Rocha foi alvo de perseguição e censura por causa da criação de seus filmes, na década de 60. Defendendo a concessão da indenização, o ministro da Cultura, Juca Ferreira, destacou a importância da produção de Glauber para a cultura brasileira. Ressaltou também as dificuldades enfrentadas pelo cineasta durante o período do exílio - na década de 70, por ocasião do recrudescimento do regime militar - quando esteve impedido do exercício da sua atividade artística no Brasil.
Durante a sessão, que foi aberta ao público, foram exibidas cenas de filmes que notabilizaram o cineasta baiano, além da realização de um ato do Bando de Teatro Olodum, que faz parte do Vila Velha. Glauber Rocha nasceu na cidade de Vitória da Conquista, sudoeste baiano, em março de 1939. Começou suas atividades artísticas, com audiovisual em 1959, embora tenha iniciado os estudos superiores na Faculdade de Direito da Bahia. Pouco tempo depois, porém, desistiu do Direito para dedicar-se à atividade jornalística, com foco no cinema.
Entre os seus filmes mais conhecidos estão "Deus e o Diabo na Terra do Sol" (1964), "Terra em Transe" (1967) e "O Dragão da Maldade contra o Santo Guerreiro" (1969). Gláuber morreu em agosto de 1981, vítima de septicemia, no Rio de Janeiro.

Fonte: Yahoo Notícias


Zezé Macedo

Zezé Macedo, ou melhor, Maria José Macedo nasceu em Capivari, atual cidade fluminense de Silva Jardim (RJ) no dia 6 de maio de 1916. Ainda muito criança já atuava, sua estréia no palco de um teatro foi aos 5 anos de idade, com o papel principal na peça infantil “As Pastorinhas”, mas aos 15 anos desistiu da aventura de atuar, para se casar com o mecânico Alcides Manhães, mas retomou a carreira artística quando seu filho único morreu, apenas com 1 ano de idade. Passando a trabalhar na década de 1940 na Rádio Tamoyo no Rio de Janeiro como secretária de Dias Gomes, a seguir firmou seu tipo cômico nesta mesma rádio, no programa “Lar doce Lar”. Não demorou muito e conseguiu uma chance para recitar poemas aos domingos na rádio. Ainda na sua terra natal, Rio de Janeiro, estreou como profissional no teatro de revistas da Companhia de Walter Pinto. Redigiu e leu no rádio (1944) crônicas sobre a participação brasileira na Segunda Guerra Mundial.
Atuou também durante cinco anos na Rádio Nacional. Os papéis cômicos eram o seu forte e foi chamada pela TV Tupi para ser uma criadinha divertida na novela "Eu, a Mulher e os Filhos".
Logo não demorou a se tornar uma das principais estrelas do cinema nacional, tendo estreado com "O Petróleo é Nosso", de Watson Macedo, em 1954, onde fazia uma doméstica. Em "De Vento em Popa" (1957), seu filme favorito, ela deixou de ser a empregadinha para usar jóias caríssimas, roupas extravagantes e cantar trechos de ópera, na pele de uma socialite perseguida por Oscarito. Zezé Macedo já havia feito em sua carreira artística personagens diversos. Ela passou a ser considerada por Oscarito a melhor comediantes do Brasil e ganhou do amigo Grande Otelo o apelido de “Charles Chaplin de saias”. Sim, as chanchadas da Atlântida lhe trouxeram fama.


Foram 108 participações cinematográficas ao longo de sua carreira, uma de suas últimas aparições na telona foi em "As Sete Vampiras", de Ivan Cardoso. Apesar da maioria de seus personagens ser as mulheres feias e as criadas, ela não deixou de ser o maior mito do cinema nacional.
Seu segundo casamento foi com o cantor da Companhia Gomes Leal ,Victor Zambito. Estiveram juntos 38 anos e não tiveram filhos. Zezé dedicou-se ainda à poesia, com quatro livros publicados, um deles, "A Menina do Gato" (1997), que foi o primeiro livro editado pelo Sindicato dos Artistas.
Era desde 1965 contratada da Rede Globo onde atuou em diversos programas humorísticos, entre eles: "Os Trapalhões", "Viva o Gordo", "Chico Anysio Show" sendo um de seus papéis mais conhecidos, a "Dona Bela" da "Escolinha do Professor Raymundo", na TV Globo, no qual imortalizou o bordão "Só pensa… naquilo!". Outra personagem muito conhecida era a “Biscoito” do “Chico Anysio Show”.
Pequena, franzina, de olhos grandes e expressão debochada, no cinema consagrou-se com personagens como a empregada ignorante, a caipira falastrona e a mulher rejeitada pela carência de atributos físicos.
Faleceu no dia 8 de outubro de 1999 aos 85 anos, vítima de uma hemorragia cerebral, seu corpo foi cremado no cemitério São Francisco Xavier, no Rio de Janeiro, e as cinzas jogadas no jardim do prédio onde morava.

terça-feira, 25 de maio de 2010

Zezé Macedo (Filmografia)


