Cinema Latino

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

"Terra é sempre terra", Brasil, 1950

 Ficha Técnica:
Título original: Terra é sempre terra
Ano: 1950
País: Brasil / São Bernardo do Campo (São Paulo)
Duração: 90 minutos
Gênero: Drama
Diretor: Tom Payne
Companhia produtora: Companhia Cinematográfica Vera Cruz
Companhia distribuidora: Universal Filmes S.A.
Produtor: Alberto Cavalcanti 
Direção de produção: Cid Leite da Silva
Assistente de produção: Geraldo Faria Rodrigues 
Assistente de direção: Oswaldo Kathalian, R.Perchiavalli e Agostinho Martins Pereira 
Argumento (baseado na peça teatral "Paiol velho", de Abílio Pereira de Almeida) 
Roteiro: Abílio Pereira de Almeida
Diálogos: Guilherme de Almeida
Fotografia: Chick Fowle
Cinegrafista: Bob Huke e Jacques Deheinzelin 
Assistente de cinegrafista: Carlo Guglielmi e Geraldo Gabriel 
Cenografia: Eros Martim Gonçalves
Assistente de cenografia: Pierino Massenzi e Luiz Saciotto 
Chefe de edição: Oswald Hafenrichter 
Montagem: Edith Hafenrichter 
Assistente de montagem: Rex Endsleigh e Ladislau Baduska 
Engenheiro de som: E.Rasmussen 
Assistente de som: Ove Schem, Alberto Ruschel e Walter Cenci
Microfones: Michael Stoll
Música: Guerra Peixe - Orquestra Sinfônica do Teatro Municipal de São Paulo
Continuidade: Gini Brentani
Canções: "Nem eu" (Dorival Caymmi), com Dorival Caymmi e "Qual o quê" (Jucata e Guido de Morais), com Alberto Ruschel e Renato Consorte.

Elenco: Marisa Prado, Mário Sérgio, Abílio Pereira de Almeida, Ruth de Souza, Eliane Lage, Ricardo Campos, Vítor Lima Barreto, Salvador Daki, Zilda Barreto, José Queiroz Matoso, Célia Biar, Luciano Salce, Renato Consorte, Gilda Lage, Albino Cordeiro, Francisco Sá, Márcia Ben, Geraldo Faria Rodrigues, Zilda Barbosa, Albino Machado, Venério Fornasari, Ilse Schim, Oswaldo Kathalian, Cid Leite da Silva, Kleber Menezes Dória, João Batista Giotto, Geraldo Gabriel, Ângelo Dreos, Ruben Bandeira, Alberto Ruschel, A.C.Carvalho.
Sinopse: Numa plantação de café abandonada, o capataz Tonico dirige tudo com mão de ferro.Casado com uma mulher muito mais jovem, admira-a apenas como um objeto.Seu único interesse é conseguir dinheiro, roubando nas colheitas . Na cidade, a dona da plantação decide mandar seu filho, jogador e mulherengo, cuidar da fazenda. No vilarejo vizinho, conhece várias pessoas. Jogando, perde muito dinheiro, inclusive o dinheiro guardado para o pagamento de seus peões. Tonico se oferece para comprar-lhe a plantação e, assim, pagar-lhe as dívidas de jogo. Tonico celebra a compra e, durante a festa, fica sabendo que sua mulher terá um filho do jovem, sofrendo com isso, um ataque. Chegam então a viúva e seu irmão para recusar a venda, mas Tonico mostra sua esposa e ameaça provocar um escândalo se não concordarem com sua demanda. O jovem tenciona pegá-lo e, desta vez, o ataque é mortal. Depois do enterro, a viúva de Tonico muda-se para a "Casa Grande" da plantação, para ali ter seu filho; assim a terra seguirá sempre pertencendo à família.
Prêmios: Melhor filme, produtor (Alberto Cavalcanti), diretor (Tom Payne) e atriz (Marisa Prado), prêmio "Sací" , São Paulo, 1951; Melhor atriz (Marisa Prado), fotografia (Chick Fowle) e edição (Oswald Hafenrichter), prêmio Governador do Estado de São Paulo , São Paulo, 1952; Melhor atriz (Marisa Prado), prêmio Revista A Cena Muda , Rio de Janeiro, 1950; Melhor filme, diretor e atriz (Marisa Prado), prêmio Associação Brasileira de Cronistas Cinematográficos , Rio de Janeiro, 1951.
Observações: Filmado em Indaiatuba e Fazenda Quilombo em Campinas, no estado de São Paulo.

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

"Caiçara", Brasil, 1950

Ficha Técnica:
Tittulo original: Caiçara
Ano: 1950
País: Brasil / São Bernardo do Campo (São Paulo)
Duração: 95 minutos
Gênero: Drama
Direção e argumento: Adolfo Celi
Companhia produtora: Companhia Cinematográfica Vera Cruz
Companhia distribuidora: Universal Filmes S.A.
Produtor: Alberto Cavalcanti 
Direção de produção: Carlo Zampari 
Assistente de produção: Renato Consorte e Geraldo Faria Rodrigues
Diretor adjunto: Tom Payne e John Waterhouse
Assistente de direção: Agostinho Martins Pereira, Trigueirinho Neto e Oswaldo Kathalian
Diálogos: Afonso Schmidt e Gustavo Nonnenberg
Fotografia: Chick Fowle
Cinegrafista: Nigel C.(Bob) Huke, Jacques Deheinzelin e Adalberto Kemeni
Assistente de cinegrafista: Carlo Guglielmi, Geraldo Gabriel, Oswaldo Kemeni e Jaime Pacini 
Engenheiro de som: E.Rassmussen e Howard Randall 
Assistente de som: Ove Sherin e Álvaro Novaes 
Microfones: Michael Stoll
Cenografia: Aldo Calvo
Assistente de cenografia: Ângelo Dréos
Montagem: Oswald Haffenrichter
Assistente de montagem: Lúcia Pereira de Almeida e Rex Endsleigh
Música: Francisco Mignone e Orquestra Sinfônica do Teatro Municipal de São Paulo
Continuidade: Gini Brentani
Elenco: Eliane Lage, Carlos Vergueiro, Mário Sérgio, Abílio Pereira de Almeida, Maria Joaquina da Rocha, Adolfo Celi, Vera Sampaio, Célia Biar, Renato Consorte, Luiz Calderaro, José Mauro de Vasconcelos, Zilda Barbosa, Benedito Lopes, Zazaque, Alice Domingues, Antônio Freitas, Oswaldo Tavares, João Batista Giotto, Antônio Barros, José Parisi, Salvador Daki, Oswaldo Eugênio, Akiyoshi Kadobayashi, Tetsunosuke Arima, A.C.Carvalho, Yayoi Kikutti, Venéleo Fornasari, Cecília CArvalho, Maísa Pereira de Almeida, Oscar Rodrigues de Campos, Sérgio Warnowski, Francisco de Assis Moura, Carlo Zampari, Ricardo Afonso, Adalberto Tripicchio, Ruy Affonso, Geraldo Faria Rodrigues, Tom Payne, Aguinaldo Rodrigues de Campos, Adolfo Celi, habitantes da Ilha Bela.  

