Cinema Latino

quarta-feira, 30 de maio de 2012

terça-feira, 29 de maio de 2012

Gustavo Rojo




Gustavo Rojo Pinto nasceu em Montevidéu (Uruguai) em 5 de setembro de 1923 em pleno Oceano Atlântico a bordo do navio alemão Cretel, quando seus pais iam com destino ao Uruguai.
É filho do advogado Rubén Rojo Martín de Nicolás e da escritora, poetisa e feminista espanhola Mercedes Pinto. Gustavo também é irmão do ator Rubén Rojo, e meio-irmão de Juan Francisco, que faleceu em Lisboa (Portugal) aos 15 anos de idade, quando toda familia morava lá. Gustavo também é irmão de Ana María e da atriz Pituka de Foronda.
Casou-se pela primeira vez com a atriz espanhola Mercedes Castellanos, que faleceu em 1954. Tiveram uma filha, Alejandra, que é casada e tem três filhos, e reside na Espanha.
Casou-se pela segundas vez com a atriz austríaca Erika Remberg, mas se divorciaram. Então, casou-se pela terceira vez com sua actual esposa, Carmela Stein, que foi Miss Peru. Eles têm três filho: Gustavo Rojo Jr.; Enrique, que reside nos Estados Unidos; e a atriz Ana Patricia Rojo.
Seu pai faleceu em Cuba no começo da década de 1940 e, sua mãe, em 1976. Seu irmão Rubén faleceu em 1993 e sua irmã Pituka em 1999.
O nome deste extraordinário ator está escrito com letras de ouro na história do cinema, televisão e no teatro latino.
Inciou sua carreira como ator no teatro em 1940, na obra "La noche de Epifanía", com o grupo teatral da Universidade de Havana, em Cuba. Mudou-se para o México junto com sua mãe e seu irmão Rubén em 1943. Após o falecimento do pai, lá eles se reuniram com sua irmã Pituka, e sua irmã Ana María regressou a Espanha.
Gustavo estreou no cinema neste mesmo ano, no filme Murallas de pasión. Em sua vasta trajetória de ator ele já atuou em cerca de 108 filmes, 23 telenovelas e 150 obras de teatro.

Fonte: Wikipédia

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Gustavo Rojo - Filmografia


Filmografia:

1969 Más allá del río Miño
1968 Un dollaro per 7 vigliacchi (Lt. Arco)
1968 Ragan (Velludo)
1967 Los siete de Pancho Villa (General Urbina)
1967 Mister Dynamit - morgen küßt Euch der Tod (Peppino)
1967 The Christmas Kid (Mayor Louis Carillo)
1967 El dedo del destino (Estrala)
1967 A Witch Without a Broom (Cayo)
1967 Frontera al sur (José)
1966 Las siete magníficas (Gus Macintosh)
1966 Europa canta (Chefe Indígena)
1966 Komm mit zur blauen Adria (Sr. Hernandez)
1966 Mestizo
1965 Im Reiche des silbernen Löwen (Ahmed El Corda)
1965 El marqués (Diretor de Cassino)
1965 Durchs wilde Kurdistan (Ahmed El Corda)
1965 Die Pyramide des Sonnengottes (Lieutenant Potoca)
1965 Genghis Khan (Altan)
1965 Der Schatz der Azteken (Lieutenant Potoca)
1964 Die Todesstrahlen des Dr. Mabuse (Mario Monta)
1964 Das Kriminalmuseum (Série de TV) (José) – Akte Dr. W. (1964) … José
1964 Old Shatterhand (Cpl. Bush)
1964 Der Chef wünscht keine Zeugen (Armand de Guedez)
1963 Noites Quentes de Copacabana (Dumont)
1963 Vacation Playhouse (Série de TV) – Three Wishes (1963) … Genie
1962 Il capitano di ferro (Furio)
1962 Giulio Cesare contro i pirati (Julius Caesar)
1961 Schlagerrevue 1962 (Ferdinand Sander)
1961 El amor empieza en sábado
1961 Heute nacht in Samarkand (filme para a TV) (Juan, Jongleur)
1961 La grande vallata
1961 Schön ist die Liebe am Königssee (Ronald Twiss)
1960 Lawman (Série de TV) (Guiseppe 'Joseph' Soldano) – Man on a Wire (1960) … Guiseppe 'Joseph' Soldano
1960 The Man from Blackhawk (Série de TV) Juan – The Sons of Don Antonio (1960) … Juan
1960 Bronco (Série de TV) Chris – Legacy of Twisted Creek (1960) … Chris
1960 The Millionaire (Série de TV) Cortez – Millionaire Nancy Cortez (1960) … Cortez
1960 Adventures in Paradise (Série de TV) Romain – Nightmare on Napuka (1960) … Romain
1960 Juicio final
1959 Wagon Train (Série de TV) Duke Vittorio Botecelli – The Vittorio Bottecelli Story (1959) … Duke Vittorio Botecelli
1959 The Miracle (Córdoba)
1959 S.O.S., abuelita
1959 Law of the Plainsman (Série de TV) Charlie Slade – A Matter of Life and Death (1959) … Charlie Slade
1959 María de la O (Don Luís Suárez)
1959 It Started with a Kiss (Antonio Soriano)
1959 Parque de Madrid
1959 The Thin Man (Série de TV) Kewpie Amoroso – La sabre invecta est? (1959) … Kewpie Amoroso
1958 La tirana (Vizconde Acarí)
1958 Secretaria peligrosa
1958 Desnúdate, Lucrecia
1958 Il romanzo di un giovane povero (Massimo)
1957 La guerra empieza en Cuba
1957 Action of the Tiger (Henri Malvoisie (as Gustavo Rocco)
1957 I fidanzati della morte (Pietro)
1956 Alexander the Great (Cleitus)
1955 La mujer ajena
1955 La lupa (Carlos Iriarte)
1954 La principessa delle Canarie (Bentejui)
1954 Tehuantepec
1954 La sobrina del señor cura
1954 Borrasca en las almas
1953 Bajo el cielo de España
1953 Los que no deben nacer
1953 Hermano menor
1953 Ángeles de la calle
1952 De Madrid al cielo (Pablo)
1951 Parsifal (Parsifal)
1951 Cerca del cielo (Carlos)
1951 Stronghold
1951 Doña Clarines
1951 El grito de la carne (Roberto)
1951 La reina del mambo
1951 Furia roja (Ramón Stevens)
1950 Yo quiero ser tonta
1950 Te besaré en la boca
1950 El sol sale para todos
1950 Un grito en la noche
1950 La vírgen desnuda
1949 El gran calavera (Eduardo de la Mata)
1949 Café de chinos
1949 Cuando baja la marea
1949 Eterna agonía
1949 Cuando los padres se quedan solos (Fernando)
1949 Una mujer con pasado
1948 Barrio de pasiones
1948 Cortesana
1948 Tarzan and the Mermaids (Tiko, Mara's Fiancé)
1947 Todo un caballero (Carlos Alcalde)
1947 La insaciable (Mario)
1946 El último amor de Goya
1946 Las colegialas
1946 Mamá Inés
1945 Corazones de México
1945 Una canción en la noche
1944 Amok
1944 Murallas de pasión
1944 Mis hijos
1938 Ahora seremos felices


sexta-feira, 25 de maio de 2012

Emma Penella


Manuela Ruiz Penella, conhecida artísticamente como Emma Penella nasceu em Madrid no dia 2 de março de 1931. Filha do político Ramón Ruiz Alonso (1901-1977) e de Magdalena Penella Silva, neta do compositor Manuel Penella Moreno e bisneta do também músico Manuel Penella Raga, era irmã das también atrizes Elisa Montés (1934) e Terele Pávez (1939) e se casou com o produtor de cinema Emiliano Piedra (1931-1991). Tía da atriz Emma Ozores (filha de sua irmã Elisa e do ator Antonio Ozores). Foi uma intérprete de personalidade marcante e de grande prestígio desde a década de cinquenta, onde triunfou no cinema graças ao filme El verdugo, de Luis García Berlanga, obtendo ainda grande popularidade na série de TV Aquí no hay quien viva e La que se avecina. A aristocrática família de Emma não queria que ela se tornasse atriz, mas ela acabou por abandonar os seus estudos para integrar-se ao Teatro María Guerrero. Em 1949 participou do filme La duquesa de Benamejí, de Luis Lucia. Durante os primeiros anos cinquenta tinha que conciliar seu trabalho em algumas funções de teatro com vários filmes aos quais foi dublada, já que os nódulos que tinha na garganta a faziam ter uma voz que não estava de acordo com o gosto da época, razão pela qual foi operada várias vezes ao longo da vida, ainda assim sem solucionar o problema, que por outro lado se tornaria um das suas marcas registradas.