Filmografia:
O Escorpião Escarlate (1990) .... governanta
Fogo e Paixão (1988)
Natal da Portela (1988)
O Casamento dos Trapalhões (1988)
O Diabo na Cama (1988) .... prostituta
As Sete Vampiras (1986) .... Rina
O Rei do Rio (1985)
Os Bons Tempos Voltaram: Vamos… (1985) .... avó
Etéia (1983) .... Etéia
A Virgem Camuflada (1979)
O Erótico Virgem (1978)
Secas e Molhadas (1977)
As Eróticas Profissionais (1977)
Ele, Ela, Quem? (1977)
Sete Mulheres Para Um Homem Só (1976)
Gordos e Magros (1976) .... Virgem Maria
Pedro Bó, o Caçador de Cangaceiros (1976)
Com as Calças na Mão (1975) .... moribunda
O Monstro de Santa Teresa (1975)
O Padre Que Queria Pecar (1975)
As Loucuras de um Sedutor (1975)
Robin Hood, O Trapalhão da Floresta (1974)
Onanias o Poderoso Machão (1974)
Oh Que Delícia de Patrão (1974)
As Mulheres Que Fazem Diferente (1974)
Tati, A Garota (1973)
Salve-se Quem Puder (1973)
Os Mansos (1973)
Como É Boa Nossa Empregada (1973) .... patroa
Mais ou Menos Virgem (1973)
Os Monstros de Babaloo (1971)
Macunaíma (1969)
As Cariocas (1966)
Lana - Königin der Amazonen (1964)
O Santo Módico (1964)
Três Colegas de Batina (1962)
Minervina Vem Aí (1960) .... Melita
Cala a Boca, Etelvina (1960) .... Pancrácia
Virou Bagunça (1960) .... Biluca
Dona Xepa (1959)
Esse Milhão é Meu (1959) .... Augusta
O Homem do Sputnik (1959) .... Cleci
O Camelô da Rua Larga (1958) .... Possidônia
Aguenta o Rojão (1958)
E o Espetáculo Continua (1958) .... Prudência
É de Chuá (1958) .... Biluca
A Grande Vedete (1958) .... Fifina
De Vento em Popa (1957) .... Madame Frou-Frou
Treze Cadeiras (1957)
Rio Fantasia (1957)
Rico Ri à Toa (1957)
Maluco por Mulher (1957)
Garotas e Samba (1957) .... Inocência
Tem Boi na Linha (1957)
Quem Sabe, Sabe! (1956)
Tira a Mão Daí! (1956)
Trabalhou Bem, Genival (1955)
Carnaval em Marte (1955) .... Justina
Sinfonia Carioca (1955) .... Faustina
O Feijão É Nosso (1955)
O Petróleo É Nosso (1954)

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Série Autógrafos

Aurora Miranda
Libertad Lamarque

Carmen Santos

Javier Bardem declara seu amor a Penélope Cruz em Cannes

O ator espanhol Javier Bardem, premiado ontem no Festival de Cannes como Melhor Ator junto ao italiano Elio Germano, declarou em público seu amor à atriz Penélope Cruz, presente na entrega de prêmios: "À minha amiga, minha companheira, meu amor. Penélope: te devo muitas coisas e te quero muito". Depois dessas palavras, claro que a moça ficou emocionada. É muito romantismo nessa hora...

domingo, 23 de maio de 2010

Um cão andaluz, 1928

Un chien andalou - “Luis Buñuel costumava dizer que, se ele tivesse mais vinte anos de vida e se lhe fosse perguntado de que forma gostaria de aproveitá-los, a sua resposta seria: “Dêe-me duas horas de atividades diárias, que as outras vinte e duas passarei tendo sonhos – desde que eu tenha a oportunidade de lembrar-me deles”. Os sonhos eram o alimento dos seus filmes, e desde os seus primeiros dias como surrealista em Paris até o seu triunfo no final da década de 1970, a lógica dos sonhos era a forma de quebrar o realismo dos seus filmes. Esta liberdade deu-lhe características tão diferenciadas que, como aquelas de Hitchcock e Felini, permitiam que os seus filmes fossem imediatamente identificados.

“Um cão andaluz”, de 1928, escrito em colaboração com o notório surrealista Salvador Dali, foi o seu primeiro. Nada neste filme, nem mesmo seu título, foi feito com a intenção de ter qualquer sentido. E continua sendo o mais famoso curta metragem jamais produzido, e qualquer um com um mínimo de interesse pelo cinema cedo ou tarde o verá, e por repetidas vezes.
O filme foi realizado com a esperança de contribuir para um revolucionário choque na sociedade. “Pela primeira vez na história do cinema”, escreveu o crítico Aldo Kyrou, “um diretor trata não de agradar, mas de alienar praticamente todos os potenciais espectadores”. Isso foi naquela época, mas não hoje. Atualmente, as suas técnicas foram tão vigorosamente absorvidas, mesmo pelas correntes dominantes, que o seu valor de choque acabou por se diluir – exceto aquela imagem do globo ocular sendo cortado, ou talvez a imagem do homem que lentamente arrasta o grande piano com os sacerdotes e os burros mortos sobre ele...

(...) Um Cão Andaluz foi um dos primeiros filmes feitos à mão – filmes realizados pelos seus criadores quase sem capital, e sem qualquer financiamento dos estúdios. È um ancestral das Obras de Cassavetes e dos atuais filmes digitais. Buñuel (1900 – 1983), um espanhol atraído a Paris com uma vaga idéia de se transformar num artista, encontrou emprego na indústria cinematográfica, aprendeu o trabalho, foi mandado embora por ter xingado o grande diretor Abel Gance, e entrou na órbita dos surrealistas.
Foi então passar alguns dias com Dalí, um conterrâneo espanhol, e falou-lhe a respeito de um sonho seu, no qual uma nuvem corta a lua no meio, “como uma navalha cortando um globo ocular”. Dalí lhe contou então seu próprio sonho, no qual uma mão brincava com as formigas. “E que tal se nós começássemos bem ali e fizéssemos um filme?”, perguntou ele a Buñuel, e assim o fizeram. Juntos, preparam o roteiro, que foi dirigido por Buñuel e que, com a ajuda orçamentária da mãe dele, precisou de poucos dias para ser realizado.



