Wagner Moura vai interpretar Fellini nas telonas
O ator brasileiro Wagner Moura (Tropa de Elite 2) quebrou as barreiras do cinema nacional e conseguiu fama também no exterior. Após participar do longa americano Elysium, com data de estreia prevista para março de 2013, agora será a vez do ator interpretar o famoso diretor italiano Federico Fellini nas telonas.
O projeto independente chamado, de maneira não oficial, de “Fellini Black and White” terá roteiro e direção de Henry Bromell, famoso por produzir a premiada série de televisão Homeland. A produção do filme fica por conta de Andrew Lazar (Jonah Hex - Caçador de Recompensas), alguns outros nomes já estão confirmados no elenco, entre eles Terrence Howard, William H. Macy e Peter Dinklage, esse último é famoso por viver um carrancudo anão na série de televisão Game of Thrones.
A história se passa em Los Angeles, no ano de 1957, quando Fellini veio pela primeira vez aos Estados Unidos para uma cerimônia do Oscar e desapareceu por 48 horas. Nesse dois dias, ninguém teve notícias do diretor que acabou não aparecendo na premiação. O roteiro de Henry Bromell sugere o que poderia ter acontecido nestes dois dias com Federico Fellini.
Fonte: Yahoo Notícias
Cine brasileiro, espanhol, argentino, identidade latina... atores, atrizes, curiosidades, filmes... vai lembrando...
Cinema Latino
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segunda-feira, 30 de abril de 2012
quinta-feira, 26 de abril de 2012
Cine PE
Cine PE começa hoje com o maior público do Brasil
Longa de Breno Silveira inicia a mostra no Recife, que terá homenagens a Fernando Meirelles, Cacá Diegues e Ney Matogrosso
26 de abril de 2012 | 3h 09
Luiz Carlos Merten - O Estado de S.Paulo
Com homenagens previstas a Fernando Meirelles, Cacá
Diegues e Ney Matogrosso, começa hoje o 14.º Cine PE - Festival do
Recife. Durante uma semana, o eixo do cinema brasileiro se desloca para
Pernambuco, que abriga uma importante atividade cinematográfica e, até 2
de maio, o Centro de Convenções de Olinda, convertido em megassala de
cinema, recebe o maior público do Brasil. São cerca de 3 mil
espectadores por sessão, e há casos de filmes (bons) que não fazem isso
nas salas.
Tatiana Ferro/Divulgação
João Miguel e Vinicius Nascimento em 'À Beira do Caminho'
Como todo ano, o Cine PE promove oficinas (de roteiro, com José
Roberto Torero; direção, com Jorge Bodanzky; e trilha sonora, com David
Tygell) e outorga no final os prêmios Calunga. O troféu homenageia a
boneca que é um elemento sagrado do candomblé da região. Sem a calunga,
que representa uma entidade ou rainha morta, não há maracatu, a grande
festa popular de Pernambuco, com seus ritmos afros. A lista dos filmes
concorrentes está no quadro abaixo. Na abertura, Recife recebe Breno
Silveira, fotógrafo convertido em diretor que iniciou com 2 Filhos de Francisco a onda de grandes êxitos de público da chamada 'Retomada'.
Conscientemente, ou não, Silveira refaz a trajetória inversa de Central do Brasil,
de Walter Salles, no qual Dora (Fernando Montenegro) acompanha o garoto
Josué (Vinicius de Oliveira) em busca do pai, no Nordeste. À Beira do Caminho
mostra o caminhoneiro João, interpretado por João Miguel, que recolhe o
menino Duda (Vinicius Nascimento) e lhe dá carona até São Paulo, onde
ele espera encontrar o pai. Dira Paes e Ângelo Antônio, que fazia o pai
de Zezé di Camargo e Luciano em 2 Filhos de Francisco, completam o elenco principal.
