Cinema Latino

segunda-feira, 29 de abril de 2013

Mais Cine PE 2013


Cine Pe 2013: Marieta Severo é homenageada pela carreira
Foto: Mariana Guerra
 
Marieta Severo: "Sonhava muito em fazer parte disso"
O segundo dia da 17ª edição do Cine PE – Festival do Audiovisual foi marcado pela homenagem à Marieta Severo, que ganhou o troféu Calunga de Ouro na noite deste sábado (27). A atriz recebeu o prêmio das maõs da amiga Nathália Timberg, com quem contracenou em seu primeiro trabalho no cinema, Society em Baby-Doll, de 1965.

De lá pra cá foram mais de 37 filmes, entre eles Bye Bye Brasil (1979), Carlota Joaquina - A Princesa do Brazil(1994), Quincas Berro D’Água (2010), Cazuza - O Tempo Não Para (2004) e A Grande Família (2007).

“O cinema brasileiro sempre fez parte de minha vida, de minha formação. Sonhava muito em fazer parte disso. Essa homenagem significa que contribui um pouquinho com ele”, disse a atriz.

Após a cerimônia, Marieta assistiu junto com o público presente ao Teatro Guararapes à primeira exibição nacional do filme Vendo ou Alugo, comédia da diretora Betse de Paula. 

No filme, a atriz interpreta uma socialite que tenta vender a mansão onde mora para pagar as muitas dívidas e sair da pindaíba. No elenco estão também Marcos Palmeira, André Mattos e Nathália Timberg.

Cine PE segue até o próximo dia 2 de maio em Olinda. Todas as sessões são abertas ao público, com ingressos a R$ 10 e R$ 5 (meia-entrada).

Serviço:
17º CINE PE - FESTIVAL DO AUDIOVISUAL
Quando: de 26 de abril a 2 de maio
Onde: Teatro Guararapes – Centro de Convenções de Pernambuco
Quanto: R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia)
Informações: www.cine-pe.com.br. 

Fonte: Cinema Yahoo

domingo, 28 de abril de 2013

Entrevista com Karim Aïnouz


Entrevista que você pode ler completa no site da IG. Trecho selecionado:


iG: "O Abismo Prateado" ficou pronto em 2011. Por que demorou tanto para chegar aos cinemas? 
Karim Aïnouz: Porque logo emendei outro longa, “Praia do Futuro”, e não queria lançar “O Abismo Prateado” sem estar acompanhando tudo de perto. Como não temos um esquema de lançamento industrial, com várias cópias e orçamento de publicidade gigantesco, todo esforço e cada detalhe é importante. Lembro que na época de “Madame Satã” a gente virava a noite vendo lista de convidado da pré-estreia. Faço tudo meio a mão, como nos filmes. Nunca fiz um longa em escala industrial e estou sempre presente, em todos os momentos. É o jeito que sei e gosto de fazer.

iG: O filme estreia na mesma semana de "Homem de Ferro 3" , um dos grandes blockbusters do ano. Houve uma estratégia de contraprogramação? 
Aïnouz: Eu nem sabia disso, na verdade (risos). Acho que existe a contraprogramação, mas posso falar uma coisa? Nada importa. A graça e a tragédia da distribuição é que muitas coisas são impossíveis de planejar. Você decide uma data, daí “Homem de Ferro” antecipa uma semana. Ou faz o maior sol e ninguém vai ao cinema naquele fim de semana. Algumas coisas você controla, outras não. Depois de 20 anos fazendo esse negócio, acho que não tem fórmula. Mas penso que a avalanche de “Homem de Ferro” não vai tirar salas da gente porque é um filme muito diferente. Mais complicado seria competir com outro longa brasileiro, como o do Renato Russo ( "Somos Tão Jovens” , cinebiografia do vocalista da Legião Urbana que estreia em 3 de maio), que também é inspirado em música.


iG: Você é a favor de regulação governamental para a distribuição de filmes nacionais? 
Aïnouz: Sou a favor de um monte de coisa, de intervenção mesmo. Sou a favor, por exemplo, de que a gente subsidie museus que expõem trabalhos de arte brasileira. Já passamos por essa coisa de "o mercado pode regular tudo". Isso é uma mentira, não existe. É um desastre, principalmente na produção cultural. Acho que tem de existir regulação em várias áreas da cultura, e acho que estamos fazendo isso na produção, no Vale-Cultura , na lei que estabelece a presença de conteúdo nacional dentro da televisão paga. 
É a mesma coisa em relação à cota de tela no cinema. Não dá para deixar o mercado se regular. Não vai dar certo. Quais são as cinematografias diversas e de expressão significativa dos últimos 30 anos? São as de países onde houve cota de tela, como a França e a Coreia do Sul. Acho que estamos no caminho, estamos tomando consciência disso. Essa lei da televisão é o primeiro passo e está mudando o cenário audiovisual brasileiro. Tem muita gente de 35 anos que está filmando mais do que eu filmei, porque têm mais possibilidade de estar em um set. É óbvio que isso vai fazer com que a gente tenha uma cinematografia mais apurada. É como piloto de avião: quanto mais você voa, melhor você voa. As coisas estão mudando, mas levam tempo.