Para a montagem do roteiro, usavam o método de atirar imagens chocantes umas contras as outras, ou um evento contra o outro. Ambos tinham que concordar antes que uma imagem fosse incluída no filme: “Nenhuma idéia ou imagem que pudesse sugerir uma explicação racional, de qualquer tipo, seria aceita”, lembra Buñuel. “Tínhamos que abrir todas as portas do irracional e ficar somente com as imagens que nos surpreendiam, sem explicar a razão”.
(...) Um cão andaluz é uma peça curta: num certo sentido, nunca foi infiel conosco. Um filme deste tipo é um fortificante. Atropela velhos e inconscientes hábitos dos cinéfilos. É perturbador, frustrante e endoidante. Parece não ter qualquer objetivo (todavia, que objetivos há na verdade, em tantos filmes a que assistimos?). Há um retorcido humor e uma vontade bem clara de nos ofender. A maioria do público de hoje se ofende, o que talvez signifique que os surrealistas levaram a sua revolução à vitória: eles mostraram que a arte (e a vida) não precisa obedecer cegamente às estreitas restrições que vigoraram desde tempos imemoriais. E que num filme que está vivo e não petrificado pelas convenções, você nunca sabe o que pode ver quando for olhar pela janela”


Bibliografia:
EBERT, Roger. A Magia do Cinema. Os 100 melhores filmes de todos os tempos analisados pelo único crítico ganhador do Prêmio Pulitzer. Ediouro.

Abaixo (trechos do curta) - para vê-lo completo só no Youtube:








sábado, 22 de maio de 2010

Um breve relato da chegada de Luis Buñuel ao cinema mexicano

"Quando se tentou estudar a atividade dos espanhóis exilados pela guerra civil na América, o capítulo do cinema foi um dos menos conhecidos e evitados com mais freqüência, apesar de sua importância. Alguns nomes muito famosos (Luis Buñuel, Carlos Velo, María Casares...) foram esquecidos. (...) Da fuga cinematográfica, cujos contingentes técnicos e artísticos se aprisionaram nos quadros do filme sonoro espanhol do período Republicano (outro mal conhecido até pouco tempo), o maior número se dirigiu ao México e Argentina, nesta ordem, onde sua atividade foi bastante copiosa e relevante. Podem exemplificá-lo, entre outras, o trabalho do pintor e cenógrafo Gori Muñoz e o fotógrafo José María Beltrán no cinema argentino, ou de Carlos Velo e Luis Alcoriza, diretores cuja maior (ou total) obra artística se desenvolve no México. Junto a eles há muito mais coisas: atores, roteiristas, diretores, técnicos, que se integraram paulatinamente à industria desses países, colhendo às vezes importantes prêmios e uma posição destacada na indústria.

Não houve discriminação contra eles: nem em termos de trabalho, tampouco em termos artísticos. E curiosamente, Luis Buñuel, quem teve uma carreira americana mais árdua. Provavelmente porque suas metas eram mais exigentes e difíceis. Por outra parte, ainda que sua atividade no México fosse importantíssima, não se pode assimilar o cinema azteca em si, como fator aglutinador de tendências estéticas, nem como centro de inspiração para aqueles que tratavam de elevar o medíocre nível geral de sua indústria. Buñuel sempre foi um solitário, um criador sem discípulos, cujo mundo se sobrepunha a circunstância tanto no México como em Paris. Sem dúvida, seu período Mexicano não só é o mais extenso de sua carreira (sua filmografia espanhola era mínima: só um documentário, Tierra sin pan e supervisões como diretor e produtor entre 1935 e 1936, mais seus documentários da guerra civil) em si que ali recobrará – lentamente – um impulso criador que quase sempre havia ficado inédito desde as suas fulgurantes iniciações na vanguarda francesa surrealista: Un chien andalou (1929) e L`age d`Or (1930).
(...) Luis Buñuel ficou muito tempo em Los Angeles, sem trabalho. Foi auxiliado pelo escultor Alexander Calder e finalmente obteve um emprego no Museu de Arte Moderna de Nova Iorque, onde teve que renunciar ante pressões de elementos conservadores, entre eles o do reverendo Mc Clafferty, secretário da Legião de Decência e claro precursor do senador McCarthy... Acusado de “esquerdista e surrealista”, Buñuel abandou Nova Iorque e foi a Hollywood, onde foi contratado pela Warner Bros como supervisor de versões espanholas, mas terminou nas obscuras tarefas de dublagem. Sua partida até o México, ante a possibilidade de dirigir, foi propiciada pela produtora francesa Denisa Tual, para preparar uma adaptação cinematográfica de Casa de Bernarda Alba, de Lorca.
Este projeto fracassou ante a impossibilidade de obter os direitos da obra, e vários meses depois de sua chegada (havia desembarcado em junho de 1946) obteve sem dúvida, um contrato do produtor Oscar Dancigers para rodar um filme comercial costumeiro: um musical entitulado Gran Casino, protagonizados por dois astros da época: a argentina Libertad Lamarque e o mexicano Jorge Negrete. Salvo alguns fugazes detalhes que demonstram o humor de Buñuel, o filme foi um produto mais do baixo nível médio da indústria mexicana, sem nenhuma pretensão artística. Por acréscimo não teve boa repercussão comercial pelo qual Buñuel ficou sem trabalho durante dois anos".