Sinopse: Marina se casa com um viúvo quarentão, proprietário de um sítio no litoral de São Paulo. Sua nova vida só lhe traz decepções: o marido vive de bebedeiras, e ela é cobiçada pelos homens do lugar. Seu único conforto é o menino Chico, cuja avó é adepta da "macumba". Um marinheiro se enamora de Marina; a paixão é recíproca. Através da macumba, Marina consegue livrar-se do marido e, assim, poder viver seu amor. 
 Observações: Filmado em Ilha Bela, São Sebastião e Santos, no estado de São Paulo. Primeiro filme da Companhia Cinematográfica Vera Cruz e do diretor Adolfo Celi. 

Prêmios: Melhor produtor (Alberto Cavalcanti), prêmio Governador do Estado de São Paulo , São Paulo, 1952; Melhor diretor, atriz (Eliane Lage) e atriz secundária (Maria Joaquina da Rocha), prêmio Associação Brasileira de Cronistas Cinematográficos, Rio de Janeiro, 1950; Melhor filme Sul-Americano, Festival de Punta del Este , Uruguai, 1951. Participou do Festival de Cannes de 1951. 

Créditos: Cinema Brasileiro

domingo, 29 de janeiro de 2012

"O Brado Retumbante", Brasil, 2012.

Sinopse: Paulo Ventura (Domingos Montagner) é um advogado e político em fase desanimada com a vida pública, e acaba sendo eleito presidente da Câmara dos Deputados em uma articulação promovida por um Senador que pretendem usá-lo como fantoche. Mas os planos não dão resultado quando um acidente aéreo mata o Presidente e seu vice. Ventura se vê obrigado a assumir a presidência do país e a enfrentar uma série de sucessivos escândalos.
Elenco: 
Domingos Montagner (Paulo Alberto Ventura)
Maria Fernanda Cândido (Maria Antonia Ventura)
Cacá Amaral (Saulo Aires Saldanha)
José Wilker (Floriano Pedreira)
Juliana Schalch (Marta Arruda Ventura)
Leopoldo Pacheco (Tony Abrahão)
Murilo Armacollo (Júlio Arruda Ventura (Julie Arruda Ventura))
Luiz Carlos Miele (Senador Nicodemo)
Otávio Augusto (Benjamin "Beijo" Ventura)
Maria do Carmo Soares (Julieta Ventura)
Mariana Lima (Fernanda Dummont)
Hugo Carvana (Jorge Mourão)
Alinne Rosa (Alessandra Ferrão)
Sandra Corveloni (Neide Batalha)
Valter Santos (Cel. Otávio Werneck)
Cris Nicolotti  (Lúcia Wolf)
Paulo Ivo (Alcides Barata)
Ida Celina (Regina)
Marina Elali (Fátima)
Jui Huang (Otacílio Júnior)


Site oficial da Rede Globo:
http://obradoretumbante.globo.com/platb/o-brado-retumbante/

O que dizem na web:
http://www.observadorpolitico.org.br/grupos/opiniao/forum/topic/globo-educa-com-o-brado-retumbante/
http://veja.abril.com.br/noticia/celebridades/maniqueismo-da-o-tom-da-minisserie-o-brado-retumbante
http://nilsonxavier.blogosfera.uol.com.br/2012/01/18/o-brado-retumbante-e-realidade-disfarcada-de-ficcao/

Meu comentário:
A microsérie da Rede Globo foi ao ar no dia 17 de janeiro de 2012 e teve seu final sexta-feira, dia 27. Particularmente esperava um pouco mais de "O Brado Retumbante". Mas como obra de ficção até que estava razoável, produção e fotografia impecáveis, mas enfim, havia  algo que faltava para se tornar mais interessante.

sábado, 28 de janeiro de 2012

Companhia Cinematográfica Vera Cruz




A Companhia Cinematográfica Vera Cruz foi o mais importante estúdio cinematográfico brasileiro da década de 1950, tinha sido fundada em São Bernardo do Campo pelo produtor italiano Franco Zampari e pelo industrial Francisco Matarazzo Sobrinho em 4 de novembro de 1949.
Alimentada por empresários paulistas, a Vera Cruz existiu durante quatro anos e realizou 22 filmes de longa-metragem, marcando época no cinema brasileiro, considerada o primeiro estúdio em moldes profissionais do país.
Seus estúdios de mais de 100.000 m² ocuparam o que antes era uma granja da Família Matarazzo e receberam material técnico de vanguarda, bem como profissionais do exterior. Todo investimento se refletiu em prêmios internacionais, como o filme O cangaceiro, premiado no Festival de Cannes. Foi na Vera Cruz que surgiu uma das mais importantes personalidades do cinema brasileiro: Amácio Mazzaropi, indiscutível campeão de bilheteria até a década de 1970.
Após o fim da Segunda Guerra Mundial e da ditadura do Estado Novo, em 1945, São Paulo vive um momento de efervescência cultural. Revistas de divulgação artística, conferências, seminários e exposições agitam a vida paulista.
No final dos anos 40, são inaugurados o Museu de Arte Moderna e o MASP - Museu de Arte de São Paulo. Na mesma época, Franco Zampari, empresário de origem italiana, monta uma companhia teatral de alto nível, o TBC - Teatro Brasileiro de Comédia. Cresce o interesse pelo cinema. Intelectuais fundam cineclubes e movimentam grupos de debates.
"Do planalto abençoado para as telas do mundo" era o slogan da companhia, dando mostras de sua ambição: atingir padrões internacionais. Os primeiros anos da Vera Cruz foram, contudo, caóticos.
"Produção Brasileira de Padrão Internacional." Com este lema, a Vera Cruz se propõe a realizar um cinema brasileiro em bases industriais. A primeira produção da Vera Cruz é o filme Caiçara dirigido por Adolfo Celi.
"Caiçara" é todo filmado em Ilhabela, litoral de São Paulo, para onde foram deslocados o elenco, a equipe técnica e os pesados equipamentos de filmagem. O lançamento de "Caiçara" é feito com grande publicidade. A protagonista foi Eliane Lage.
O sonho brasileiro de uma indústria de cinema dura poucos anos. Em 1954, a Companhia Vera Cruz entra em declínio. Entre os motivos de sua decadência está a ausência de um sistema próprio de distribuição. Os distribuidores e os exibidores ficavam com mais de 60% da arrecadação. Havia ainda a dificuldade de colocar o filme brasileiro no competitivo mercado internacional.
A Vera Cruz é prejudicada também pela concorrência desigual com os filmes estrangeiros no Brasil. O preço dos ingressos das salas de cinema era tabelado. A inflação diminuía o valor real do ingresso e fazia cair a arrecadação dos filmes. Para os filmes estrangeiros norte-americanos, o governo brasileiro pagava a diferença entre o câmbio do dólar oficial e do paralelo.
Apesar de só ter durado alguns anos, a Vera Cruz formou uma geração de cineastas e profissionais de cinema. A qualidade técnica e artística de seus filmes marcou uma época e mostrou a viabilidade do cinema brasileiro.

Michael Stoll, um dos técnicos de som, fundou mais tarde o estúdio paulista Álamo, em 1972.