iG: O boom das comédias é positivo para o cinema brasileiro? 
Aïnouz: Acho bom que as comédias existam, mas não suficiente. Tem de haver uma regulação, uma defesa de outras práticas cinematográficas. E eu também acho o seguinte: isso não é comédia. Vamos com calma. 
Comédia para mim é outra coisa. Isso é chanchada. Comédia é um gênero, chanchada é outro. Não acho que a gente faça comédia no Brasil, não conheço uma comédia feita no Brasil. Conheço farsa e chanchada, então primeiro vamos dar nome aos bois. A chanchada é um gênero brasileiro historicamente contundente que começa na década de 1950 e sempre fez sucesso – já tivemos pornochanchadas, "globochanchadas". É o gênero predominante, mas por um motivo óbvio: 90% da população brasileira está acostumada a ver chanchada na televisão, então é óbvio que vai reconhecer aquilo no cinema. Mas a gente não pode parar aí e achar que esta é a solução da bilheteria do cinema brasileiro. Esse raciocínio é no mínimo tosco. É a mesma coisa do “Homem de Ferro”. É claro que eu vou ver “Homem de Ferro”, porque um domingo à tarde eu vou querer ir ao cinema e as 50 salas que estão em volta da minha casa vão estar passando “Homem de Ferro”. Então eu vou ver o quê? “Homem de Ferro”. Isso não é sucesso, é um cálculo financeiro, um cálculo estratégico que está dando certo e não tem como dar errado. Então não podemos parar por aí. Um país é sofisiticado culturamente quando é diverso culturalmente. Vamos poder bater no peito e ficar orgulhosos quando tivermos uma cinematografia que nos represente. A chanchada não nos representa – representa apenas uma parcela da gente.


iG: Você acha que o cinema nacional reproduz uma estética da televisão? 
Aïnouz:  Já fiz uma série para a HBO ("Alice"), uma das emissoras mais sofisticadas que existem. Filmava cinco páginas de roteiro por dia. Quando faço um longa, filmo duas. É óbvio que é diferente. Quando você filma cinco páginas por dia, precisa ser muito mais rápido. Não pode mudar a luz de posição, por exemplo, porque se fizer isso, não vai dar tempo - e não tem refilmagem amanhã. A diferença é essa: um tem apuro x e o outro tem apuro y. O que me preocupa um pouco em relação a esse estouro de bilheteria de algumas produções cinematográficas é que eu não acho que cinema é melhor do que TV, mas vamos dar nome aos bois. O que a gente está tendo no cinema são produções com características televisivas. Isso é bom ou ruim? Isso é distinto. Mas a gente não pode ter só isso. É uma discussão complexa, e que não avança quando ficamos criando antagonismos e dicotomias.

iG: Como a atual disputa entre "O Som ao Redor" x "De Pernas Pro Ar 2" ? 
Aïnouz: Cada um tem uma função distinta. Só acho uma pena que "De Pernas Pro Ar" tenha um orçamento de lançamento maior que o de "O Som ao Redor". Por isso acho que tem de existir regulação. Primeiro: por que "De Pernas Pro Ar" tem de ter subsídio público? Não é um filme que vai dar lucro? O outro filme é de pesquisa e precisa ter subsídio público, sim. E vamos dizer que os dois tenham, mas por que "O Som ao Redor" não pode ter um orçamento de lançamento igual? Porque já se parte do princípio que um filme vai ter menos bilheteria do que o outro. Isso está errado. Isso é preconceito. E tem outra coisa que se chama "branding". "Madame Satã" teve 180 mil espectadores no Brasil e foi vendido para 20 países, tanto em TV quanto lançamento em sala. Alguém já viu "De Pernas Pro Ar" na Argentina? Não tem interesse nenhum. Alguém vai ver "De Pernas Pro Ar" no Japão? O "branding" do Brasil no exterior, audiovisualmente, não é feito pelos mesmos filmes que fazem grande público no cenário interno. E tudo certo. Mas acho que o cinema brasileiro, como várias expressões culturais nacionais, precisam ser, se não totalmente, então parcialmente subsidiadas. Porque senão a gente acaba.



sábado, 27 de abril de 2013

Filmes do Cine PE 2013



Dia 26, sexta
A partir das 20h15 - CURTAS - 12:40 (AL), Ficção, Direção: Dário Jr, 13’; Íris (SP), Ficção, Direção: Kiko Mollica,14’22’; Joana (MG), Animação, Direção: Daniel Pinheiro Lima, 6’
A partir das 21h30 - LONGA - Giovanni Improtta (RJ), Ficção, Direção: José Wilker, 100’