Todos os detalhes das próximas produções mexicanas de Buñuel, após o jejum de dois anos sem filmar no México devido ao fracasso de "Gran Casino" não serão descritas aqui por enquanto neste post, porque assim ficará extenso. Mais tarde falaremos delas separadamente. Aliás, é o propósito deste blog discorrer, mostrar, exibir algo do cinema latino. O texto acima foi extraído do livro:

MAHIEU, José Augustín. Panorama del Cine Iberoamericano. Ediciones de Cultura Hispánica. Ensayo.

sexta-feira, 21 de maio de 2010

“Juana, la Loca”, Espanha, 2001

Ficha Técnica:
Diretor: Vicente Aranda
Roteiro:Vicente Aranda e Antonio Larreta
Título original: Juana, la Loca
Dramaturgo (La locura de amor): Manuel Tamayo y Baus
Produtor: Enrique Cerezo
Produtor executivo: Pedro Costa
Produtor administrativo: Manuel Soria
Música: José Nieto
Cinematografia: Paco Femenia
Montagem: Teresa Font
Design: Josep Rosell
Decoração: Miguel Chang
Figurino: Javier Artiñano

Efeitos especiais: David Campos


Elenco:
Pilar López de Ayala (Juana I de Castilla, «Joana a Louca»)
Daniele Liotti (Felipe I - «O Belo»)
Rosana Pastor (Elvira)
Giuliano Gemma (De Veyre)
Roberto Álvarez (Admiral)
Eloy Azorín (Álvaro de Estúñiga)
Guillermo Toledo (Capitán Corrales)
Susi Sánchez (A rainha Isabel I de Castilla, «A Católica»)
Chema de Miguel (Don Juan Manuel)
Andrés Lima (Marquês de Villena)
Cipriano Lodosa (Marliano)
Manuela Arcuri (Aixa-Beatriz)
Carolina Bona (Inês)
Jorge Monge (Hernán)
Sol Abad (Mucama)
Cristina Arranz (Ana)
Cristina Perales (María)
María Ballesteros (Catalina)
Sonia Madrid (Brigitte)
Cristina Solano (Analfabeta)
Héctor Colomé (O rei Fernando II de Aragão, «O Católico»)
Ricardo García Robledo (Juan, menino)
Jennifer Díaz (María, menina)
Nerea García (Catalina, menina)
Virginia Olmas (Isabel, menina)
Fidel Almansa (Fray Andrea)
Ana Villa (Mulher espanhola 1)
María de los Ángeles Morales (Mulher espanhola 2)
Eva Zapico (Mulher espanhola 3)
José María Rueda (Doutor)
Javier Sandoval (Pintor)
María Jesús Valdés (Juana, a mais velha)
Carlos Martínez (Francisco de Borja)
Lucio Romero (Nobre)
Diana Costa e Silva (Dama)


Sinopse: Laredo, 22 de agosto de 1496. Uma frota parte com destino a Flandres. Seu objetivo é conduzir a infanta Juana à corte de Bruxelas, onde irá contrair matrimônio com o que mais tarde será conhecido como Felipe, O Belo. O encontro é fulgurante. Apenas no olhar, nasce entre eles um desejo e uma atração incontrolável. Se esquecem de suas obrigações políticas e se abandonam aos sentimentos. Sem dúvida, o destino tem outros planos para eles. A morte de seus irmãos mais velhos e de sua mãe Isabel, A Católica, fazem com que a infanta Joana se torne a rainha de Castilla e herdeira da coroa de Aragão. Estes acontecimentos desembocarão em duas batalhas: uma política, entre a nobreza flamenca e a castelhana, a outra, muito mais dolorosa, será a que vai livrar Joana no leito conjugal.

quinta-feira, 20 de maio de 2010

"Lola" (1986), Espanha


Ficha Técnica:
Câmeras: Jose Maria Civit
Direção: Bigas Luna
Edição: Ernest Blasi
Música: Jose Manuel Pagan
Produtor: Enrique Viciano

Elenco:
Angela Molina (Lola)
Patrick Bauchau (Mário)
Feodor Atkine (Roberto)
Assumpta Serna (francesa)



Sinopse: É o quinto longa-metragem do diretor espanhol Bigas Luna, especialista em tratar das relações amorosas conflituosas e violentas. Ele conta a história de Lola, uma jovem que trabalha em uma fábrica de sapatos e vive um caso intenso e tempestuoso com Mário. Ao terminar o romance com ele, decide se mudar para Barcelona. Conhece Roberto, empresário rico, e se torna uma exemplar dona de casa. Cinco anos depois, casada e mãe de uma filha, Lola reencontra Mário, que ainda desperta nela desejos incontroláveis.

Curiosidade: Filme exibido na 10ª Mostra do diretor Bigas Luna.


Comentários: Angela Molina estava no auge da sua boa forma na época em que fez este filme. Na cena da danceteria ela me lembrou muito a Sônia Braga na época de Dancing Days, eu não sei se foi o figurino tomara que caia ou a dancinha da boate bem início dos anos 80. O vestuário estilo cafajeste do Mário com a camisa bem aberta, me lembrou o de certos malandros no Brasil, em filmes mais antigos ou do mesmo período que o “Lola”. O filme em si tem uma história simples e ao mesmo tempo polêmica. Há momentos que se tem certa raiva da personagem: como é que se deixa um homem cheio da grana que a ama verdadeiramente, para voltar aos impulsos de um amor selvagem e violento com um cafajeste alcoólatra de última linha? O filme caminha para um final trágico, mas renascendo uma nova “Lola” na filha da personagem. O pai olha orgulhoso para a filha em trajes mínimos na piscina, em certos momentos a coisa parece meio incestuosa, principalmente quando ele vê na filha ilegítima o rosto da mulher falecida.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Cacá Diegues