A seleção privilegia documentários (sobre Jorge Mautner e gente que vive na estrada) e ficções. Boca é sobre um famoso bandido da Boca do Lixo, em São Paulo; Paraísos Artificiais trata de rave e drogas sintéticas; Corda Bamba baseia-se no livro de Lygia Bojunga; e Na Quadrada das Águas Perdidas
tem um só ator em cena, Matheus Nachtergaele. Uma exposição inédita vai
mostrar como o cartunista Angeli vê o cinema brasileiro. Ele se
inspirou no universo dos mais de 500 filmes patrocinados pela Petrobrás e
criou 30 obras exclusivas, entre charges e tiras, que estarão no
Cine-Teatro Guararapes, o palácio do festival.
Os concorrentes:
À Beira do Caminho, de Breno Silveira
Boca, de Flávio Frederico
Corda Bamba, História de uma Menina Equilibrista, de Eduardo Goldenstein
Estradeiros, de Sérgio Oliveria e Renata Pinheiro
Na Quadrada das Águas Perdidas, de Wagner Miranda e Marcos Carvalho
Jorge Mautner - O Filho do Holocausto, de Pedro Bial e Heitor D'Alincourt
Paraísos Artificiais, de Marcos Prado
Fonte: O Estadão
sexta-feira, 20 de abril de 2012
Vem aí Cine PE 2012 Nova Edição!
É imperdível para quem ama Cinema e para quem é da área. Confesso que não consegui achar a programação completa, mas os ingressos já começaram a ser vendidos desde o dia 16. Vai aqui um link de alguns seminários:
Mais informações no site:
http://www.cine-pe.com.br/
quinta-feira, 19 de abril de 2012
"Eu Receberia as Piores Notícias dos seus Lindos Lábios", Brasil, 2011
Ficha Técnica:
Título original: Eu receberia as piores notícias dos seus lindos
lábios
Diretor: Beto Brant e Renato Ciasca
Duração: 100 minutos
Formato: 35 mm
País: Brasil
Classificação: 16 anos
Diretor de Fotografia: Lula Arujo
Direção de Arte: Akira Goto
Produtora: Drama Filmes
Figurino: Letícia Barbiere
Música: Simone Sou e Alfredo Bello
Montador: Willem Dias
Produtora: Drama Filmes
Produtores: Renato Ciasca e Bianca Villar
Elenco: Camila Pitanga, Gustavo Machado, Zecarlos Machado,
Gero Camilo, Magnólio de Oliveira, Adriano Barroso, Antonio Pitanga, Simone
Sou, Lívea Amazonas.
Sinopse: Um triângulo amoroso envolve Cauby (Gustavo
Machado), um fotógrafo de passagem pelo interior da Amazônia, a bela e instável
Lavínia (Camila Pitanga) e seu marido, o pastor Ernani (Zé Carlos Machado), que
acredita ser possível consertar as contradições do mundo.
Lavínia, o corpo; Cauby, o olhar; Ernani, a palavra – os
três vértices de uma paixão incandescente, em meio à natureza ameaçada de
devastação.
Curiosidades:
Parceiros à 25 anos, Beto Brant e Renato Ciasca, realizaram
juntos 7 longas metragens: “Os Matadores” (1995), “Ação Entre Amigos” (1998),
“O Invasor” (2001), “Crime Delicado” (2006), “Cão Sem Dono” (2007), “O Amor
Segundo B. Schianberg” (2009). Em 2011, lançam “Eu receberia as piores notícias
dos seus lindos lábios”, uma adaptação do livro homônimo de Marçal Aquino.
Filmografia (diretores)
Os Matadores (1995)
Ação Entre Amigos (1998)
O Invasor (2001)
Crime Delicado (2006)
Cão Sem Dono (2007)
O Amor Segundo B. Schianberg (2009)
Eu Receberia as Piores Notícias dos seus Lindos Lábios
(2011)
quarta-feira, 18 de abril de 2012
"Capitu", Brasil, 1968
Ficha Técnica:
Título original: Capitu
País: Brasil
Direção: Paulo César Saraceni
Duração: 105 min
Gênero: Ficção (baseado no romance Dom Casmurro de Machado de Assis.
Produtora: Produções Cinematográficas Imago Ltda.