Créditos:
AVENTURAS NA HISTÓRIA. São Paulo: Editora Abril, 2003-, mensal. Ed. 76, Hollywood brasileira. p. 44-47.
Wikipédia

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Lista de filmes da Vera Cruz

"Macumba na alta" (1958)

"Nadando em dinheiro" (1952)

"Na senda do crime" (1954)
   
    Painel - 1950 - documentário dirigido por Lima Barreto
    Santuário - 1950 - documentário dirigido por Lima Barreto
    Caiçara - 1950 - drama dirigido por Adolfo Celi
    Ângela - 1951 - drama dirigido por Abílio Pereira de Almeida e Tom Payne
    Terra é sempre terra - 1951 - drama dirigido por Tom Payne
    Apassionata - 1952 - drama dirigido por Fernando de Barros
    Veneno - 1952 - drama dirigido por Gianni Pons
    Tico-tico no Fubá - 1952 - drama biográfico dirigido por Adolfo Celi
    Sai da frente - 1952 - comédia dirigida por Abílio Pereira de Almeida
    Nadando em dinheiro - 1952 - comédia dirigida por Abílio Pereira de Almeida e Carlos Thiré
    Sinhá Moça - 1953 - drama dirigido por Tom Payne
    A família Lero-lero - 1953 - comédia dirigida por Alberto Pieralise e Gustavo Nonnemberg
    O cangaceiro - 1953 - drama dirigido por Lima Barreto
    Uma pulga na balança - 1953 - drama dirigido por Luciano Salce
    Esquina da ilusão - 1953 - comédia dirigida por Ruggero Jacobbi
    Luz apagada - 1953 - drama dirigido por Carlos Thiré
    É proibido beijar - 1954 - comédia dirigida por Ugo Lombardi
    Na Senda do Crime - 1954 - policial dirigido por Flaminio Bollini Cerri
    Candinho - 1954 - comédia dirigido por Abílio Pereira de Almeida
    Floradas na Serra - 1954 - drama dirigido por Luciano Salce
    São Paulo em festa - 1954 - documentário dirigido por Lima Barreto
    Ravina - 1958 - drama dirigido por Rubem Biáfora
    Macumba na Alta - 1958 - comédia dirigida por Maria Basaglia.

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Ingressos de cinema ainda são caros no Brasil

Brasil tem um dos ingressos de cinema mais caros entre 11 países

25 de janeiro de 2012 • 14h14 Por: Ana Paula Ribeiro

SÃO PAULO – Depois de experimentar quatro quedas seguidas de público, entre 2005 e 2008, as salas de cinema no Brasil registraram crescimento de 20% em 2010, atraindo 134,9 milhões de pessoas. Já a arrecadação nas bilheterias, de acordo com dados da Filme B, subiu 30% no período, ultrapassando a marca de R$ 1 bilhão.

No entanto, apesar dessa evolução, para boa parte dos brasileiros o cinema ainda é uma diversão quase inacessível, especialmente para quem só tem o salário mínimo para bancar todos os seus gastos. A constatação está em pesquisa do Idec (Instituto de Defesa do Consumidor): capitais como Brasília e São Paulo têm um dos ingressos mais caros em relação ao mínimo, entre 13 cidades de 11 países ao redor do mundo.

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Neta de Tom Jobim fala de filme sobre o avô

Neta de Tom Jobim divide com Nelson Pereira dos Santos a direção de filme sobre a obra do avô


Ailton Magioli - EM Cultura
   
Marcos Vieira/EM/D. A Press
A diretora Dora Jobim, neta de Tom, chegou ao cinema depois de estudar piano, canto e violão
Na infância, ela ficava encafifada ao ouvir os versos da canção do amigo do avô, que acabaram responsáveis pelo seu batismo. “Dora, rainha cafuza de um maracatu?”, interrogava-se Dora Jobim, de 35 anos, sem entender, na época, o que Dorival Caymmi queria dizer com aquilo. “Cafuza era muito para uma criança”, justifica hoje a neta de Tom Jobim, que divide com Nelson Pereira dos Santos a direção do documentário A música segundo Tom Jobim.
Filha do músico Paulo Jobim e da professora de design Eliane Jobim, responsável pelo cartaz do documentário musical, Dora lembra que, como ex-estudante da matéria na qual a mãe é especializada, ela passou da colagem para a animação, antes de chegar ao cinema. Como neta e filha de músicos, no entanto, ainda menina foi fazer a “lição de casa”: matriculou-se em aulas de música, mais especificamente de piano.

Com a “complicação” da então estudante diante das partituras, ela trocou o piano pelo violão, que julgava mais fácil, até mudar novamente de curso, quando optou pelo canto. “Aula de música faz parte da formação da sensibilidade”, reconhece Dora, que acabou se sentindo mais à vontade no canto, graças às aulas que ficaram a cargo da prima Heloísa Madeira.

A curta trajetória musical de Dora Jobim não foi suficiente para demovê-la da ideia de fazer cinema. Depois da abandonar a faculdade de design, a neta de Tom, que é irmã do pianista Daniel Jobim, voou para Nova York, onde, além do inglês, foi estudar cinema,“em temporadas”, com faz questão de dizer. Fez edição, depois animação seguida de “truca” (equipamento responsável por fazer “truques” de cinema e, sobretudo, para filmar desenho animado), lista Dora Jobim.

Entre idas e voltas para novas temporadas de estudo de cinema em Nova York, ganhou uma câmera de vídeo, enquanto prosseguia no que classifica de “superformação prática”, graças à qual foi companheira de sala até da atriz Angelina Jolie. Na primeira vez que trabalhou com uma câmera, recorda, Dora editou na moviola.

“É uma lembrança que ficou lá nas noções básicas de cinema”, diz a diretora, que, no vaivém Brasil-EUA, em fins dos anos 1990, reencontrou o pai, Paulo Jobim, que trabalhava na trilha do longa-metragem O viajante, de Paulo Cezar Saraceni, de autoria de Túlio Mourão, e para a qual o avô Tom Jobim deixou pronto o tema Maria é dia.

“Pedi estágio e acabei na fotografia, com o Mário Carneiro”, recorda da primeira grande vivência, quando ficou dois meses no set em Ubá, na Zona da Mata mineira, onde o filme foi rodado. “Foi um barato, foi o meu primeiro contato com o cinema, em uma produção grande”, lembra Dora Jobim.

Musicais A seguir, mais precisamente em 2003, já ciente do que queria, ela abriu, em parceria com Gabriela Gastal e Gabriela Figueiredo, a produtora Samba Filmes, com sede no Rio, passando a se dedicar, principalmente, a projetos de DVDs musicais, além de clipes e projetos para a web e documentários.

Entre os DVDs produzidos pela empresa estão Ária ao vivo, de Djavan, gravado no Palácio das Artes; O mundo e Vagabundo, de Ney Matogrosso e Pedro Luís e A Parede; Acesa, de Alcione; Live in Rio, de Eagle Eye Cherry; Infinito ao meu redor, de Marisa Monte, e Melhor assim, de Teresa Cristina, entre outros. “A Samba Filmes tem esse tom meio lá meio cá, de imagem e som”, justifica a atração por manifestações diferentes na área. Na TV, atualmente, a empresa de Dora produz a série Som do vinil, de Charles Gavin, para o Canal Brasil.