Dia 27, sábado
A partir das 15h - CURTAS / MOSTRA PERNAMBUCO - A vida plural de Layka, Ficção, Direção: Neco Tabosa, 15’; Dique, Documentário, Direção: Adalberto Oliveira, 18’; Retrato, Ficção, Direção: Adelina Pontual, 15’; Os Silenciados não mudam o mundo, Documentário, Direção: Alexandre Alencar, 20’
A partir das 16h - CURTAS / MOSTRA BRASIL PAÍS DO FUTEBOL - Berlinball, Documentário, Direção: Anna Azevedo, 17’; Mauro Shampoo – Jogador, cabeleireiro e homem, Documentário, Direção: Paulo Henrique Fontenelle e Leonardo Cunha Lima, 22’; Um Artilheiro do meu coração, Documentário, Direção: Diego Trajano, Lucas Fitipaldi e Mellyna Reis, 20’
A partir das 19h30 - LONGAS - Orgulho de Ser Brasileiro (SP), Documentário, Direção: Adalberto Piotto, 88’; Vendo ou Alugo (RJ), Ficção, Direção: Betse de Paula, 89’

Dia 28, domingo
A partir das 15h - CURTAS - Yara, Ficção, Direção: Sandra Ribeiro, 5’; Entre , Lua, a casa é sua!, Ficção, Direção: Marcos Carvalho e Edineia Campos, 15’
A partir das 15h20 - BRASIL / ANGOLA - Hereros Angola (BA), Documentário, Direção: Sérgio Guerra, 100’
A partir das 17h - MOSTRA / DIRETOR HOMENAGEADO - Jango (RJ), Documentário, Direção: Silvio Tendler, 117’
A partir das 20h - CURTAS / MOSTRA BRASIL PAÍS DO FUTEBOL - Berlinball, Documentário, Direção: Anna Azevedo, 17’, Mauro Shampoo – Jogador, cabeleireiro e homem, Documentário, Direção: Paulo Henrique Fontenelle e Leonardo Cunha Lima, 22’; Um Artilheiro do meu coração, Documentário, Direção: Diego Trajano, Lucas Fitipaldi e Mellyna Reis, 20’
MOSTRA COMPETITIVA / CURTAS - Cadê Meu Rango? (SP), Animação, Direção: George Damiani, 4’; Linear (SP), Animação, Direção.: Amir Admoni, 6’; Confete (RJ), Documentário, Direção: Jo Serfaty e Mariana Kaufman,15’; Os Contratadores (MG), Direção: Evandro Rogers e Marcus Nascimento, 19’; Alexina – Memórias de um Exílio (PE), Documentário, Direção: Cláudio Bezerra e Stella Maris Saldanha,
LONGAS - Mazzaropi (SP), Documentário, Direção: Celso Sabadin, 105’

Dia 29, segunda
A partir das 9h - MOSTRA INFANTIL / MOSTRINHA - “Tainá 3 – A origem”, Direção: Rosane Svartman, 83’
A partir das 20h - CURTAS - A Guerra dos Gibis (SP), Documentário, Direção: Thiago Mendonça e Rafael Terpins, 15’; Três no Tri (RJ), Documentário, Direção: Eduardo Souza Lima, 15’; O Fim do Filme (SP), Ficção, Direção: André Dib, 15’; À Luz do Dia (RJ), Documentário, Direção: Joana Nin, 7’
A partir das 21h15 - LONGAS - Rio Doce-CDU (PE),Documentário, Direção: Adelina Pontual, 72’

Dia 30, terça
A partir das 9h - MOSTRA INFANTIL / MOSTRINHA - “Peixonauta: Agente Secreto da O.S.T.R.A”, Direção: Célia Catunda e Kiko Mistrorigo, 92’
A partir das 20h - CURTAS - Desvelo (BA), Ficção, Direção: Clarissa Rebouças, 15’; Aluga-se (SP), Ficção, Direção: Marcelo Lordy, 15’; Sagatio – Histórias de Cinema (PE), Documentário, Direção: Amaro Filho, 20’
A partir das 21h10 - LONGAS - Bonitinha, Mas Ordinária (RJ), Ficção, Direção: Moacyr Góes, 91’

Dia 1º, quarta
A partir das 20h - CURTAS - A Galinha Que Burlou o Sistema (SP), Ficção, Direção: Quico Meirelles, 15’; Colinas Como Elefantes Brancos, (SP), Ficção, Direção: Melissa Gava, 15’; Urânio Picuí (PE), Documentário, Direção: Antonio Carrilho e Tiago Melo, 15’
A partir das 21h - LONGAS - Aos Ventos Que Virão (SP), Ficção, Dir.: Hermano Penna, 96’

Dia 2, quinta
A partir das 20h - Homenagens e premiação
A partir das 21h30 - Os sonhos de um sonhador (SP), Ficção, Direção: Caco Milano, 90’

Fonte: Globo

sexta-feira, 26 de abril de 2013

Cine PE 2013



Filme de estreia de José Wilker como diretor abre o Cine PE 2013
Comédia sobre contraventor é inspirada no livro “Prendam Giovanni Improtta”, de Agnaldo Silva.