Produção: Paulo César Saraceni
Direção de produção: J. P. de Carvalho
Produção executiva: Sérgio Saraceni
Produtores associados: Luiz Carlos Barreto, Carlos Diegues e J. P. de Carvalho
Roteirista: Lygia Fagundes Telles, Paulo Emilio Salles Gomes e Paulo César Saraceni
Direção de fotografia: Mário Carneiro
Efeitos especiais de som: Cezar Goulart
Sinopse: A amizade entre Capitu, sua esposa, e Escobar, seu amigo, faz crescer em Bento a dúvida sobre a fidelidade de ambos. Dia a dia, o ciúme o corroe, transformando sua personalidade e a percepção do mundo à sua volta.
Título original: Capitu
País: Brasil
Direção: Paulo César Saraceni
Duração: 105 min
Gênero: Ficção (baseado no romance Dom Casmurro de Machado de Assis.
Produtora: Produções Cinematográficas Imago Ltda.
Produção: Paulo César Saraceni
Direção de produção: J. P. de Carvalho
Produção executiva: Sérgio Saraceni
Produtores associados: Luiz Carlos Barreto, Carlos Diegues e J. P. de Carvalho
Roteirista: Lygia Fagundes Telles, Paulo Emilio Salles Gomes e Paulo César Saraceni
Direção de fotografia: Mário Carneiro
Efeitos especiais de som: Cezar Goulart
Sinopse: A amizade entre Capitu, sua esposa, e Escobar, seu amigo, faz crescer em Bento a dúvida sobre a fidelidade de ambos. Dia a dia, o ciúme o corroe, transformando sua personalidade e a percepção do mundo à sua volta.
terça-feira, 17 de abril de 2012
Isabella Cerqueira Campos
Isabella Cerqueira Campos nas ceu em Mundo Novo (RJ) em 27 de julho de 1938. Aos 15 anos de idade, Isabella mudou-se da Bahia para o Rio de Janeiro, onde fez cursos de canto e dança. Aos 20, começou a trabalhar como comissária de bordo na Panair. Fez curso de manequim em Paris e, no início dos anos 1960, desfilou para a Maison Dior. Voltou ao Brasil em 1962 disposta a trabalhar como atriz.
Começou sua carreira pelo Tablado (escola de teatro) e pelo Conservatório Nacional de Teatro. Estreou no cinema na última das chanchadas da Atlântida, "Os Apavorados" (1962). Em seguida, fez o filme de episódios Cinco Vezes Favela (1962), uma das primeiras produções do Cinema Novo. Logo conheceu o cineasta Paulo César Saraceni, com quem faria dois filmes - O Desafio e Capitu - e se casaria, marcando um período em que foi considerada uma das musas do Cinema Novo.
Nos anos 70, casou-se com Carlos Frederico Rodrigues, seu diretor no filme A Possuída dos Mil Demônios, na comédia Lerfá Mu e no curta-metragem O Mundo a Seus Pés. Nessa época, também trabalhou com Júlio Bressane em Barão Olavo, o Horrível, sendo então considerada musa do "cinema marginal" ou Udigrudi. As Quatro Chaves Mágicas (1971), de Alberto Salvá, lhe renderia o prêmio Coruja de Ouro como melhor atriz coadjuvante.
Isabella Cerqueira Campos no filme, Capitu (1968) |
Em 1980 mudou-se com Carlos Frederico para Visconde de Mauá, no estado do Rio, onde fundaram o "Teatro da Montanha". Em 1994, voltou a residir no Rio.
Em 2006, foi chamada por Nelson Pereira dos Santos para uma participação especial em Brasília 18%. No ano seguinte, participou de um documentário de Marco Altberg sobre a Panair, e foi homenageada no Festival de Brasília, quando da exibição da cópia restaurada de "Proezas de Satanás na Vila do Leva-e-Traz". Em 2008 publicar seu livro sobre o Cinema Novo, "Uma Câmara na Mão e Amor no Coração".
Morreu em 2011, aos 72 anos, em decorrência de câncer de mama.