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

O ator mexicano Demián Bichir indicado ao Oscar

Mexicano Demián Bichir é indicado ao Oscar de Melhor Ator

Los Angeles (EUA.), 24 jan (EFE).- O ator mexicano Demián Bichir concorrerá ao Oscar de Melhor Ator no dia 26 de fevereiro na 84ª edição dos prêmios da Academia de Hollywood, que anunciou nesta terça-feira em Los Angeles a lista de candidatos às estatuetas.
Bichir foi indicado por seu papel de protagonista no drama migratório 'A Better Life' e competirá ao prêmio com George Clooney ('The Descendants'), Brad Pitt ('Moneyball'), Gary Oldman ('Tinker Tailor Soldier Spy') e o francês Jean Dujardin ('The Artist'). EFE

Fonte: Revista Veja Online

domingo, 22 de janeiro de 2012

"A Música Segundo Tom Jobim" , Brasil, 2012

"A Música Segundo Tom Jobim" estreia nos cinemas
Documentário "


A Música Segundo Tom Jobim" chega aos cinemas e ganha elogios da crítica; direção de Nelson Pereira

Da Redação
Os Paparazzi

O documentário "A Música Segundo Tom Jobim" estreia nos cinemas nesta sexta-feira, 20. "A Música Segundo Tom Jobim" conta a biografia de Antonio Carlos Jobim, o Tom Jobim, mestre da música brasileira. "O extraordinário universo da música de Tom Jobim não cabe em palavras". Foi com essa ideia em mente que o diretor Nelson Pereira dos Santos, ao lado de Dora Jobim, contou em filme a discografia completa do grande compositor brasileiro, autor de uma obra eterna e de alcance internacional. Tom Jobim é considerado, ao lado de Heitor Villa-Lobos, um dos maiores expoentes de todos os tempos da música brasileira. Nada mais justo, portanto, ganhar um documentário.
Com distribuição da Sony Pictures, "A Música Segundo Tom Jobim" usa imagens do acervo do Instituto Tom Jobim, além de imagens de canais de televisão do exterior e vídeos que caíram na Internet. São vídeos inéditos de Tom Jobim, e músicas cantadas por intérpretes dos mais variados. Sabe quem canta Tom Jobim no documentário de Nelson Pereira dos Santos? Gal Costa, Elizeth Cardoso, Diana Krall, o francês Jean Sablon, os americanos Ella Fitzgerald, Sammy Davis Jr. e Frank Sinatra, além de Toquinho, Elis Regina, Elizeth Cardoso, Nara Leão, Maysa, Nana Caymmi, Milton Nascimento, Caetano Veloso, Chico Buarque e Gilberto Gil.
Chico Buarque e Tom Jobim aparecem cantando juntos no Festival da Canção de 1968, quando a dupla foi vaiada ao cantar a música "Sabiá". O crítico Alysson Oliveira, do Cineweb, falou sobre a estreia de "A Música Segundo Tom Jobim": "Com sua sensibilidade aguçada, 'A música segundo Tom Jobim' é uma viagem sensorial por um universo musical bastante rico. É também uma jornada por nossa cultura e a visão desta pelo mundo afora. 'Garota de Ipanema' é uma das músicas mais cantadas no mundo - e no documentário não é diferente, trazendo diversas versões dela, na interpretação de músicos como Errol Garner, Pat Hervey, Marcia e Lio - fora a versão original".


Fonte: Os paparazzi

sábado, 21 de janeiro de 2012

"A música segundo Tom Jobim" - Entrevista com o diretor

Filme sobre Tom Jobim está em cartaz nos cinemas. Leia entrevista com o diretor.
Redação do DIARIODEPERNAMBUCO.COM.BR
20/01/2012 | 16h34 | Bossa Nova


Filme sobre Tom Jobim está em cartaz nos cinemas.
O cineasta Nelson Pereira dos Santos passeia pelo universo onírico do maestro, compositor e instrumentista Tom Jobim. Um dos precursores do movimento do cinema novo, o criador propõe um mergulho na obra do mestre da bossa nova, a partir de dois lançamentos cinematográficos. Os filmes sobre Jobim, morto em 1994, aos 67 anos, foram dirigidos por Nelson Pereira dos Santos, 83 anos, e serão lançados neste ano. O primeiro, A música segundo Tom Jobim, codirigido por Dora Jobim, já está em cartaz. O outro, A luz do Tom (codirigido por Marco Altberg), foi feito por meio de depoimentos de três mulheres muito ligadas a Jobim: Helena Jobim (irmã), Thereza Hermanny (primeira mulher) e Ana Lontra Jobim, segunda e última mulher. Em entrevista ao Correio/Diario, ele rememora o Rio de Tom e fala do processo de criação.


ENTREVISTA // NELSON PEREIRA DOS SANTOS

Os dois projetos sobre Tom Jobim foram planejados separadamente ou terminaram se separando somente no fim?
Desde o começo, foram projetados os dois filmes assim. Um era sobre a memória das três moças. O outro, sobre a música que ele criava, a música dele em si, narrada em ordem cronológica. Não é bem a carreira não. É mais a produção musical do Jobim.

O programa A música segundo Tom Jobim, que o senhor dirigiu para a TV Manchete, foi o pontapé inicial do filme?
É o mesmo título. Fiz o programa da Manchete, em 1985, e usei o título de novo. Na luz do Tom, tem um prólogo só com dois ou três trechos do programa. A ideia do programa foi do Tom. Era tudo gravado na casa dele. Em cada episódio, contávamos a história da música popular brasileira. O primeiro era sobre Radamés Gnatalli, grande compositor, foi ilustrado com o Tom ao piano dentro de casa. Depois, Chico Buarque com as canções do Noel Rosa. Nana Caymmi e Gal Costa fizeram com a música popular para consumo. Seguiu com a evolução de grandes compositores. A gente contava a história de forma espontânea, sem nenhuma impostação didática idiota. Eram músicos se deliciando e ligando a memória deles a de outros compositores que marcaram a história brasileira.

Mesmo tendo convivido com o maestro pessoalmente, o senhor descobriu alguma coisa sobre o Tom que não conhecia antes de fazer o filme?
Não. Mas me aproximei muito da família dele. A neta do Tom, Dora Jobim, fez comigo a direção de A música. Ela trabalha com cinema, mas tem a cabeça de musicista. Deu uma grande ajuda. Paulo Jobim (diretor musical) fez as músicas do Brasília 18% e Cinema de lágrimas (ambos dirigidos por Pereira dos Santos) e também está no filme. Miúcha (parceira de Tom em vários projetos) ajudou bastante. Minha filha é produtora e Ivelise Ferreira, minha mulher, também. Foi uma equipe de duas famílias reunidas. Éramos uma patotinha trabalhando nesse projeto há muito tempo, só estamos lançando agora por causa da dificuldade de captação. Tive muito prazer em fazer esse filme.A luz de Tom parece relacionar a cidade do Rio de Janeiro à trajetória de Antonio Carlos Jobim. Será outro filme de Nelson Pereira dos Santos sobre a cidade?
A ideia era a seguinte. Cada uma das três (Helena, Thereza e Ana) falava sobre um espaço que o Tom ocupava. Um deles era o espaço da natureza. Helena, irmã mais nova do Tom, falou da adolescência, do período da juventude e da relação dele com a natureza. Ela diz que a praia de Ipanema era um areal naquela época. Isso não existe mais no Rio de Janeiro. Fui filmar em Florianópolis. Fiz as lembranças de infância do Tom. Isso causou um mal-entendido. Quando fui filmar, as pessoas diziam que não se lembravam de ele ter nascido lá (risos). Ele não nasceu em Florianópolis, mas a natureza de lá é muito parecida com a de Ipanema daquela época.