Arthur Yoffe
twitter.com/rapadura

“Giovanni Improtta”, trabalho inaugural de José Wilker (“O Maior Amor do Mundo”) como diretor, será exibido pela primeira vez ao publico nesta sexta-feira (26), durante a abertura do Cine PE Festival do Audiovisual 2013. O festival será realizado em Recife e Olinda até o dia 2 de maio.

O longa é protagonizado pelo próprio Wilker e conta ainda com Andrea Beltrão (“Salve Geral”), Thelmo Fernandes (“Malu de Bicicleta”), André Mattos (“Tropa de Elite 2”), Milton Gonçalves (“O Que É Isso, Companheiro?”), Hugo Carvana (“Toda Nudez Será Castigada”) e Othon Bastos (“Zuzu Angel”), no elenco. Jô Soares (“Cidade Oculta”) e Gregório Duvivier (“Vai que Dá Certo”) fazem participações especiais. 

“Giovanni Improtta” é uma comédia inspirada no livro “Prendam Giovanni Improtta”, de Agnaldo Silva, com roteiro cinematográfico assinado por Mariana Vielmond e Rafael Gragaud. O filme conta a história de um contraventor que deseja ascender socialmente e legalizar suas atividades. Seu desejo em se tornar celebridade acaba lhe botando em enrascadas com a policia, com articuladores do Jogo do Bicho e com sua própria família. Em dado momento, ele acaba traído e se vê na mira da mídia e da polícia, acusado injustamente de assassinato.

O longa-metragem estreia no circuito nacional dia 17 de maio.



quinta-feira, 25 de abril de 2013

quarta-feira, 24 de abril de 2013

"Febre do Rato" é eleito o melhor filme do festival de Havana



Nova York, 19 abr (EFE).- O brasileiro "Febre do Rato", de Cláudio Assis, ganhou o prêmio Havana Star de melhor filme do Festival de Cinema de Havana de Nova York, que foi encerrado nesta sexta-feira com a projeção do premiado longa uruguaio "7 Cajas".
No total, o festival reuniu desde 12 de abril 45 filmes da Argentina, Brasil, Colômbia, Costa Rica, Cuba, Chile, México, Estados Unidos, Espanha e Venezuela.
O prêmio de melhor diretor foi para o chileno Fernando Lavadeiros, por "Las Cosas Son Como Son", e a láurea de melhor roteiro recaiu sobre a argentina "Paisajes Devorados", de Eliseo Subiela.
No encerramento da edição deste ano, o público prestou homenagem a Alfredo Guevara, fundador do Instituto de Cinema de Cuba e presidente do Festival Internacional de Novo Cinema Latino-Americano, que morreu nesta sexta-feira aos 87 anos de idade. 


terça-feira, 23 de abril de 2013

Anna Magnani



Anna Magnani nasceu em Roma no dia 7 de março de 1908. Foi uma atriz italiana, uma das maiores de seu tempo, a primeira atriz estrangeira a ser premiada com o Oscar de Melhor Atriz pela Academia de Hollywood e considerada por seus pares como o maior talento da interpretação dramática desde Eleonora Duse.
Magnani trabalhou com os mais importantes diretores do cinema italiano e era reconhecida internacionalmente por seu rosto expressivo, seu talento dramático e sua forte personalidade.
Começou a carreira ainda no cinema mudo mas teve seu primeiro papel importante em Teresa Venerdì em 1941, dirigida por Vittorio De Sica.
A consagração internacional viria com Roma, Cidade Aberta em 1945, dirigida por Roberto Rossellini por quem se apaixonaria e viveria um tumultuada história de amor, que terminou quando ele conheceu a também atriz Ingrid Bergman e a abandonou.
Ganhou o prêmio de melhor atriz no Festival de Veneza em 1947, e em 1955 se tornou a primeira estrangeira a ganhar o Oscar de melhor atriz por sua interpretação em A Rosa Tatuada, filme baseado na obra de Tennessee Williams, em que interpretou uma viúva siciliana que morava nos Estados Unidos, em um típico bairro italiano, e que reverenciava neuroticamente a memória do marido.
Anna Magnani morreu vítima de um câncer de pâncreas no dia 26 de setembro de 1973.