Con Los ojos dejan huellas (1952), de José Luis Sáenz de Heredia, foi sua estreia no cinema, seguindo-se filmes como Carne de horca, Cómicos (onde Juan Antonio Bardem utiliza pela primeira vez sua voz real), Los peces rojos ou Fedra, de Manuel Mur Oti, que foi um escândalo na época pelo erotismo mostrado por Penella, algo comum a outros filmes dessa primeira etapa, como La cuarta ventana (1963), única que protagoniza junto a suas duas irmãs.


No mesmo ano Luis García Berlanga lhe presenteou com a oportunidade de aparecer no El verdugo, seu papel cinematográfico mais lembrado. A projeção do filme ocorreu no Festival de Cinema de Veneza e os organizadores ordenaram que a atriz entrasse para o Lido pela porta de trás devido a desaprovação da comunidade internacional ao Franquismo. Penella se negou e apareceu pela porta principal do recinto.
Em 1967 participa do filme La busca, de Angelino Fons. Por esses anos se casou com o produtor Emiliano Piedra, o que le permitiu oferecer papéis a atores como Pilar Bardem. O casamento lhe deu três filhas: Emma, Lola e Emiliana.


Trabalhou ainda para Francisco Regueiro em Padre Nuestro y Carlos Saura (El amor brujo) e foi protagonista do filme de Eloy de la Iglesia La estanquera de Vallecas, tornando-se a atriz fetiche deste diretor e ficando associada a um cinema de temática transgressora. Também na década de 1980 regressou ao teatro para desenvolver uma intensa atividade. Em 1991 falleceu seu marido, Emiliano Piedra, que acabou ganhando um Goya de Honor póstumo em 1992. Em 1993 se despidiu do tabalado com El enfermo imaginario, de Molière.


Quando desfrutava de um retiro só interrompido esporadicamente, como no filme Pídele cuentas al Rey, a diretora de elenco Elena Arnao a visitou em 2003 em sua casa interessando-se pelo seu estado de saúde. Em resposta, Emma dançou uma jota para ela  onde aceitou um papel na série de televisão Aquí no hay quien viva (Antena 3), obtendo uma grande popularidade interpretando Concha, uma pensionista mal humorada. A frase mais famosa de sua personagem era: "Váyase, señor Cuesta, ¡vayase!", que repetia constantemente para a personagem interpretada por José Luis Gil e que parodiava a frase "Váyase, señor González", que o ex-presidente do governo José María Aznar costumava dirigir a seu antecessor no cargo, Felipe González.
Descoberta assim pelo público mais jovem, em 2004 participa da dublagem para o espanhol do filme de animação Os Incríveis e no ano seguinte, animada pelo seu companheiro José Luis Gil, o faz no filme espanhol El sueño de una noche de San Juan.
Em 2007 começou a trabalhar em uma nova série, La que se avecina (Telecinco), herdeira direta de Aquí no hay quien viva. Neste filme interpreta Doña Charo de la Vega, uma pensionista, farmacêutica, que guarda todo tipo de medicamentos e que se mostra constantemente descontente com a nova moradia que seu genro Enrique adquiriu. Durante os últimos meses de filmagem a saúde da atriz se tornou delicada, fazendo com que a produtora lhe desse descanso, para justificar a ausência da personagem, usaram o habitual recurso de "sair de férias para o povoado".
A atriz faleceu no dia  27 de agosto de 2007, aos 76 años, depois de uma insuficiência renal e cardíaca, produzida por uma septicemia ocasionada pela diabetes que padecía desde anos atrás. Foi enterrada no Cemitério de Almudena de Madrid no dia seguinte, aniversário da morte de seu marido. Esse mesmo ano, a título póstumo, recebeu, no marco do Festival de Cinema Iberoamericano de Huelva, o prêmio Ciudad de Huelva, que reuniu em memória de sua irmã Terele Pávez e a sua filha, Emiliana, que reuniu amigos e companheiros de profissão. Em 27 de junho de 2011 a Calçada da Fama de Madrid inaugurou uma estrela em homenagem a atriz.