Carlos Diegues, mais conhecido como Cacá Diegues, nasceu em Maceió no dia 19 de maio de 1940. É um dos mais importantes diretores de cinema no Brasil, suas obras defendem a liberdade de expressão e de idéias.
Cacá é de uma família de pequenos proprietários rurais. Ainda pequeno, sua família se mudou para o Rio de Janeiro, indo morar em Botafogo, bairro onde passou toda a sua infância e adolescência. Estudou no Colégio Santo Inácio, dirigido por jesuítas, até prestar vestibular para PUC do Rio de Janeiro, onde estudou Direito. Nesse período não havia no Brasil, escolas de cinema. Na PUC, como presidente do Diretório Estudantil, fundou um cineclube e começou suas atividades de cineasta amador, na companhia de David Neves, Arnaldo Jabor, Paulo Perdigão e outros. Ainda estudante, dirigiu o jornal O Metropolitano, órgão oficial da União Estadual dos Estudantes cariocas, e se juntou a Centro Popular de Cultura da União Nacional dos Estudantes.
Nesse período, em colaboração com David Neves e Affonso Beato, realizou três curta-metragens, entre os quais Domingo, um dos filmes pioneiros do movimento. Tanto o grupo da PUC, quanto o de O Metropolitano, se tornaram (1960) um dos núcleos de fundação do Cinema Novo, do qual foi um dos líderes, junto com Glauber Rocha, Leon Hirszman, Paulo César Saraceni, Joaquim Pedro de Andrade, entre outros. No CPC, dirigiu seu primeiro filme profissional, em 35mm, Escola de Samba Alegria de Viver, episódio do longa-metragem Cinco Vezes Favela (1962), filme composto de outros episódios dirigidos por Andrade, Hirszman, Marcos Farias e Miguel Borges. Participou da resistência intelectual e política à ditadura militar, e deixou temporariamente o Brasil (1969), vivendo primeiro na Itália e depois na França, na companhia da cantora Nara Leão, então sua esposa.
Sua primeira filha, Isabel, nasceu em Paris (1970) e de volta ao Brasil, ele ainda realizou mais dois filmes, em plena fase negra da ditadura. Com seus 15 filmes longa, entre eles Ganga Zumba (1964), A grande cidade (1966), Os herdeiros (1970), Quando o carnaval chegar (1972), Joana, a francesa (1973), Xica da Silva (1976), Chuvas de verão (1978), Bye-bye, Brasil (1979), Quilombo (1984) e Dias melhores virão (1990), participou de vários festivais internacionais, como Cannes, Veneza, Berlim, Nova York, Toronto etc., obtendo alguns prêmios importantes, e tendo exibições comerciais na Europa, nos Estados Unidos e em toda a América Latina, tornando-o um dos realizadores brasileiros mais conhecidos em todo o mundo.
Seus filmes e sua carreira são citados em todas as enciclopédias de cinema, com destaque particular. Na juventude defendeu a participação do cinema na batalha das idéias, e na maturidade, condenou o chamado patrulhamento ideológico na criação da obra de arte. Sua obra tem sido objeto de estudos e teses publicados no Brasil e em outros países. Na França recebeu o título da Ordre des Arts et des Lettres, da qual depois tornou-se Officier, e também tornou-se membro da Cinemateca Francesa.
Ganhador da Medalha Pedro Ernesto da Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro, também recebeu o título oficial de Comendador da Ordem de Mérito Cultural e a Medalha da Ordem de Rio Branco, a mais alta do país. Com Nara Leão também foi pai de Francisco ( 1972) e de seu casamento (1982) com Renata de Almeida Magalhães nasceu Flora (1986).
Fonte: dec.ufcg

terça-feira, 18 de maio de 2010

Javier Bardem em mais uma nova produção

A foto é da Avant Premiére do Filme Biutiful no Festival de Cinema de Cannes (eu não escrevi errado, esse é o nome do filme). Penélope Cruz fez questão de acompanhar o protagonista de Alejandro González Iñárritu, o seu amado, Javier Bardem. Aliás esse flagra foi na saída do Palais des Festivals, porque no tapete vermelho Penélope só deixou Javier seguir sozinho para não dividir as atenções, afinal a estrela da noite era ele.

Matéria legal para se ler está aqui neste link:

Javier Bardem emociona plateia

Mais um folhetim pode virar filme e com a mesma protagonista: a atriz, Taís Araújo.

Isto já aconteceu no cinema nacional. Quem não lembra de Gabriela Cravo e Canela (baseada na obra de Jorge Amado)? Um folhetim de sucesso da Rede Globo, que foi às telas com a mesma atriz algum tempo depois (Sônia Braga). Agora chegou a vez de Xica da Silva. A personagem que catapultou a carreira da atriz Taís Araújo. Sem dúvida, uma de suas memoráveis interpretações, pode ganhar a telona já apartir do próximo ano, já que a produção poderá ser filmada ainda no segundo semestre de 2010. Segundo nota publicada hoje há algumas horas no jornal "Diário de S. Paulo", a atriz Taís Araújo poderá viver novamente o papel título que foi seu em 1996 na extinta TV Manchete. Ela aceitou o papel oferecido pelos diretores Jeferson De e Cacá Diegues. O filme é baseado no livro "Xica da Silva e o Contratador de Diamantes". Segundo o jornal, além de atuar, Taís também irá assinar o roteiro e também co-produzir o longa.