segunda-feira, 22 de abril de 2013

Anna Magnani (Filmografia)






Filmografia:

1969 O Segredo de Santa Vitória
1965 Esses Italianos
1963 Le magot de Josefa
1962 Mamma Roma
1960 Ladrão Apaixonado
1959 Vidas em Fuga
1959 Inferno na Cidade
1957 A Fúria da Carne
1956 Irmã Letícia
1955 A Rosa Tatuada
1953 Nós, as Mulheres
1952 A Carroça de Ouro
1952 Anita Garibaldi
1952 Belíssima
1950 Vulcano
1948 Sonhos de Rua
1948 L'amore
1948 O Grito da Carne
1948 A Respeitosa de San Marino
1947 Angelina, A Deputada
1946 Chega de Milhões
1946 Ante Ele Toda Roma Tremia
1946 O Bandido
1946 Vingança
1945 Vida Difícil
1945 Roma, Cidade Aberta
1945 Quartetto pazzo
1944 Il fiore sotto gli occhi
1943 A Última Carrozzella
1943 Gli assi della risata
1943 Cada Qual com Seu Destino
1943 La vita è bella
1943 L'avventura di Annabella
1942 La fortuna viene dal cielo
1942 Finalmente Sós
1941 Teresa Venerdì
1941 La fuggitiva
1940 Una lampada alla finestra
1938 A Princesa Tarakanova
1936 30 secondi d'amore
1936 Cavalleria
1935 Quei due
1934 Tempo massimo
1934 A Cega de Sorrento
1928 Scampolo


domingo, 21 de abril de 2013

Monica Bellucci





Monica Anna Maria Bellucci  nasceu em Città di Castello (Itália) em 30 de setembro de 1964. Nos anos 1980, Bellucci abandonou os estudos de Direito na Universidade de Perúgia para seguir a carreira de modelo e a carreira cinematográfica internacional.
Em 1988 mudou-se para Milão, um dos grandes centros mundiais da moda, passando a fazer parte do elenco internacional da agência Elite Models e trabalhando para grandes estilistas como Dolce & Gabbana, além de posar para fotografias de moda em Paris e Nova Iorque em algumas das maiores revistas do ramo, como Elle e GQ, o que a levou a conseguir destaque internacional na profissão; nesta época, Monica fez a transição para o cinema, dedicando-se os estudos de interpretação.
Fluente em italiano, inglês e francês, o que lhe possibilita trabalhar em filmes nas três línguas e em países diversos, começou no cinema em meados dos anos 90, conseguindo chamar a atenção da indústria ao participar num pequeno papel do seu primeiro filme em língua inglesa, Drácula de Bram Stoker, dirigido por Francis Ford Coppola em 1992, e fazendo uma série de filmes em francês, com seu marido, também ator, Vincent Cassel.
Com o sucesso mundial do filme italiano Malèna, de Giuseppe Tornatore, Monica teve as portas de Hollywood abertas, filmando com Bruce Willis e participando de dois filmes da série Matrix, Reloaded e Revolutions, como Perséfone, seguido de seu papel como Maria Madalena no polêmico sucesso de bilheteria de Mel Gibson, A Paixão de Cristo.
Considerada a mulher mais sexy do mundo em 2004 (já com quarenta anos de idade) pelos leitores da revista masculina Maxim’s, Bellucci escandalizou o público do Festival de Cannes em 2002, ao participar de uma das cenas mais violentas e realistas de um estupro no cinema, no filme francês Irreversível, do argentino Gaspar Noé, também atuando ao lado de seu marido Cassel, com quem tem duas filhas Deva e Léonie. Suas fotos nuas para grandes revistas como Vanity Fair, (para quem posou grávida em 2004 enfurecendo o Vaticano) Maxim’s, Gentlemen’s Quartely entre outras e seus ensaios fotográficos com grandes fotógrafos como o alemão Helmut Newton, a transformaram no grande símbolo sexual italiano da atualidade e aumentou sua legião de fãs em fansites da Internet.
De uma beleza versátil, Monica Bellucci também fez sucesso com o público infantil e adolescente ao personificar a rainha egípcia Cleópatra no filme francês Asterix e Obelix: Missão Cleópatra, baseado nos quadrinhos dos heróis gauleses, um dos maiores sucessos de bilheteria da história do cinema na França.
Também deu a sua voz à personagem ficticia Kaileena (Prince of Persia Warrior Within), da trilogia Prince of Persia.