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Emma Penella (Filmografia)



Filmografia:
Carne de horca (Ladislao Vajda, 1953).
Cómicos (Juan Antonio Bardem, 1953).
Los peces rojos (José Antonio Nieves Conde, 1955).
Fedra (Manuel Mur Oti, 1956).
El batallón de las sombras (Manuel Mur Oti, 1956).
De espaldas a la puerta (José María Forqué, 1956).
Sentencia contra una mujer (1960).
Alegre juventud (Mariano Ozores, 1963).
El verdugo (Luis García Berlanga, 1963).
La hora incógnita (Mariano Ozores, 1963).
Lola, espejo oscuro (Fernando Merino, 1966).
Fortunata y Jacinta (Angelino Fons, 1970).
La Regenta (Gonzalo Suárez, 1974).
Padre Nuestro (Francisco Regueiro, 1985).
El amor brujo (Carlos Saura, 1985).
La estanquera de Vallecas (Eloy de la Iglesia, 1987).
Doblones de a ocho (Andrés Linares, 1990).
Mar de luna (Manolo Matji, 1994).
Pídele cuentas al Rey (José Antonio Quirós, 1999).
Los novios búlgaros (Eloy de la Iglesia, 2003).

quarta-feira, 23 de maio de 2012

"Teresa, o corpo de Cristo", Espanha, 2007.


Ficha técnica:
Título no Brasil:  Teresa, o Corpo de Cristo
Título Original:  Teresa, el cuerpo de Cristo
País de Origem:  França / Espanha / Inglaterra
Gênero:  Drama
Tempo de Duração: 97 minutos
Ano de Lançamento:  2007
Estúdio/Distrib.:  Paris Ffilmes
Direção:  Ray Loriga
Elenco:
Paz Vega (Teresa)
Leonor Watling (Doña Guiomar de Ulloa)
Geraldine Chaplin (Priora)
Eusebio Poncela (Frei Gaspar Daza)
Amparo Valle (Mari Briceño)
Manuel Morón (Provincial)
Francesc Garrido  (Salcedo)
Paula Errando  (Juana)
Álvaro de Luna (Pai de Teresa)
José Luis Gómez (Frei Pedro de Alcántara)
Ángel de Andrés López (bispo de Toledo)
Andrés Gertrúdix (Rodrigo)
Antonio Ross (Dominico Sinestro)
Eduardo Puceiro (Padre Vicente Barrón)
Javier Mejía (Francisco de Borja)

Em cena Paz Vega (Teresa) e Leonor Watling (Doña Guiomar)
Sinopse: Teresa de Cepada y Ahumada, filha de um fidalgo de Ávila, não aceita seu papel como mulher em um mundo de homens. Ela não se contenta em ser apenas esposa e mãe. Ela sente que há algo mais. Ela quer escrever, ler, aprender. Na busca por esse “algo mais” de que sente falta, Teresa vai para um convento de clausura, mas sua decepção não poderia ser maior. Ela logo descobre que por trás das paredes do convento, reina o mesmo materialismo e frivolidade de que ela está tentando fugir. Teresa, então, decide iniciar uma cruzada baseada em oração e sacrifício, pela qual primeiro será considerada rebelde e louca, para então se tornar uma líder e, enfim, uma santa. Esta é a história de uma mulher excepcional que viveu em uma época turbulenta. Uma linda mulher que lutou contra o mundo... e venceu.


Meu comentário: Nunca tinha visto este filme. O curioso é que deixei o vídeo ligado e saí da sala, tinha perdido os créditos iniciais e me surpreendi em ver Paz Vega no papel principal, aliás quando ela vestiu o hábito é que quase não a reconhecia não tanto pela caracterização, mas pela atuação. Leonor Watling também está surpreendente, e claro, curti muito a ilustre presença de Geraldine Chaplin como a Priora do Convento, sua atuação também é primorosa.


Curiosidades: Muitos filmes em Espanha foram feitos sobre Teresa de Ávila, aquela que foi considerada a Doutora da Igreja. Quase todos fieis à história original.

terça-feira, 22 de maio de 2012

Aurora Bautista


Aurora Bautista Zúmel nasceu em Villanueva de los Infantes em Valladolid (Espanha) em 15 de outubro de 1925, seu pai foi preso no final da Guerra Civil, ainda jovem vai viver em Barcelona. Na famosa capital da Catalunha, faz seus estudos em artes dramáticas no Instituto de Teatro, onde Cayetano Luca de Tena a descobre e a contrata para a companhia do Teatro Espanhol de Madrid, onde faz a sua estreia em 1944 encenando Sonho de uma noite de verão de William Shakespeare.