Os seus filmes sempre abordam algum aspecto da cultura brasileira. Qual deverá ser o próximo?
Meu próximo filme deverá ser sobre o D. Pedro II, baseado no livro do José Murilo de Carvalho, Dom Pedro II — Ser ou não ser. Ele foi uma figura básica da história do Brasil. O livro não é uma historiografia acadêmica, fechada. É um livro muito interessante e me despertou a ideia de fazer o filme para lembrar a história do Brasil.

O cinema brasileiro já passou do momento de discutir a identidade nacional e avançou em termos de abordagens temáticas?
Eu não sei dizer. O cinema brasileiro tem mais filmes hoje, mais cineastas. É um momento de pujança. Para fazer uma análise, tinha de ver todos os filmes. Quando eu comecei, era obrigatório ver os filmes, discutir e detalhar. Quando tinha 20 filmes, nos anos 1970, dava para ter uma ideia da relação com a nossa história cultural. Do que acompanho, acho que existe de tudo. Esse julgamento tem de ser repensando. Existe gente preocupada com isso, sim. O cinema ficou múltiplo, voltado para as raízes históricas e nacionais. É que são outros caminhos de realização o de outros diretores. É uma polifonia com liberdade de criação. Acho bastante positivo que isso esteja acontecendo. Esse tipo de crítica fica meio saudosista. Nós brasileiros temos essa tendência ao saudosismo. Eu não tenho não. O melhor ainda virá.

E a música? Piorou depois da bossa nova?
Como tudo no Brasil, a música funciona no pluralismo. Uma forma de produção muito rica, ao mesmo tempo de pensamento. Há mais gente produzindo. Viva o pluralismo. Não sou especialista em música. Mas, os meus netos estão curtindo música popular, falando de coisas que eu nunca ouvi falar. Acho que essa boa fase econômica do Brasil, anunciada com possibilidade de desenvolvimento social mais justo, vai realmente nos oferecer um futuro muito bom em todos os níveis. Isso terá consequências na área da produção cultural, sem dúvida. O que ainda precisamos fazer é ficar livres do Estado, dos burocratas na criação artística.

Por Yale Gontijo, do Correio Braziliense

Fonte: Diário de Pernambuco

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

2 Coelhos

Filme estreia nesta sexta-feira

Longa "2 Coelhos" explora com apuro técnico elementos típicos de filmes de ação hollywoodianos

Diante de uma produção cinematográfica formada predominantemente por comédias com atores globais e filmes que retratam a realidade em favelas, 2 Coelhos, de Afonso Poyart, soa como um estranho no ninho no cinema brasileiro. Afinal de contas, o diretor, em sua estreia no comando de um longa, explora com apuro técnico elementos típicos de filmes de ação hollywoodianos.

No filme, que estreia nesta sexta-feira no país, há explosões de carros, perseguições, tiroteios, animações baseadas em mangás e muitos efeitos especiais. O melhor é que nada é gratuito ou tosco, como poderia ser em um filme que custou "apenas" R$ 4 milhões – mixaria comparada às grandes produções do gênero dos EUA.

2 Coelhos narra a história de Edgar (Fernando Alves Pinto), que decide fazer justiça com as próprias mãos aniquilando, literalmente e de uma só vez – daí vem o título do longa –, uma quadrilha de ladrões comuns liderada por Maicon (Marat Descartes) e um deputado corrupto (Roberto Marchese). Nessa sua jornada, o rapaz conta com a colaboração de Julia (Alessandra Negrini).

– Digamos que ela é uma heroína bandida. Age para conquistar paz e uma vida tranquila ao lado de quem ama – afirma a atriz, cuja personagem apresenta comportamentos bem suspeitos.

São Paulo é uma personagem de 2 Coelhos. Ao longo da história, é possível notar a região da Rua Augusta, a Avenida Paulista e outras áreas da cidade.

– Nasci em Santos, mas sempre quis morar em São Paulo. A cidade tem um visual incrível para um filme urbano, como é 2 Coelhos – define Poyart.

Montagem tem assinatura do gaúcho Lucas GonzagaO longa também tem uma ligação com o Rio Grande do Sul: um de seus três montadores é Lucas Gonzaga, gaúcho radicado na capital paulista desde 2005 – e desde 2007 montador da O2 Filmes, de Fernando Meirelles. Responsável por trabalhos como as minisséries Som e Fúria e Filhos do Carnaval (esta última da HBO), além de campanhas publicitárias como aquela que elegeu o Rio de Janeiro para os jogos olímpicos de 2014, ele participou de quatro longas em 2011 – entre eles Xingu, de Cao Hamburger, selecionado para a mostra Panorama do próximo Festival de Berlim.

– De Xingu eu montei só um trecho, por isso assino como montador adicional – conta a ZH direto de Salt Lake City (EUA), onde está para acompanhar o Sundance Festival. – Os outros três são 2 Coelhos, Colegas, do Marcelo Galvão, e A Cadeira do Pai, estrelado por Wagner Moura e dirigido por Luciano Moura. É para acompanhar a carreira deste último que estou em Sundance – explica, ressaltando que o longa, produção da O2, foi um dos 10 selecionados entre cerca de 3 mil inscritos.

2 Coelhos, para Gonzaga, foi um desafio:

– Assim como os atores muitas vezes contracenam com um fundo verde, nós também editamos supondo coisas, imaginando como elas ficariam depois de os efeitos especiais ficarem prontos. Isso foge um pouco à natureza do montador, que é trabalhar sempre com precisão e controle absoluto de cada fotograma. O que importa, no final das contas, é que o filme tem tido uma reação incrível do público em pré-estreias e sessões de teste. Espero que ele possa contribuir para criar uma tradição em longas de ação no cinema brasileiro.


Fonte: Zero Hora

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

"O Caso Cláudia", Brasil, 1979

Ficha Técnica:
Título original: O caso Claudia
Ano: 1979
Duração: 115 min
Direção: Miguel Borges
Roteiro: Valério Meinel
Gênero: Policial


Sinopse: De seu barraco na Avenida Niemeyer, o operário Ceará vê dois homens, que chegam em um automóvel, jogarem um volume nas pedras. Informado pelo noticiário de que o corpo de uma jovem foi encontrado no local, telefona sem se identificar para uma estação de rádio, fornecendo o número da placa do carro.