Em 2006, foi chamada por Nelson Pereira dos Santos para uma participação especial em Brasília 18%. No ano seguinte, participou de um documentário de Marco Altberg sobre a Panair, e foi homenageada no Festival de Brasília, quando da exibição da cópia restaurada de "Proezas de Satanás na Vila do Leva-e-Traz". Em 2008 publicar seu livro sobre o Cinema Novo, "Uma Câmara na Mão e Amor no Coração".
Morreu em 2011, aos 72 anos, em decorrência de câncer de mama.
2007: "Pan-Air do Brasil" (documentário)
2006: Brasília 18% .... Madame Dias
1987: "O Mundo a Seus Pés" (curta)
1980: Parceiros da Aventura .... Funcionária 3
1979: Lerfá Mú
1978: A Lira do Delírio
1977: O Lobo do Homem ou Relações Humanas
1971: Lúcia McCartney, uma Garota de Programa
1971: As Quatro Chaves Mágicas
1970: Barão Olavo, o Horrível
1970: A Possuída dos Mil Demônios
1969: O Bravo Guerreiro .... Linda
1969: A Cama ao Alcance de Todos (episódio "A Primeira Cama")
1969: Pedro Diabo Ama Rosa Meia-Noite
1968: Capitu .... Capitu
1967: Proezas de Satanás na Vila do Leva-e-Traz .... Devota
1966: Terre des hommes
1965: O Desafio
1962: Cinco Vezes Favela (episódio "Um Favelado")
1962: Os Apavorados
Fonte: Wikipédia
Um pouco mais sobre Isabela Cerqueira Campos em: Pipoca Moderna
segunda-feira, 16 de abril de 2012
Paulo César Saraceni
Paulo Cesar Saraceni nasceu no Rio de Janeiro no dia 5 de novembro de 1933. Foi um dos mentores do movimento Cinema Novo, ao lado de Glauber Rocha e Nelson Pereira dos Santos, entre outros.
Nos anos 1950, foi crítico de cinema e assistente de direção teatral. Começou a dirigir curta-metragens em 1957. Estudou no Centro Experimental de Cinema, em Roma. O Festival do Rio BR 2000 apresentou uma retrospectiva de sua obra e em 2001 Saraceni realizou três filmes para a RAI - TV italiana: Fórum Mundial de Porto Alegre, Movimento dos sem-terra e Garrincha.
Saraceni foi internado em outubro de 2011 após sofrer um acidente vascular cerebral, morrendo no dia 14 de abril de 2012 em decorrência de falência múltipla dos órgãos.
Nos anos 1950, foi crítico de cinema e assistente de direção teatral. Começou a dirigir curta-metragens em 1957. Estudou no Centro Experimental de Cinema, em Roma. O Festival do Rio BR 2000 apresentou uma retrospectiva de sua obra e em 2001 Saraceni realizou três filmes para a RAI - TV italiana: Fórum Mundial de Porto Alegre, Movimento dos sem-terra e Garrincha.
Saraceni foi internado em outubro de 2011 após sofrer um acidente vascular cerebral, morrendo no dia 14 de abril de 2012 em decorrência de falência múltipla dos órgãos.
"Porto das Caixas" (1962) |
2011 - O Gerente - direção e roteiro
2003 - Banda de Ipanema - Folia de Albino — direção e roteiro
1998 - O Viajante — direção e roteiro
1996 - Bahia de todos os sambas — direção
1988 - Natal da Portela — direção, interpretação
1983 - Quadro a quadro, Newton Cavalcanti
1981 - Ao sul do meu corpo — direção e roteiro
1977 - Anchieta, José do Brasil — direção, produção e roteiro
1972 - Amor, carnaval e sonhos — direção, interpretação e roteiro
1970 - A casa assassinada — direção, produção e roteiro
1967 - Capitu — direção, produção e roteiro
1965 - O desafio — direção, produção e roteiro
1964 - Integração racial — direção
1962 - Porto das Caixas — direção e roteiro
1960 - Arraial do Cabo (curta-metragem) — direção
1957 - Caminhos (curta-metragem)
Premiações:
Candango de Melhor Filme, no Festival de Brasília, por "A Casa Assassinada" (1970).