 Enquanto trabalha em obras do repertório clássico, em 1948 Juan de Orduña  oferece o papel da rainha Juana no filme Locura de amor, junto a Fernando Rey, papel que catapulta sua carreira no cinema espanhol.

Seu contrato exclusivo com a produtora Cifesa volta a unir a Juan de Orduña em Pequeñeces e Agustina de Aragón (1950) e a Manuel Mur Oti e Carlos Lemos em Condenados (1953). Com De Orduña repete outro personagem de relevância histórica, Teresa de Jesús (1961).

Sua carreira cinematográfica sofre um breve declínio e a devolve ao teatro às ordens de José Tamayo ou Luis Escobar, quase sempre com textos clássicos (Antígona, Medea, Fuenteovejuna), salvo algumas exceções como Requiem por una mujer (1958) de William Faulkner, La gata sobre el tejado de zinc (1959) de Tennessee Williams ou Yerma (1960) de Federico García Lorca, em uma de suas primeiras representações durante o franquismo.



Muda para o México onde se casa em 1964. Depois conseguiu obter sucesso na tela grande novamente e as melhores críticas como protagonista de La tía Tula, filme de Miguel Picazo com intervenções de Carlos Estrada, Enriqueta Carballeira, Irene Gutiérrez Caba e José María Prada.



Depois dessa temporada, Aurora agora aparece como coadjuvante em El mirón, Extramuros, Divinas palabras, Amanece, que no es poco ou Tiovivo c.1950, continuando com sua atividade teatral nas montagens Oye, patria, mi aflicción (1978), de Fernando Arrabal; La señorita de Tacna (1982), de Mario Vargas Llosa; Tito Andrónico (1983), de William Shakespeare no Festival de Teatro Clássico de Mérida e Paso a paso (1986-1987) na versão de Nacho Artime. Também Cartas de mulheres, Morirás de otra cosa e Bodas de sangre, que estreia em Buenos Aires em 1995, entre outros.
Atriz romântica e declamatória, cheia de força e turbulência, se tornou a intérprete ideal para certos filmes de gênero histórico, tão atentos a comoção dramática e ao transbordamento das paixões.

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Aurora Bautista (Filmografia)

Locura de amor (1948)



Filmografia:
2004 Tiovivo c.1950, de José Luis Garci.
2002 Octavia, de Basilio Martín Patino.
2000 Adiós con el corazón, de José Luis García Sánchez.
1995 Hermana, pero ¿qué has hecho?, de Pedro Masó.
1989 Amanece, que no es poco, de José Luis Cuerda.
1987 Divinas palabras, de José Luis García Sánchez.
1987 El polizón del Ulises, de Javier Aguirre.
1985 Extramuros, de Miguel Picazo.
1977 El mirón, de José Ramón Larraz.
1973 Una vela para el diablo, de Eugenio Martín.
1969 Pepa Doncel, de Luis Lucia.
1968 Uno a uno sin piedad, de Rafael Romero Marchent.
1966 El derecho de nacer, de Tito Davison.
1964 La tía Tula, de Miguel Picazo.
1961 Teresa de Jesús, de Juan de Orduña.
1959 Sonatas, de Juan Antonio Bardem.
1958 El marido (Il marito), de Nanni Loy.
1956 La gata, de Margarita Alexandre y Rafael María Torrecilla.
1953 Condenados, de Manuel Mur Oti.
1950 Agustina de Aragón, de Juan de Orduña.
1950 Pequeñeces, de Juan de Orduña.

sábado, 19 de maio de 2012

Imperio Argentina

 Imperio Argentina é o nome artístico de Magdalena Nile del Río, a atriz e cantora argentina nasceu no tradicional bairro de San Telmo (Buenos Aires). Filha do violonista, Antonio Nile e da atriz malagueña, Rosario del Río, tinha só seis anos quando subiu pela primeira vez em um tablado. Mas dizem ainda que aos quatro anos cantou pela primeira vez no Café Armonía, recebendo como "prêmio" uma bebida a base de leite. Quando criança a chamavam de Malena.

 Malena seria seu nome artístico se o escritor Jacinto Benavente, impressionado com sua atuação brilhante, dissesse uma vez justificando o nome daquela que seria conhecida para além das fronteiras de seu país: "Canta tão bem como Pastora Imperio e dança tão bem como Antonia Mercé, a Argentinita".