Elenco:
Nuno Leal Maia
Kátia D'Ângelo .... Flávia
Jonas Bloch .... Pierre Dorf
Luiz Armando Queiroz .... Luís Francisco Mansur
Roberto Bonfim .... Guerra
Carlos Eduardo Dolabella .... Seixas
Lilian Staavik .... Cláudia
Zilda Mayo ... Mulher de Seixas
Cláudio Corrêa e Castro .... Otto Dorf
Reinaldo Gonzaga .... Caminhoneiro
Rogério Fróes .... pai de Flávia
Sônia Oiticica .... mãe de Flávia
Jorge Cherques .... traficante
Hildegard Angel .... Doutora
Moacyr Deriquém .... Di Carlo
Carlos Alberto Souza Barros
Eliana Dutra
Vinicius Salvatore
Hamilton Sbarra
Maria Lúcia Schimidt
Paulo Neves
Carlos Branco
Sebastião Pimentel
Mariano Antero
Aldo Frei
José Além Filho
Nelson Moura
Celso Farias
Waldir Onofre .... Ceará
Zélia Diniz
Newton Couto
Procópio Mariano .... Colega de cela de Mansur
Catalina Bonak .... avó de Flávia
Leonides Bayer
Fernando José .... Sevilho

Curiosidades:
Prêmios:
XII Festival de Cinema Brasileiro de Brasília, 1979:
Melhor montagem (Giuseppe Baldacconi)
Melhor trilha sonora (Remo Usai)
Melhor ator coadjuvante (Roberto Bonfim).

Para ler mais sobre o Famoso Caso Claudia: 
http://intrigando.blogspot.com/2009/07/valerio-meinel.html
http://www.guesaaudiovisual.com/CinemaFilosofiaLiteratura/EntrevReport/OCasoClaudia.html

 

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Kátia d`Angelo



Nascida na capital do estado do Rio de Janeiro, trabalhava como instrumentadora cirúrgica quando começou a frequentar bares onde se falava muito em cinema e artes em geral. Estreou como atriz no teatro infantil, fazendo uma peça intitulada Faça Alguma Coisa pelo Coelho, em 1973, convidada pelo diretor Pedro Porfírio.
Em 1974 estreou na televisão, na telenovela Supermanuela, da Rede Globo de Televisão. Na mesma, rede atuou em telenovelas clássicas, como Escalada, Anjo Mau e Nina.
No cinema, estreou em Deliciosas Traições de Amor. Em 1979 fez seu filme de maior sucesso, O Caso Cláudia, baseado no famoso caso do homicídio de Cláudia Lessin Rodrigues, ocorrido no Rio de Janeiro.
Recebeu o Kikito de melhor atriz no Festival de Gramado, pela sua atuação no filme Barra Pesada, de Reginaldo Faria.Kátia D'Ângelo já posou nua para a edição brasileira da revista Playboy, na sua edição de quarto aniversário, em agosto de 1979 (edição n° 49).
Dirigiu uma das peças infantis de maior sucesso da década de 1990, Procura-se um Amigo, ficando em cartaz por vários anos no Rio de Janeiro. Revelou nomes como as atrizes Natália Lage e Taís Araújo.

Fonte: Wikipédia

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Kátia d`Angelo (Filmografia)

Filmografia:
    1975 - A Extorsão, de Flávio Tambellini
    1975 - Maníacos Eróticos, de Alberto Salvá
    1975 - Deliciosas Traições do Amor, de Domingos de Oliveira, Phydias Barbosa e Tereza Trautman.
    1976 - As Granfinas e o Camelô, de Ismar Porto
    1976 - O Vampiro de Copacabana, de Xavier de Oliveira
    1976 - Marília e Marina, de Luís Fernando Goulart
    1977 - Gente Fina É Outra Coisa, de Antônio Calmon
    1977 - Quem Matou Pacífico?, de Renato Santos Pereira
    1977 - Barra Pesada, de Reginaldo Faria
    1978 - Rastro de Sangue, de Valdir Resende
    1979 - O Caso Cláudia, de Miguel Borges
    1979 - Os Trombadinhas, de Anselmo Duarte
    1980 - La Conquista del Paraíso
    1986 - Fulaninha, de David Neves    1986 - Fulaninha, de David Neves
    1996 - O Lado Certo da Vida Errada, de Octávio Bezerra
    2005 - JK - Bela Noite para Voar, de Zelito Viana

domingo, 15 de janeiro de 2012

Angelina Jolie surpreende Almodóvar ao pedir papel em filme dele

Los Angeles (EUA), 14 jan (EFE).- A atriz Angelina Jolie conseguiu arrancar neste domingo do cineasta espanhol Pedro Almodóvar a promessa de que fará parte de algum de seus projetos em um evento que reuniu em Los Angeles os diretores das produções candidatas ao Globo de Ouro de melhor filme estrangeiro.
A atriz, mulher de Brad Pitt, interrompeu uma entrevista que o diretor espanhol estava concedendo na entrada do Teatro Egípcio de Hollywood, para pedir a ele um papel diante do olhares surpresos dos jornalistas.
"Quando você vai me dar um trabalho?", questionou Jolie ao diretor de "Fale com ela" (2002).
"Não se preocupe, você é jovem", respondeu ele, surpreso com a situação.
"Mas me prometa que algum dia isso vai acontecer?", insistiu a atriz americana.
"Claro. É um compromisso diante das câmeras", afirmou Almodóvar que a lembrou de que os dois se conheceram em Los Angeles quando ela acabava de protagonizar "Garota, Interrompida" (1999) e ele havia acabado de estrear "Tudo sobre minha mãe" (1999).
Ambos ganharam o Oscar com essas produções, ela de melhor atriz coadjuvante e ele na categoria de melhor filme estrangeiro.
"Adoro Angelina", disse Almodóvar, que antecipou que tem em mãos um projeto ambientado em Nova York que poderá ser gravado nos Estados Unidos e em inglês se conseguir "o roteiro adequado"."Acho que a Angelina se encaixa perfeitamente porque é uma menina que se arrisca. Ela ficaria bem em muitos papéis femininos que escrevi", analisou o cineasta que imaginou a atriz como a Carmen Maura dos EUA, a musa de Almodóvar. EFE.

Fonte: Yahoo Notícias

sábado, 14 de janeiro de 2012

"Dercy de verdade", Brasil, 2012.


Ficha Técnica:
Título Original: Dercy de verdade (2012)
Direção: Maria Adelaide Amaral. Baseado no livro Dercy de cabo a rabo.
Direção de Núcleo: Jorge Fernando
Roteiro: Maria Adelaide Amaral
Colaboração: Leticia Mey
Autorização Especial: SATED RJ
Cenografia: José Claudio Ferreira e Eliane Heringer
Cenógrafos Assistentes: Silvana Machado, Marcos Aurélio Sobrinho, Verônica Santiago, Janaína Marchioro, Luiz Claudio Velho, Gisele Pires e Carlos Possinhas.
Figurino: Marilia Carneiro e Lucia Daddario.
Figurinistas Assistentes: Paula Carneiro, Claudia Nobre, Pedro Lacerda, Vivian Carnavale e Daniela Sampaio.
Equipe de Apoio: Aparecida Fontes, Railda Almeida Costa Pereira, Maria De Fátima Lima, Neusa Fernandes Passos, Selma Epifania, Vitor Felipe, Ana Cristina Costa De Souza, Anauelia Guterre, Cleudely Rodrigues Lobato, Benedita Benta Rodrigues Pereira, Sandro Rogério Lima Azevedo, Maria José Martins
Márcia Déa Reçol, Genilton Gomes Domingos e Helson Souza Gomes.
Consultora de Estilo: Eliza Conde
Direção de Fotografia: Paulo Souza
Gaffer: Lourival Felizardo
Equipe de Iluminação: Renato De Souza Borges, Jair Mathias, Henrique Moreira Salles, Diogo Da Silva Marques, Luiz Leonard Ferreira e Alan Vargas.
Produção de Arte: Isabela Sá de Paula.
Produção de Arte Assistente: Renata Gomes, Laura Sá e Danusa Pires.
Produção de Elenco: Nelson Fonseca
Coreografia: Caio Nunes, Carla Martins e Kika Sampaio
Instrutora de Dramaturgia: Andrea Cavalcanti
Produção Musical: Mu Carvalho
Direção Musical: Mariozinho Rocha
Caracterização: Anna Van Steen e Rubens Liborio
Edição: Ubiraci de Motta e Ghynn Paul
Colorista: Mario Von Dollinger
Sonoplastia: Thanus Chalita e Renato Muniz
Efeitos Visuais: Eduardo Halfen
Efeitos Especiais: Vitor Quintela
Abertura: Hans Donner,Alexandre Pit Ribeiro e Roberto Stein
Câmeras: Ricardo Fuentes e Marcos Siqueira