Candango de Melhor Diretor, no Festival de Brasília, por "A Casa Assassinada" (1970).
Prêmio Especial do Júri, no Festival de Brasília, por "O Viajante" (1998).
Candango de Melhor Roteiro, no Festival de Brasília, por "Capitu" (1967).
Prêmio Especial do Júri, no Festival de Cinema Brasileiro de Miami, por "O Viajante" (1998).
Prêmio FIPRESCI, no Festival de Moscou, por "O Viajante" (1998).
Fonte: Wikipédia
domingo, 15 de abril de 2012
Morreu ontem o cineasta Paulo César Saraceni
Capitu (1968) de Paulo César Saraceni |
Cineasta Paulo César Saraceni morre no Rio de Janeiro aos 79 anos
Agência Brasil
Vitor Abdala
Vitor Abdala
Rio de Janeiro – O cineasta e roteirista Paulo César Saraceni morreu hoje, aos 79 anos, no Hospital da Lagoa, na zona sul do Rio de Janeiro, vítima de disfunção múltipla dos órgãos. A informação foi divulgada pela Secretaria Estadual de Cultura do Rio de Janeiro.
Saraceni estava internado desde outubro do ano passado, por ter sofrido um acidente vascular cerebral (AVC). Seu corpo será velado amanhã na Escola de Artes Visuais do Parque Lage, na zona sul do Rio.
Saraceni é considerado um dos precursores do Cinema Novo brasileiro, junto com Nelson Pereira dos Santos e Cacá Diegues. Em sua carreira, o cineasta recebeu prêmios como o melhor filme do Festival de Brasília, com A Casa Assassinada, de 1970, e o Prêmio Especial do Júri do Festival do Cinema Brasileiro em Miami, com O Viajante, de 1998.
Seu último trabalho foi o filme O Gerente, produzido no ano passado e baseado em um conto de Carlos Drummond de Andrade. Por meio da nota, a secretária de Cultura, Adriana Rattes, lamentou a morte de Saraceni ao dizer que ‘o cinema brasileiro perde um de seus artistas mais arrojados e provocadores, um pioneiro e um rebelde eternamente indomado’.
Edição: Andréa Quintiere
Saraceni estava internado desde outubro do ano passado, por ter sofrido um acidente vascular cerebral (AVC). Seu corpo será velado amanhã na Escola de Artes Visuais do Parque Lage, na zona sul do Rio.
Saraceni é considerado um dos precursores do Cinema Novo brasileiro, junto com Nelson Pereira dos Santos e Cacá Diegues. Em sua carreira, o cineasta recebeu prêmios como o melhor filme do Festival de Brasília, com A Casa Assassinada, de 1970, e o Prêmio Especial do Júri do Festival do Cinema Brasileiro em Miami, com O Viajante, de 1998.
Seu último trabalho foi o filme O Gerente, produzido no ano passado e baseado em um conto de Carlos Drummond de Andrade. Por meio da nota, a secretária de Cultura, Adriana Rattes, lamentou a morte de Saraceni ao dizer que ‘o cinema brasileiro perde um de seus artistas mais arrojados e provocadores, um pioneiro e um rebelde eternamente indomado’.
Edição: Andréa Quintiere
Fonte: Boa Informação
sábado, 14 de abril de 2012
Filho de Mazzaropi quer resgatar história do pai passada em Sorocaba
Por Andrea Alves
andrea.alves@jcruzeiro.com.br
Na celebração do Centenário de Mazzaropi, sua obra está
sendo revisitada em vários centros culturais do país, especialmente nas cidade
onde nasceu e viveu - São Paulo e Taubaté. Filmes serão exibidos, exposições
serão realizadas. Para marcar a data, a Galeria Olido (avenida São João, 473,
Centro de São Paulo) vai exibir a mostra fotográfica Amácio Mazzaropi e
promover algumas sessões de cinema com parte da obra do cineasta. É lá também
que um de seus filhos de criação de Amácio, André Mazzaropi, conhecido
artisticamente como o Filho do Jeca, vai apresentar, amanhã, às 20h30, com
entrada franca, o show Tem um Jeca na Cidade. Ao Mais Cruzeiro, André falou
sobre esse espetáculo, contou sobre a passagem de Mazzaropi por Sorocaba e
confessou que várias vezes tentou se apresentar aqui na cidade da qual guarda
boas lembranças ao lado do pai.