Libertad Lamarque








Libertad Lamarque Bouza nasceu em 24 de novembro de 1908 em Rosário, Província de Santa Fe, Argentina. Filha de Gaudêncio Lamarque e Josefa, era a mais nova de dez irmãos. Casou-se pela primeira vez aos 19 anos, em 1927, com Emilio Romero, com quem teve sua única filha, Mirtha, nascida no ano seguinte. O casamento durou pouco. Em 1934 ela conheceu o músico argentino Alfredo Malerba, por quem acabou se apaixonando e casando em 1945.
Sua carreira de atriz teve início em 1926 como cantora e sua estréia no cinema veio no filme mudo argentino “Adiós Argentina”, de 1929. Seu primeiro filme falado foi “Tango”, em 1933. Foram ao todo 21 filmes na Argentina, 45 no México e 1 na Espanha. Na década de 70 a atriz partiu para as telenovelas mexicanas e venezuelanas.
Paralelamente Libertat também seguiu carreira na música, gravando mais 800 composições. Em 1946 teve que abandonar a Argentina, por problemas com Eva Perón, esposa do presidente do país, Juan Domingo Perón. Radicou-se neste mesmo ano no México. Muitos anos depois retornou ao seu país.
Seu marido Alfredo morreu em 1994. Libertad veio a falecer em 12 de dezembro de 2000, de ataque cardíaco. Tinha 92 anos e estava no ar na novela “Carita de Angel”. Suas cinzas foram jogadas no Oceano Atlântico, nas proximidades da cidade de Miami.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Libertad Lamarque (Filmografia)


Filmografia:


• Más allá de la usurpadora (1998)
• La mamá de la novia (1978)
• La loca de los milagros (1975)
• Negro es un bello color (1974)
• Hoy he soñado con Dios (1972)
• La sonrisa de mamá (1972)
• Rosas blancas para mi hermana negra (1970)
• El hijo pródigo (1969)
• Arrullo de Dios (1967)
• Los hijos que yo soñé (1965)
• Canta mi corazón (1965)
• Canción del alma (1964)
• El cielo y la tierra (1962)
• El pecado de una madre (1962)
• Bello recuerdo (1961)
• Amor en la sombra (1960)
• Creo en ti (1960)
• La cigüeña dijo sí (1960)
• Yo pecador (1959)
• Mis padres se divorcian (1959)
• Sabrás que te quiero (1958)
• Música de siempre (1958)
• Cuatro copas (1958)
• La mujer que no tuvo infancia (1957)
• Bambalinas (1957)
• Bodas de oro (1956)
• Historia de un amor (1956)
• Escuela de música (1955)
• La mujer X (1955)
• Si volvieras a mi (1954)
• Cuando me vaya (1954)
• La infame (1954)
• Reportaje (1953)
• Ansiedad (1953)
• Nunca es tarde para amar (1953)
• Acuérdate de vivir (1953)
• Rostros olvidados (1952)
• Mi campeón (1952)
• Te sigo esperando (1952)
• La loca (1952)
• La mujer sin lágrimas (1951)
• La marquesa del barrio (1951)
• Huellas del pasado (1950)
• Otra primavera (1950)
• La dama del velo (1949)
• Soledad (1947)
• Gran Casino (Tampico) (1947)
• Romance musical (1947)
• La cabalgata del circo (1945)
• El fin de la noche (1944)
• Eclipse de sol (1943)
• En el viejo Buenos Aires (1942)
• Una vez en la vida (1941)
• Yo conocí a esa mujer (1941)
• Cita en la frontera (1940)
• La casa del recuerdo (1940)
• Caminito de Gloria (1939)
• Puerta cerrada (1939)
• Madreselva (1938)
• La ley que olvidaron (1938)
• Besos brujos (1937)
• Ayúdame a vivir (1936)
• El alma de bandoneón (1935)
• ¡Tango! (1933)
• Adiós Argentina (1930)

domingo, 16 de maio de 2010

Leila Diniz (Filmografia)


1967 - O Mundo Alegre de Helô - Luisinha
1967 - Mineirinho, Vivo ou Morto - Maria
1967 - Todas as Mulheres do Mundo - Maria Alice
1967 - Juego peligroso
1968 - Edu, Coração de Ouro - Tatiana
1968 - O Homem Nu - Mariana
1968 - A Madona de Cedro - Marta
1968 - Fome de Amor - Ulla
1969 - Corisco, o Diabo Loiro - Dadá
1969 - Os Paqueras - ela mesma
1970 - Azyllo Muito Louco - Eudóxia
1970 - O Donzelo - participação especial como ela mesma
1971 - Mãos Vazias
1972 - Amor, Carnaval e Sonhos
1977 - O Dia Marcado

sábado, 15 de maio de 2010

José Mojica Marins (Zé do Caixão)


José Mojica Marins (São Paulo, 13 de março de 1936), conhecido como Zé do Caixão, é um ator e diretor de cinema brasileiro"Zé do Caixão", seu personagem mais conhecido, foi criado por ele em 11 de outubro de 1963, após ser atormentado por um pesadelo no qual um vulto o arrastava até seu próprio túmulo. A primeira aparição do personagem foi no filme À Meia-Noite Levarei Sua Alma (1963). Desde então, ele apareceu em diversos filmes.
Segundo o próprio José Mojica Marins, o nome Zé do Caixão veio de uma lenda de um ser que viveu há milhões de anos no planeta terra que se transformou em luz e depois de anos esta luz voltou a terra.
Apresentou, na década de 1990, os programas Cine Trash e Cine Sinistro, ambos na Rede Bandeirantes.
Mojica teve seus títulos lançados na Europa e nos Estados Unidos da América, onde participou de mostras, festivais e recebeu prêmios. No Brasil, Mojica não conseguiu o mesmo sucesso e reconhecimento. Existem poucos títulos de seus filmes disponíveis no mercado, o que tornou sua obra pouco conhecida. Sua participação na mídia se dá quase sempre de maneira cômica, fato que teve que abraçar por necessidades financeiras.
Curiosamente, "Zé do Caixão" também foi apelido de um automóvel da Volkswagen chamado VW 1600.
Atualmente, tem um programa de entrevistas chamado "O estranho mundo de Zé do Caixão", no Canal Brasil.