Elenco:
Fafy Siqueira (Dercy Gonçalves - fase 2)   
Heloísa Périssé (Dercy Gonçalves - fase 1)  
Luiza Périssé (Dercy menina)  
Samara Felippo (Dercimar)


Sinopse: A série é sobre a vida da atriz e humorista, Dercy Gonçalves com base na obra de Maria Adelaide Amaral,  Dercy de Cabo a Rabo. O título também faz referência a um programa que fora apresentado por Dercy nos anos 60, sendo proibido pela censura em 1970.

Meu comentário: Sinceramente falando gostei bastante da série de quatro capítulos. Acho até bem resumida e leve. Fafy Siqueira tinha que fazer mesmo a Dercy e Heloísa Perissé mostrou seu tão natural talento para o humor ao interpretá-la. Mesmo sendo a Globo, foi um trabalho digno de ser assistido por muitos espectadores.

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Ontem primeiro capítulo de Dercy de Verdade



Uma pena que no momento não possa acompanhar esta série como gostaria, devido a intensa ocupação que tomou conta de minha vida por estes dias. Ainda assim deu para assistir a estreia, momento muito aguardado por mim, pelos espectadores e fãs da Dercy Gonçalves. Ok, um produto da TV Globo, mas mesmo assim uma produção que merece ser elogiada, quanto ao figurino, montagem, fotografia, atores, etc. Deixo aqui alguns links que li hoje pela manhã a respeito da história da Dercy e sobre a estreia da serie de quatro capítulos apenas, muito bem dirigida por Jorge Fernando e escrita por Maria Adelaide Amaral.


Do que li, vi algumas semelhanças com o que foi exibido ontem em "Dercy de Verdade", não sei ao menos compreender o que foi ficção no capítulo de ontem. Os fatos de sua vida, a personagem contava como ninguém. E também há o livro: "Dercy de Cabo a Rabo", que pretendo ler. Um pouquinho sobre a vida de Dolores Gonçalves encontrei no blog Cifra Antiga.



Link 3 - Revista Veja e o site Entretenimento


terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Dercy Gonçalves - Frases do dia


"Cada um recebe o que merece. Não sofra. Tudo passa".


 "Deus não colocou ninguém aqui para sofrer. Você é quem procura o sofrimento".


 "Eu não falo palavrão. Falo os apelidos que colocaram nas coisas".


"Quando a angústia chega, eu grito: eu sou feliz caceta! E aí ela some".

domingo, 8 de janeiro de 2012

"Assim era a Atlântida", Brasil, 1974.

Ficha Técnica:
Título original: Assim Era a Atlântida
Gênero: Documentário
Duração: 105 min.
Lançamento (Brasil): 1974
Estúdio: Atlântida Cinematográfica
Distribuição: U.C.B. - União Cinematográfica Brasileira
Direção: Carlos Manga
Roteiro: Carlos Manga e Sílvio de Abreu
Produção: Sílvio de Abreu
Co-produção: Atlântida Cinematográfica e Carlos Manga Cinematográfica
Música: Lírio Panicalli e Leo Perachi
Som: Aloysio Vianna e Amadeu Riva
Fotografia: Antônio Gonçalves
Camera: Manoel Veloso
Edição: Waldemar Noya
Eletricista: Sandoval Teixeira
Maquinista: Paulo Carias


Sinopse: Documentário sobre as chanchadas do tempo da Atlântida, com cenas de todos os filmes que a empresa possuia em seu arquivo. As cenas foram remontadas e passaram por moderno processo de laboratório. Entremeando as cenas, depoimentos dos atores, filmados a cores hoje e falando daqueles tempos, daqueles filmes. Antologia de trechos da produção da Atlântida entre 1942 e 1962.

Elenco:
Oscarito
Eliana Macedo
Anselmo Duarte
Cyll Farney
Grande Otelo
Fada Santoro
Adelaide Chiozzo
José Lewgoy
Zezé Macedo
Sônia Mamede
Zé Trindade
Odete Lara
Norma Bengell
Wilson Grey
Ivon Cury
Inalda de Carvalho
Jece Valadão
Renata Fronzi
Pagano Sobrinho
John Herbert
Eva Wilma
Margot Louro
Julie Bardot
Dircinha Batista
Adalgisa Colombo
Afonso Stuart
Altair Villar
Avany Maura
Augusto Cézar Vanucci
Aurélio Teixeira
Berta Loran
Carlos Cotrim
Cezar Viola
Derek
Doris Monteiro
Edith  Morel
Emilinha Borba
Eva Tudor
Francisco Dantas
Geraldo Gamboa
Graça  Mello
Jackson Flores
Jayme Filho
Luiz Carlos Braga
Mara Abrantes
MaraRios
Márcia Real
Margot Louro
Modesto de Souza
Myriam Persia
Pituca
Renato Restier
Rocyr Silveira
Rosa Sandrini
Samborski
Sérgio de Oliveira
Suzy Kirby
Terezinha Morango
Vieirinha
Wilson Viana

Curiosidades:
- Foram inseridas cenas dos seus mais famosos filmes em meio a depoimentos de estrelas que atuaram no estúdio carioca. Há cenas dos filmes Fantasma por acaso (46); É com este que eu vou (48); Falta alguém no manicômio (48); Caçula do barulho (49); E o mundo se diverte (49); Escrava Isaura (49); Também somos irmãos (49); Carnaval no fogo (49); AI vem o Barão (51); Aviso aos navegantes (51); Maior que o ódio (51); Amei um bicheiro (52); Barnabé tu és meu (52); Três vagabundos (52); Carnaval Altântida (53); Dupla do barulho (53); Matar ou correr (54); Nem Sansão, nem Dalila (54); A outra face do homem (54); Chico Viola não morreu (55); O golpe (55); Guerra ao Samba (55); Papai fanfarrão (56); Vamos com calma (55); De vento em popa (57); Garotas e Samba (57); Esse milhão é meu (58); O cupim (59); O homem do Sputinik (59); Pintando o sete (59); Dois ladrões (60); Duas histórias (60); Entre mulheres e espiões (62).

- A Atlântida foi a mais famosa realizadora de chanchadas musicais humorísticas ou carnavalescas.