Fonte: Wikipédia

sábado, 20 de abril de 2013

Monica Bellucci (Filmografia)






Filmografia:
2013 Aconteceu em Saint-Tropez
2012 Fasle kargadan
2011 Um Verão Escaldante
2011 As Idades do Amor
2010 A Informante
2010 O Aprendiz de Feiticeiro
2010 Rose, c'est Paris (TV movie)
2009 Omaggio a Roma (short)
2009 Baarìa - A Porta do Vento
2009 Encontro com o Passado
2009 A Vida Íntima de Pippa Lee
2008 L'uomo che ama
2008 Sanguepazzo
2007 Le deuxième souffle
2007 Mandando Bala
2007 Manuale d'amore 2 (Capitoli successivi)
2007 Heartango (short)
2006 O Ritual da Pedra
2006 N (Io e Napoleone)
2006 Satã
2005 Combien tu m'aimes?
2005 Os Irmãos Grimm
2005 The Matrix Online (Video Game)
2004 Prince of Persia: Warrior Within (Video Game)
2004 Elas Me Odeiam, Mas Me Querem
2004 Agents secrets
2004 A Paixão de Cristo
2003 Matrix Revolutions
2003 Enter the Matrix (Video Game)
2003 Matrix Reloaded
2003 Lágrimas do Sol
2003 No Limite das Emoções
2002 Irreversível
2002 Asterix & Obelix: Missão Cleópatra
2001 O Pacto dos Lobos
2000 Malena
2000 Franck Spadone
2000 Sob Suspeita
1999 Méditerranées
1999 Comme un poisson hors de l'eau
1998 A los que aman
1998 L'ultimo capodanno
1998 Compromis (short)
1998 Le plaisir (et ses petits tracas)
1997 Come mi vuoi
1997 Mauvais genre
1997 Dobermann
1997 Stressati
1996 O Apartamento
1996 Il cielo è sempre più blu
1996 Sorellina e il principe del sogno
1995 Snowball - Fugindo para a Liberdade
1995 Bíblia Sagrada - José (TV movie)
1994 I mitici - Colpo gobbo a Milano
1993 Briganti
1992 Drácula de Bram Stoker
1992 Ostinato destino
1991 La riffa
1990 Vita coi figli



quinta-feira, 18 de abril de 2013

Cleyde Yáconis






Cleyde Becker Iaconis nasceu em Pirassununga no dia14 de novembro de 1923. Iniciou sua carreira no Teatro Brasileiro de Comédia (TBC) ao lado da irmã, a atriz Cacilda Becker. Tem um dos repertórios teatrais mais variados e ilustres da dramaturgia nacional. Para Cleyde, sempre foi normal a escalação para interpretar personagens de mais idade que a sua própria, talvez devido à sua voz de contralto e suas feições graves.
Participou ativamente em produções de teatro e televisão, mas em cinema atuou muito pouco em mais de meio século de carreira. Seu último papel na TV foi a divertida Dona Brígida Gouveia, na novela Passione, de Sílvio de Abreu, exibida pela Rede Globo. Dentre seus trabalhos na televisão, destacam-se Mulheres de Areia, Os Inocentes, Gaivotas, Ninho da Serpente, Rainha da Sucata, Vamp e Torre de Babel.
Em 29 de setembro de 2009, o antigo Teatro Cosipa Cultura passou a chamar-se Teatro Cleyde Yáconis, em homenagem à atriz que protagonizou a primeira peça montada na casa – O Caminho para Meca.
Em julho de 2010 se afastou de Passione por ter quebrado o fêmur. Voltou as gravações no dia 12 de agosto.2 Devido a complicações que teve no implante da prótese em seu fêmur, a atriz ficou afastada das gravações da novela por pelo menos 15 dias 3 .
Morreu em 15 de abril de 2013 no hospital Sírio Libanês, em São Paulo. Onde se encontrava internada desde outubro de 2012. O corpo da atriz foi enterrado por volta das 17h30, da terça-feira dia 16 de abril de 2013 no Cemitério de Cajamar no município de Cajamar no estado de São Paulo.

quarta-feira, 17 de abril de 2013

Cleyde Yáconis (Filmografia)




Filmografia:
Cinema:

Bodas de Papel (2008)
Célia & Rosita (2000) (curta metragem)
Jogo Duro (1985)
Dora Doralina (1982)
Parada 88 - O Limite de Alerta (1977)
Beto Rockfeller (1970)
A Madona de Cedro (1968)
Na Senda do Crime (1954)

Teatro:

Elas Não Gostam de Apanhar (2012)6
O Caminho para Meca de Athol Fugard (2008)
A Louca de Chaillot de Jean Giroudoux (2006)
Cinema Eden de Marguerite Duras (2005)
Longa Jornada Noite A Dentro de Eugene O'Neill (2002)
Péricles, o Príncipe de Tiro de William Shakespeare (1995)
A Filha de Lúcifer de William Luce (1993) Mambembe de Melhor Atriz
O Baile de Máscaras de Mauro Rasi (1991) Molière de Melhor Atriz
A Cerimônia do Adeus de Mauro Rasi (1989)
O Jardim das Cerejeiras de Anton Tchekov (1982)
A Nonna (1980)
Os Amantes de Harold Pinter (1978)
A Capital Federal de Arthur Azevedo (produtora) (1972)
Medeia de Eurípedes (1970)
Édipo Rei de Sófocles (1967)
O Fardão de Bráulio Pedroso (1967)
As Fúrias de Rafael Alberti (1966)
Toda Nudez Será Castigada de Nélson Rodrigues (1965) Molière de Melhor Atriz
Vereda da Salvação de Jorge Andrade (1964)
Os Ossos do Barão de Jorge Andrade (1963)
Yerma de Federico García Lorca (1962)
A Morte do Caixeiro Viajante de Arthur Miller (1962)
A Escada de Jorge Andrade (1961)
A Semente de Gianfrancesco Guarnieri (1961)
O Pagador de Promessas de Dias Gomes (1960)
O Santo e a Porca de Ariano Suassuna (1958)
A Rainha e os Rebeldes de Ugo Betti (1957)
Eurydice de Jean Anouilh (1956)
Maria Stuart de Friedrich Schiller (1955)
Leonor de Mendonça de Gonçalves Dias (1954)
Assim É (Se lhe Pareçe) de Luigi Pirandello (1953)
Ralé de Máximo Gorki (1951)
Seis Personagens a Procura de um Autor de Luigi Pirandello (1951)
Pega-Fogo de Jules Renard (1950)
O Anjo de Pedra de Tennessee Williams (1950)

Televisão:

1966 - O amor tem cara de mulher - Vanessa (TV Tupi)
1967 - Éramos Seis - Dona Lola (TV Tupi)
1968 - A Muralha - bandeirante (participação) (TV Excelsior)
1968 - Os Diabólicos - Paula (TV Excelsior)
1969 - A menina do veleiro azul (TV Excelsior)
1969 - Vidas em conflito - Ana (TV Excelsior)
1970 - Mais Forte que o Ódio - Clô (TV Excelsior)
1973 - Mulheres de Areia - Clarita Assunção (TV Tupi)
1974 - Os Inocentes - Juliana (TV Tupi)
1975 - Ovelha Negra - Laura (TV Tupi)
1976 - O Julgamento - Mercedes (TV Tupi)
1976 - Um Dia, o Amor - Maria Eunice (TV Tupi)
1978 - Aritana - Elza (TV Tupi)
1979 - Gaivotas - Lídia (TV Tupi)
1980 - Um homem muito especial - Marta (Rede Bandeirantes)
1981 - Floradas na Serra - Dona Matilde (TV Cultura)
1981 - O fiel e a pedra (TV Cultura)
1981 - O vento do mar aberto - Clara (TV Cultura)
1982 - Campeão - Helena (Rede Bandeirantes)
1982 - Ninho da Serpente - Guilhermina Taques Penteado (Rede Bandeirantes)
1984 - Meus Filhos, Minha Vida - Adelaide (SBT)
1985 - Uma Esperança no Ar (SBT)
1990 - Rainha da Sucata - Isabelle de Bresson
1991 - Vamp - D. Virginia
1993 - Olho no Olho - D. Julieta
1993 - Sex Appeal - Cecília
1997 - Os Ossos do Barão - Melica Parente de Redon Pompeo e Taques (SBT)
1998 - Torre de Babel - Diolinda Falcão
2001 - As Filhas da Mãe - Dona Gorgo Gutierrez
2004 - Um Só Coração - como ela mesma (participação)
2006 - Cidadão Brasileiro - Dona Joana Salles Jordão (Rede Record)
2007 - Eterna Magia - Dona Chiquinha (Francisca Finnegan)
2010 - Passione - Brígida Gouveia5


terça-feira, 16 de abril de 2013

Stênio Garcia fala de Cleide Yáconis


Stênio Garcia sobre ex-mulher, Cleyde Yáconis: “Foi meu primeiro grande amor”
Ator contou em entrevista ao iG que se reaproximou da primeira mulher há três anos e que deve tudo o que aprendeu em sua carreira a ela



Stênio Garcia desabafa sobre morte de Cleyde Yáconis, sua primeira mulher: 'Meu primeiro grande amor'. 
A caminho do interior de São Paulo para acompanhar o velório de Cleyde Yáconis , que morreu na noite dessa segunda-feira (15), aos 89 anos , Stênio Garcia conversou com o iG por telefone. Emocionado, agradeceu a atriz, sua primeira mulher, com quem foi casado por 11 anos. “É uma grande perda. Devo minha vida a ela. Tudo o que aprendi como ator, sobre teatro e responsabilidade profissional, devo aos ensinamentos dela e às portas que ela abriu, me incluindo no meio social que ela vivia.”


segunda-feira, 15 de abril de 2013

Morre em SP a atriz Cleyde Yáconis




Ela estava internada no hospital Sírio Libanês.
Cleyde foi destaque na novela "Passione", do autor Silvio de Abreu.