Fonte: Wikipédia

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Bigas Luna

O realizador e roteirista Juan José Bigas Luna, nasceu em Barcelona a 19 de março de 1946. Ele começou seus trabalhos criação dentro do mundo do vídeo-arte e do design, criando com Charles Grey Riart o Estúdio Gris em 1969. Em suas primeiras exposições, a princípios dos anos setenta, se evidencia já um interesse pela arte conceitual e as tecnologias emergentes da imagem. Fruto desse interesse com suas primeiras curta-metragens, que são o início de uma total dedicação ao cinema, quando roda seu primeiro longa-metragem, Tatuaje (1976). Mas sua vocação de cineasta heterodoxo e vanguardista não se manifesta até Bilbao (1977) e logo se confirma em Caniche (1978).

Muda-se para os Estados Unidos, onde passa a gravar Reborn (1981) e conhece a indústria do cinema norte-americano. De volta a Barcelona, dirige Lola (1985), é nesse trabalho que se antecipam uma de suas temáticas constantes nos seus filmes dos anos noventa. Depois de rodar Anguish (1986), vai para Tarragona para dedicar seu tempo à pintura. O produtor Andrés Vicente Gómez o convence a voltar ao cinema e o encarrega a direção de Las Edades de Lulú (1990), conseguindo levar o prêmio maior na época. Sem abandonar sua dedicação ao vídeo arte, a pintura e a fotografia, cujos reflexos estão em numerosas exposições, inicia a denominada Trilogia Ibérica, constituída por Jamón Jamón (1992), que ganha o Leão de Prata no Festival de Veneza; Huevos de Oro (1993), Premio do Jurado do festival internacional de San Sebastián; e La Teta y la Luna (1994). O reconhecimento do público e a crítica dos europeus lhe servirá para rodar Bámbola (1996) na Itália e La femme de chambre du Titanic na França contando em ambos os casos com elenco internacional.
Sua evolução a uma escritura clássica se confirma em seus últimos longas: Volavérunt (1999) e Son de Mar (2000). Com o curta Collar de Moscas (2001) recupera seu interesse pela experimentação de vanguarda e os pequenos formatos individuais, ao tempo em que descobre uma vocação didática de pesquisa em cinema digital através do projeto Oficina Bigas Luna que funda com Catalina Pons em 1999. A experiência da Oficina lhe permite mergulhar no mundo das novas tecnologias e decidem lançar em 2002 PLATFORM BL, dedicada a criação e realização de filmes de novo formato e ao desenvolvimento de projetos multimídia. Em 2003 é convidado pela Fundación Ciudad de las Artes Escénicas de Valencia para encerrar a II Bienal de Valencia com a performance de “Las Comedias Bárbaras”, montagem cênica-teatral em que o artista aporta seu universo pessoal e um olhar multidisciplinar à obra de Valle-Inclán, incorporando suas indagações nas artes plásticas, cinema e outras linguagens visuais.
Em janeiro de 2004 inaugura a exposição “Orígenes” na Galeria Senda de Barcelona, exposição formada por onze pinturas de grande formato em imagem digital e 12 vídeo criações. Com a FNAC a exposição se mostra em todos os foros de Clubes Cultura da Espanha. Apresenta em fevereiro de 2005 a vídeo instalação “Gaudir Nouvelle” realizada para o museu de Moritz. Em março o Festival de Mar del Plata na Argentina organiza uma retrospectiva. Esse mesmo ano expõe na Galeria Bitforms em Nova Iorque seu projeto Microcosmos. Em 2006 estreia “Yo soy la Juani” filme sobre as periferias urbanas, pioneira nas novas formas de narração, produção e distribuição, vinculada às novas tecnologias. Em 2008 realiza a mostra Ingestum, sobre a Origem; Com as instalações; A comida, a água, o sangue e o leite, para o IVAM de Valencia e esse mesmo ano expõe “Lonas y ossos” na Galeria La Cerverina, em Cervera, Lerida. Em 2009 inaugura a exposição “Ninots” em Marena Rooms Gallery em Turim. Além do plano artístico retoma como o diretor do mítico cabaret “El Plata” em Zaragoza criando um novo estilo de espetáculo “El cabaret Ibérico”. Como artista multidisciplinar segue desenvolvendo sua obra pictórica e suas montagens videográficas paralelamente a sua carreira cinematográfica. Atualmente prepara sua participação no pavilhão da Espanha em Xangai e na preparação de seu próximo projeto cinematográfico “Di Di Hollywood”.