A Galeria Olido foi o local escolhido para o show em
comemoração ao centenário por ser ali que o cineasta Mazzaropi lançava seus
filmes, sempre no dia 25 de janeiro, conta André. O show, de uma hora e meia de
duração, baseia-se num monólogo escrito pelo próprio Mazzaropi. "Canto
oito músicas e conto alguns causos", adianta André, 55 anos, um dos cinco
filhos de criação de Amácio Mazzaropi e o único que está vivo. Foi adotado pelo
cineasta aos 11 anos quando se conheceram no Convento Santa Clara, em Taubaté,
durante as gravações do filme No Paraíso das Solteironas, em 1968. André atuou
nos últimos quatro filmes de Mazzaropi e participou com o pai das apresentações
que fazia pelo Brasil afora. Uma das cidades visitadas foi Sorocaba e uma das
lembranças que André guarda do lugar é uma cena real que mais parece um
pastelão digno dos próprios filmes do Jeca. "Foi no de 1980, foi a última
vez que meu pais esteve em Sorocaba e íamos fazer uma apresentação pelo Circo
Romano, um dos mais importantes daqueles anos", rememora. "Lembro que
nosso ônibus, parecia uma motor home, ficou entalado numa rua que passava por
baixo da linha do trem. E aí vinha um bêbado falando alguma coisa tão enrolada
que ninguém entendia e a polícia que tentava ajudar a tirar o carro o expulsou.
Isso aconteceu umas duas vezes. Até que depois de uma duas horas em que
estávamos ali, sem saber o que fazer, o bêbado voltou de novo e falou que para
tirar o veículo dali era só murchar os pneus. Era isso que ele tentava dizer,
não conseguia e ninguém deixava falar. Foi uma cena engraçada."
Foto de família: Amácio Mazzaropi, seu filho, André Luiz Toledo; e seu neto Carlinhos, filho de Carlos Garcia, também filho de criação e galã de alguns dos seus filmes. |
Sorocaba na rota
Sorocaba figura na história de vida de Amácio Mazzaropi. A
vinda da família para a cidade foi motivada por uma concessão de um armazém de
Secos e Molhados pela Estrada de Ferro Sorocabana a Bernardo, pai de Mazzaropi,
como explica André. "Mazzaropi tinha uns 14 anos e já queria ser artista.
Então, depois de dois anos na cidade, acabou fugindo dos pais e foi parar em
Curitiba. Lá que ele conheceu um faquir e deu início a sua trajetória
artística." André acredita que a família Mazzaropi tenha se mudado para
Sorocaba no ano de 1925, mais detalhes, porém, como onde ele morou, onde
estudou, são incógnitas para ele, que afirma ter procurado apoio em Sorocaba
para pesquisar e resgatar essa parte da história. "Tentei várias vezes
engatar uma pesquisa aí na cidade, mas não consegui", diz. Ele recorda
que, numa dessas passagens pela cidade, Mazzaropi teria mostrado o antigo
armazém do qual o pai era responsável. "Estávamos na Estação Ferroviária
de Sorocaba e me lembro dele ter apontado uma das salas que ficava ali. Mas é
preciso pesquisar. Só sei que meu pai fez e sempre fará parte de Sorocaba.
Seria um prazer saber e contar melhor essa história". Seria um prazer
também, frisa André, incluir Sorocaba na rota dos shows que o artista promove e
que carrega as características criadas por Mazzaropi para o caipira brasileiro.
"Também já tentei levar meu show para Sorocaba e o pessoal da cultura não
se interessou muito. É uma pena", lamenta. Para o artista, é possível que
não tenha havido uma compreensão de que os eventos promovidos por ele são se
tratam de um projeto comercial e sim cultural.