Estreou nos palcos em 1924, no teatro Romea de Madrid, justamente pelas mãos de Argentinita. En 1927, o diretor de cinema Florián Rey a escolheu para interpretar La hermana San Sulpicio, filme mudo baseado no romance homônimo de Armando Palacio Valdés. Em 1928 viajou a Alemanha para rodar Corações sem rumo, filme de poucas falas.

Pouco depois o cinema sonoro batia em sua porta. Em 1930 interpretou El profesor de mi mujer,  e um ano depois, Cinépolis. Obteve suceso com o filme Su noche de bodas, dirigida por Louis Mercanton e Florián Rey, onde cantava a valsa Recordar, em dueto com Manuel Russell, passando a ser o sucesso discográfico do momento. Despois foi a vez das filmagens de Lo mejor es reír, versão espanhola de Rive gauche, às ordens de Alexander Korda. Mais tarde interpretou ¿Cuándo te suicidas? e o curta El cliente seductor (1931), junto com Maurice Chevalier.



A Paramount estava de olho nela e no seu compatriota mais famoso, Carlos Gardel. Da dupla rodaram La casa es seria e Melodía de arrabal (1933), filme a consagrou nas telas americanas. Posteriormente, Florián Rey a dirigiría em dois de seus maiores sucessos, Morena Clara e Nobleza baturra, ambas de 1935. Mas a carreira de Imperio no fim dos anos trinta, segundo seus biógrafos era luz e sombra, principalmente por ser amada pelo ditador Francisco Franco e também ter sido apresentada a outra figura polêmica, Adolf Hitler, que encantado pela beleza e porte artístico da atriz, queria que ela fizese o papel da aventureira holandesa, Lola Montes. O suposto vínculo com o nazismo trouxe consequencias para a vida de Imperio, como inimizades por exemplo, dizem até que protestos eram feitos em frente aos teatros em que se apresentava em Nova York, México e até mesmo Buenos Aires, sua terra natal.
Nos anos quarenta fez mais filmes. Casou-se com o diretor de cinema Florián Rey, depois de separar-se do mesmo casou-se com o Conde de Cabezuelas, abandonando-o depois de receber uma reprimenda da igreja. Sua maior dor foi a perda de seus dois filhos. Uma vez chegou a dizer que o grande amor de sua vida foi o ator, Rafael Rivelles.
Em 2001 publicou o livro de memórias Malena Clara, que inspirou a personagem feminina do filme La niña de tus ojos (1998), de Fernando Trueba, interpretado por Penélope Cruz, desgostando Imperio, por ter ali algumas das partes de sua vida.
Aos noventa anos recebeu a medalha de honra da Universidad Complutense de Madrid. Recebeu também de Buenos Aires o título de "cidadã ilustre", mesmo se sentindo especialmente orgulhosa de ter um retrato seu pendurado no Museu Nacional Centro de Arte Reina Sofía (MNCARS). Morreu em Málaga (Benalmádena) onde morava há mais de vinte cinco anos e onde en março de 1999 obteve a nacionalidade espanhola em 22 de agosto de 2003, junto a suas seis netas e oito bisnetos.
 

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Imperio Argentina - Filmografia





Filmografia:

1997 Andalucía, un siglo de fascinación (TV mini-series) – Ojos verdes (1997)

1987 El polizón del Ulises

1986 Tata mía (Tata)

1975 Canciones de nuestra vida

1966 Con el viento solano (Madre de Sebastián)

1960 Ama Rosa (Ama Rosa)

1951 Café Cantante

1951 La copla de la Dolores (Dolores)

1948 La cigarra (Soledad 'La Cigarra')

1946 La maja de los cantares

1945 Bambú

1942 Goyescas

1941 Tosca (Floria Tosca)

1939 La canción de Aixa (Aixa)

1938 Andalusische Nächte (Carmen - eine Zigeunerin)

1938 Carmen, la de Triana (Carmen)

1936 Morena Clara (Trini)

1935 Nobleza baturra (María del Pilar)

1935 Romanza rusa (short)

1934 La hermana San Sulpicio (Gloria / Hermana San Sulpicio)

1934 El novio de mamá

1933 Melodía de arrabal (Alina)

1932 ¿Cuándo te suicidas? (Gabi)

1932 La casa es seria

1932 Buenos días

1931 Lo mejor es reir (Gaby)

1931 Su noche de bodas (Gisèle Landry)

1931 Cinópolis

1930 El amor solfeando

1929 Los claveles de la virgen

1928 Corazones sin rumbo (Isabel)

1927 La hermana San Sulpicio