Traduzido do Site: Club Cultura


quinta-feira, 13 de maio de 2010

Bigas Luna (Filmografia)


Filmografia:
Tatuaje (1976)
Bilbao (1978)
Caniche (1979)
Renacer (1981)
Lola (1986)
Anguish ("Os olhos da cidade são meus", no Brasil) (1987)
Las edades de Lulú (1990)
Jamón, jamón (1992)
Huevos de oro (1993)
La teta y la luna (1994)
Lumière et compagnie (1996)
Bámbola (1996)
La camarera del Titanic (1997)
Volavérunt (1999)
Son de mar (2001)
Yo soy la Juani (2006)

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Os grandes clássicos do cinema nacional

O projeto Clássicos & Raros do Cinema Brasileiro II dá continuidade ao evento batizado originalmente de Clássicos & Raros do Nosso Cinema. A nova edição, realizada em Brasília, São Paulo e Rio de Janeiro, propõe uma reflexão sobre a riqueza e variedade do cinema realizado no Brasil.
Paralelamente à exibição dos filmes, a série de encontros entre o público e os cineastas, artistas e técnicos que participaram das produções contribui para uma visão mais nítida sobre o processo de criação cinematográfica. Os debates ajudam a promover o intercâmbio entre os que consomem, os que pensam sobre e os que fazem o cinema brasileiro.
O mais antigo e raro filme escolhido para a mostra é o curta-metragem de animação Macaco feio… Macaco bonito... (1929). O filme revela o traço elegante e o humor sofisticado do artista, ilustrador, cartunista e cineasta carioca Luiz Seel. Simbolizando a ruptura com uma linha autoral mais clássica, a mostra inclui a versão original com viragens (processo laboratorial que transforma a imagem do filme preto e branco na cor desejada) coloridas da comédia anarco-tropicalista A mulher de todos (1969), a mais iconoclasta aventura cinematográfica de Rogério Sganzerla, com performances magistrais dos atores Helena Ignez e Jô Soares.
Merece destaque também uma raridade quase totalmente desconhecida do público contemporâneo: a comédia musical É Simonal (1970), dirigida por Domingos Oliveira, que capta Wilson Simonal no auge de sua carreira e inclui cenas antológicas de apresentações do cantor no Maracanãzinho e na boate Sucata.
A mostra inclui, ainda, o clássico O pagador de promessas, de Anselmo Duarte, que ganhou, em 1962, a Palma de Ouro no Festival de Cannes e foi indicado ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro em 1963.
De 11 de maio a 6 de junho, no Centro Cultural Banco do Brasil (SCES, trecho 2). Ingressos a R$ 4 e R$ 2 (meia-entrada para clientes e funcionários do Banco do Brasil, estudantes e maiores de 60 anos). VERIFIQUE A CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA DOS FILMES.

Post original:
http://comunidade.maiscomunidade.com
Retirado do blog: Purviance

"Bye, Bye Brasil", 1979, Brasil

Ficha Técnica:
Gênero: Drama
Direção: Carlos Diegues
Roteiro: Leopoldo Serran, Carlos Diegues
Produção: Luiz Carlos Barreto, Lucy Barreto
Música Original: Chico Buarque de Hollanda, Dominguinhos, Roberto Menescal
Coreografia: Carlos Machado
Fotografia: Lauro Escorel
Edição: Mair Tavares, Anísio Medeiros
Direção de Arte: Anísio Medeiros
Figurino: Anísio Medeiros
Maquiagem: Antônio Pacheco
Efeitos Sonoros: Victor Raposeiro, Jean-Claude Laureux, Emmanuelle Castro

Elenco:
José Wilker (Lorde Cigano)
Betty Faria (Salomé)
Fábio Júnior (Ciço)
Zaíra Zambelli (Dasdô)
Carlos Kroeber (Camioneiro)
Jofre Soares (Zé da Luz)
Marieta Severo (Assistente Social)
Rodolfo Arena (Camponês)
Marcus Vinícius (Empresário)
Emmanuel Cavalcanti (Prefeito)
Catalina Bonaky (Viúva)
Rinaldo Genes (Chefe Índio)
Príncipe Nabor (Andorinha)
José Maria Lima (Assistente)
José Márcio Passos (Assistente do Prefeito)
Oscar Reis (Contrabandista)
José Carlos Lacerda (Rodomoço)



Sinopse:
Uma trupe de artistas ambulantes viaja pelo interior do Brasil. Um caminhão alegremente colorido carrega a 'Caravana Rolidei' e suas atrações - Salomé, a Rainha da Rumba, Lorde Cigano, o Imperador dos Mágicos e dos Videntes e Andorinha, o Rei dos Músculos.
Numa pequena cidade do Nordeste, à beira do rio São Francisco, eles aceitam um voluntário que passará a fazer parte da trupe, o sanfoneiro Ciço, que traz com ele sua espôsa, Dasdô. Ciço se apaixona por Salomé, e enquanto o caminhão da 'Caravana Rolidei' atravessa o vale do São Francisco, o litoral nordestino com suas praias, o árido sertão da seca, a selvagem Transamazônica e os caudalosos e perigosos rios Xingu e Amazonas, até chegar em Belém, a maior cidade amazônica, os componentes da trupe vão vivendo as situações decorrentes de seus amores e de suas aventuras.
Em Belém, eles decidem se separar. Ciço e Dasdô vão tentar a vida em Brasília onde, depois de algum tempo, o sanfoneiro começa a se tornar famoso. É aí que Salomé e Lorde Cigano reaparecem, convidando o casal para uma nova aventura pelo interior do país. Mas, dessa vez, não é certo que a 'Caravana Rolidei" se reúna novamente.

terça-feira, 11 de maio de 2010

Leonardo Sbaraglia para a MC Taylor

Leonardo Sbaraglia, um dos melhores atores da Argentina, faz pose para as câmeras. Agora nada como um personagem, mas para divulgar a marca Mc Taylor, uma grife especializada em roupas masculinas. Atualmente Leo filma "No retorno" e está na série "Impostores".