Como o objetivo é preservar e perpetuar memórias e a cultura
impressa no país por Mazzaropi, André alimenta planos de escrever um livro e
produzir um filme sobre a história de seu pai. Segundo o filho do Jeca,
Mazzaropi arrastou aos cinemas do Brasil um público estimado em 206 milhões.
"Uma marca histórica. O sucesso que ele fazia era inigualável e quem viveu
aquela época pode contar e lembrar das filas enormes que se formavam nos
cinemas quando um dos seus filmes era lançados". A princípio discriminado
pela mídia, pelos intelectuais e pelos produtores culturais, observa André, o
cineasta foi coroado pelo próprio público brasileiro. "Foi o povo que lhe
deu o respeito", enfatiza. A justificativa do apreço das multidões pode
ser encontrada numa frase célebre do cineasta: "o segredo do meu sucesso é
falar a língua do meu povo". (A.A.)
Fonte: Cruzeiro do Sul
sexta-feira, 13 de abril de 2012
Inauguração da Casa de Cultura Amácio Mazzaropi
Público prestigia inauguração da Casa de Cultura Amácio Mazzaropi
A Casa estará aberta ao público de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h
Na manhã desta terça-feira (10), o prefeito de Taubaté, Roberto Peixoto, e a primeira dama Lu Peixoto, participaram da cerimônia de inauguração da Casa de Cultura Amácio Mazzaropi, que também contou com a presença de diversas autoridades e convidados, entre eles o Reitor da UNITAU (Universidade de Taubaté), José Rui Camargo, e o ator Ewerton Castro, que atuou como figurinista em vários filmes de Mazzaropi.
A Casa de Cultura Amácio Mazzaropi edifica um importante resgate da cultura regional e é uma merecida homenagem ao cineasta, que tanto engrandeceu nossa região.
De acordo com a professora Olga Rodrigues Nunes, historiadora, que cedeu grande parte do acervo em exposição na Casa, foram trinta anos de caminhada para se chegar nesse momento.
Durante a cerimônia foram homenageadas com o Troféu Centenário Mazzaropi pessoas que participaram da vida e obra do cineasta, como Ewerton Castro e o ator e compositor B. Monteiro.
A TV Cidade recebeu uma homenagem especial pelo importante trabalho que desenvolve de valorização da cultura regional.
Durante suas palavras o prefeito enalteceu o trabalho que a atual administração vem desenvolvendo na área cultural e, dentro desse contexto, não poderia ficar de fora o grande homem que foi Mazzaropi, considerado um gênio do cinema nacional que, através da sua arte, deixou marcado para o mundo toda a grandiosidade e riqueza da cultura regional.
Localizado na Rua Dr. Emílio Winther, nº 581, próximo a Praça Santa Terezinha, o espaço oferece ambientes diferentes distribuídos nos quatro andares do prédio, incluindo cenografia de filmes de Mazzaropi, exposição de objetos pessoais e documentos, espaço Cultural e Acervo histórico, cedido pela professora e historiadora Olga Rodrigues Nunes, destinados a pesquisadores e estudantes.
A Casa estará aberta ao público de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h.
A visita de escolas e grupos deverá ser agendada pelo telefone (12) 3631-3199.
A inauguração faz parte das comemorações pelo centenário do grande cineasta, que passou grande parte da sua vida em Taubaté.
Conheça em detalhes a Casa de Cultura Amácio Mazzaropi
Entrada: Rancho de sapé com acessórios típicos como: pilão, monjolo, parede de pau-a-pique, banco rústico, etc, e acesso a casa.
Térreo: Cenografia referente a seis filmes: Jeca Tatu, No paraíso das Solteironas, Meu Japão brasileiro, Portugal minha saudade, O noivo da girafa, O Corinthiano. Os cenários serão interativos onde poderão ser ouvidas canções na voz de Mazzaropi, sentir cheiros típicos da roça e o acender de luzes.
Também no térreo haverá a “Vendinha do Mazza”. À frente, bancos e cadeiras idênticos aos que aparecem várias vezes no filme.
1° Andar: Exposição de objetos pessoais variando desde documentos a objetos propriamente ditos.
2° Andar: Espaço Cultural/artes, destinar-se-á a exposições, premiações, shows regionais, culturais, atividades diversas, teatro, oficinas.