Morreu nesta segunda-feira (15) a atriz Cleyde Yáconis, de 89 anos. Ela estava internada no hospital Sírio Libanês, na região central de São Paulo.
De acordo com a assessoria do Sírio Libanês, ela estava internada desde outubro de 2012. Ainda segundo o hospital, o corpo será velado nesta terça-feira (16), no distrito de Jordanésia, município de Cajamar, onde será enterrado.
Em julho de 2010, a atriz sofreu uma queda e fraturou a cabeça do fêmur. Na época, Cleyde passou por uma cirurgia no Hospital Barra D'Or, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, e ficou internada por seis dias.
No mesmo ano, ela foi destaque da novela "Passione", do autor Silvio de Abreu. A atriz interpretou a personagem Brígida. Casada com o rabugento Antero (Leonardo Villar), ela tinha um relacionamento misterioso com seu motorista, Diógenes (Elias Gleiser).

Trajetória
Cleyde Becker Yáconis nasceu em Pirassununga, São Paulo, em 14 de novembro de 1923. De acordo com seu perfil publicado no site da Fundação Nacional de Arte (Funarte), ela cursou enfermagem, com a ideia de se formar em medicina.
Em 1950, foi incentivada por sua irmã Cacilda Becker a trabalhar no Teatro Brasileiro de Comédia (TBC), onde substitui Nydia Licia no papel de Rosa Gonzalez, em “O anjo de pedra”, de Tennessee Williams.
Em 1951, foi  premiada como atriz-revelação do teatro paulista pela Associação Paulista de Críticos Teatrais (APCT), pela peça “Ralé”, de Maximo Gorki. De 1950 a 1964 participou de 35 montagens no TBC.
Em 1958, ao lado de Cacilda Becker, Ziembinski, Walmor Chagas e Fredi Kleeman, fundou o Teatro Cacilda Becker, com a estreia de “O santo e a porca”, de Ariano Suassuna. Em 1965, após desligar-se do TBC, viveu a prostituta Geni de “Toda nudez será castigada”, a convite de Nelson Rodrigues.
No cinema, Yáconis estreou em 1954, com “Na senda do crime”, de Flamínio Bollini Cerri. Ela ainda atuou em filmes como “A Madona de Cedro” (1968), de Carlos Coimbra; “Parada 88 – O Limite de Alerta” (1977), de José de Anchieta; “Dora Doralina” (1982), de Perry Salles; e “Jogo duro” (1985), de Ugo Giorgetti.

Televisão
Yáconis ingressou na televisão em 1966, na TV Paulista, mas foi na TV Tupi de São Paulo em que apareceu em novelas como “O amor tem cara de mulher” (1966); “Mulheres de areia” (1973) e “Gaivotas” (1979). Na Globo, ela atuou em “Rainha da sucata” (1990), “Vamp” (1991) e “As filhas da mãe” (2001). Em 2006, participou de “Cidadão brasileiro”, da Record.
Quatro anos depois, foi destaque da novela "Passione", do autor Silvio de Abreu. A atriz interpretou a personagem Brígida. Casada com o rabugento Antero (Leonardo Villar), ela tinha um relacionamento misterioso com seu motorista, Diógenes (Elias Gleiser).

Prêmios no teatro
Com mais de 30 peças teatrais, sete longas no cinema – o último “Bodas de papel” (2008) -, e mais de 25 participações em novelas, a atriz teve sua vida relatada no livro "Cleyde Yáconis: Dama discreta" (Coleção Aplauso, Imprensa oficial).  Consagrada pelo meio teatral, em 2003, conquistou o Grande Prêmio da Crítica da Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA) pelo conjunto da obra.
Neste mesmo ano, recebeu o Prêmio Nacional Jorge Amado de Literatura & Arte do Governo da Bahia. Em 2005, foi agraciada com a Ordem do Mérito Cultural do Ministério da Cultura. Por sua interpretação na primeira montagem brasileira de Cinema Éden, de Marguerite Duras, com direção de Emílio Di Biasi, é indicada em 2005 para o Prêmio Shell de Teatro. Em 2006 levou o prêmio de melhor atriz de teatro no Troféu APCA por protagonizar “A louca de Chaillot”, de Jean Giradoux, sob o comando dos diretores Ruy Cortez e Marcos Loureiro.
Sua última aparição no teatro foi em "Elas não gostam de apanhar", montagem de Nelson Rodrigues, que estreou em julho de 2012. Em 2009, foi homenageada com o Teatro Cleyde Yáconis, localizado na zona sul de São Paulo, onde era conhecido antes como Cosipa Cultura.