- Atlântida, empresa cinematográfica do Brasil, foi fundada em 1941 no Rio de Janeiro pelos irmãos José Carlos e Paulo Burle juntamente com Moacyr Fenelon, Arnaldo Farias e Alinor Azevedo, com o apoio do Jornal do Brasil. Estavam produzindo uma média de dois filmes por ano, quando Fenelon sai da sociedade e continua Burle, mas em 1947 quem assume o controle da empresa é o grande exibidor carioca Luís Severiano Ribeiro, que tinha uma enorme rede de cinemas, principalmente no Nordeste. Decide, então, fazer filmes mais comerciais, chamando alguns nomes do exterior, como o italiano Ricardo Fredda, que é creditado por Anselmo Duarte como aquele que ensinou a fazer as cenas de luta no Cinema Brasileiro, o croata J.B. Tanko. Mas as grandes estrelas são mesmo nacionais, Anselmo, Eliana, sobrinha do diretor Watson Macedo, o carioca Cyll Farney e seu irmão, o cantor Dick Farney, o já astro comediante Oscarito, Grande Otelo que vinha de outros sucessos e, principalmente, o jovem diretor Carlos Manga, que daria um grande desenvolvimento técnico e visual para o gênero.

- Embora muitos filmes tenham se perdido, muita coisa restou ainda da memória daqueles bons tempos.

Fonte: Meu cinema brasileiro

sábado, 7 de janeiro de 2012

Mostra em São Paulo une cinema documental e música popular brasileira

Agência Brasil
Por Elaine Patricia Cruz


São Paulo - Cinema e música, em uma mistura bem brasileira, são os ingredientes principais da mostra Cine MPB, realizada em São Paulo até o dia 15 de janeiro. A mostra vai apresentar 17 longas documentais que focalizam a música popular brasileira.
Segundo Francisco Cesar Filho, um dos curadores da mostra junto com Rafael Sampaio, o Cine MPB surgiu da vontade de preparar uma programação de férias para o público jovem. “Pensamos imediatamente em música. O acervo audiovisual brasileiro referente à música é bastante extenso”, disse ele.
A mostra também aproveita a grande produção de filmes documentais, um fenômeno do cinema nacional. “Tem ocorrido um fenômeno muito especial aqui no Brasil, no campo do cinema, sem parentesco no mundo. Está sendo lançada em salas comerciais uma quantidade de documentários impressionante. Em 2010, entre os filmes brasileiros lançados comercialmente, 40% foram documentários. Esse fenômeno não acontece nos Estados Unidos e na Europa”, disse Filho.
Entre os filmes que serão apresentados na mostra estão Fabricando Tom Zé, Loki-Arnaldo Baptista, Simonal-Ninguém Sabe o Duro que Dei, Cartola, Elza e Vinicius. Há também filmes que abordam o rock nacional, tais como Botinada-A Origem do Punk no Brasil e Rock Brasília.
“Essa união do cinema brasileiro com a música popular nacional tem rendido frutos muito interessantes nos últimos anos. Praticamente é um gênero dentro do gênero documental porque há características que o distinguem do restante da produção documental. Os filmes musicais propiciam ao espectador uma fruição que tem como características o entretenimento e também a diversão”, acrescentou Filho.
Além das exibições, também haverá um debate sobre o cinema documental musical com os críticos Pedro Alexandre Sanches e José Flávio Junior. O debate será no dia 12 de janeiro, as 19h, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), no centro de São Paulo. 
As sessões do Cine MPB, segundo Filho, são gratuitas e realizadas no CCBB de São Paulo. A lista completa dos filmes e a programação do Cine MPB podem ser encontradas em www.klaxon.art.br/cinempb.


Fonte: Jornal do Brasil

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Estreia hoje "As aventuras de Agamenon"

Ultimamente não ando tão motivada a assistir este filme. Mas há quem diga que é engraçado, mas como não posso falar exatamente do que não vi. Deixo aqui o comentário de Ivan Valença do site Infonet:

As Aventuras De Agamenon, O Repórter
Este é um falso documentário que conta momentos marcantes...

Brasil, 2011. Direção de Victor Lopes. Roteiro de Marcelo Madureira e Hubert Aranha. 14 anos, 90m. Distr. nos cinemas: Downtown Filmes/Paris Filmes. Com Hubert, Marcelo Madureira, Marcelo Adnet, Luana Piovani, Pedro Bial, Ruy Castro, Caetano Veloso, Paulo Coelho, Nelson Motta e Zeca Pagodinho.

Gênero – Comédia

Sinopse – Este é um falso documentário que conta momentos marcantes da história brasileira e mundial, tais como vividos por Agamenon Mendes Pedreira, colunista do jornal O Globo.

Apreciação – Das criaturas postas em cena pela turma do Casseta & Planeta, Agamenon era o único que, até agora, não tinha chegado ao cinema e a televisão. De algumas semanas para cá, há um quadro com ele no programa dominical Fantástico, mas agora dedica-se um filme inteiro a ele. O humor de Agamenon é meio difícil de ser retratado porque nos seus textos há muitos trocadilhos impossíveis de serem traduzidos em imagens. O filme lança mão de muitos outros personagens para formatizar uma história.

Fique de Olho – Além de Agamenon, claro, em Luana Piovanni, que, além de “mulher invisível”, é sempre mulher bonita.

Por Ivan Valença
Fonte: Infonet

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Eliana Macedo





Nasceu em Portela, terceiro distrito do município de Itaocara em 21 de setembro de 1926. Seu avô incentivou filhos e netos a tocarem algum instrumento musical, formando a banda XV de novembro e tendo Eliana como intérprete da banda.
Sua primeira atuação em filmes foi no E o mundo se diverte, em 1948, sendo dirigida por Watson Macedo (seu tio) ao lado de Carlos Manga, que foi responsável pela época áurea da Atlântida Cinematográfica. Watson Macedo dirigiu Eliana por quase toda a sua vida artística. Nos filmes, em vários números musicais imitou por diversas vezes os trejeitos de Carmen Miranda.
Seu grande momento como atriz foi no filme Carnaval de fogo de 1949, em que ela fez dois papéis (de duas mulheres). Watson Macedo tinha preferência pelas atrizes Maria Della Costa e Cacilda Becker, mas os diretores da Atlântida impuseram Eliana e foi um sucesso.
Estrela das chanchada da Atlântida fez cerca de 26 filmes. Contracenou com artistasque marcaram época tais como Oscarito, Anselmo Duarte, Cyll Farney, Trio Irakitã, José Lewgoy, Grande Otelo, entre muitos outros.
Cantou, gravou e interpretou seus filmes com a Adelaide Chiozzo e seu acordeão, sobressaindo os sucessos Pedalando, de Anselmo Duarte/Bené Nunes, Bate o bombo Sinfrônio, Encosta sua cabecinha e Vem cá sabiá.
Casou-se com o pioneiro do rádio no Brasil, o radialista da rádio Nacional, do Rio de Janeiro,atual CBN, Renato Murce, em 1950, causando muitos comentários devido a grande diferença de idade.
Em 1954 foi agraciada com o Prêmio Saci - de melhor atriz, com o filme A outra face do homem; participou também do filme Malandros em Quarta Dimensão, de Luiz de Barros. Faleceu vitima de enfarte.