No local encontra-se um palco imitando o cenário do circo que aparece no filme “Betão Ronca Ferro”.
As paredes deste andar conterão cenas de três filmes, mesclando imagens destacando sempre o fabuloso cineasta. Filmes abordados: No paraíso das solteironas, Jecão, um fofoqueiro no céu, O Lamparina. No teto, frase de Mazzaropi colocada no sentido de pauta musical.
3° Andar: Acervo histórico cedido pela professora e historiadora Olga Rodrigues Nunes original destinados a pesquisadores e estudantes.
O espaço contará com 36 imagens do Mazzaropi, em preto e branco colocados na grade protetora entre os 2° e 3° andares.
Fonte: Diário de Taubaté
A Casa estará aberta ao público de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h
Na manhã desta terça-feira (10), o prefeito de Taubaté, Roberto Peixoto, e a primeira dama Lu Peixoto, participaram da cerimônia de inauguração da Casa de Cultura Amácio Mazzaropi, que também contou com a presença de diversas autoridades e convidados, entre eles o Reitor da UNITAU (Universidade de Taubaté), José Rui Camargo, e o ator Ewerton Castro, que atuou como figurinista em vários filmes de Mazzaropi.
A Casa de Cultura Amácio Mazzaropi edifica um importante resgate da cultura regional e é uma merecida homenagem ao cineasta, que tanto engrandeceu nossa região.
De acordo com a professora Olga Rodrigues Nunes, historiadora, que cedeu grande parte do acervo em exposição na Casa, foram trinta anos de caminhada para se chegar nesse momento.
Durante a cerimônia foram homenageadas com o Troféu Centenário Mazzaropi pessoas que participaram da vida e obra do cineasta, como Ewerton Castro e o ator e compositor B. Monteiro.
A TV Cidade recebeu uma homenagem especial pelo importante trabalho que desenvolve de valorização da cultura regional.
Durante suas palavras o prefeito enalteceu o trabalho que a atual administração vem desenvolvendo na área cultural e, dentro desse contexto, não poderia ficar de fora o grande homem que foi Mazzaropi, considerado um gênio do cinema nacional que, através da sua arte, deixou marcado para o mundo toda a grandiosidade e riqueza da cultura regional.
Localizado na Rua Dr. Emílio Winther, nº 581, próximo a Praça Santa Terezinha, o espaço oferece ambientes diferentes distribuídos nos quatro andares do prédio, incluindo cenografia de filmes de Mazzaropi, exposição de objetos pessoais e documentos, espaço Cultural e Acervo histórico, cedido pela professora e historiadora Olga Rodrigues Nunes, destinados a pesquisadores e estudantes.
A Casa estará aberta ao público de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h.
A visita de escolas e grupos deverá ser agendada pelo telefone (12) 3631-3199.
A inauguração faz parte das comemorações pelo centenário do grande cineasta, que passou grande parte da sua vida em Taubaté.
Conheça em detalhes a Casa de Cultura Amácio Mazzaropi
Entrada: Rancho de sapé com acessórios típicos como: pilão, monjolo, parede de pau-a-pique, banco rústico, etc, e acesso a casa.
Térreo: Cenografia referente a seis filmes: Jeca Tatu, No paraíso das Solteironas, Meu Japão brasileiro, Portugal minha saudade, O noivo da girafa, O Corinthiano. Os cenários serão interativos onde poderão ser ouvidas canções na voz de Mazzaropi, sentir cheiros típicos da roça e o acender de luzes.
Também no térreo haverá a “Vendinha do Mazza”. À frente, bancos e cadeiras idênticos aos que aparecem várias vezes no filme.
1° Andar: Exposição de objetos pessoais variando desde documentos a objetos propriamente ditos.
2° Andar: Espaço Cultural/artes, destinar-se-á a exposições, premiações, shows regionais, culturais, atividades diversas, teatro, oficinas.
No local encontra-se um palco imitando o cenário do circo que aparece no filme “Betão Ronca Ferro”.
As paredes deste andar conterão cenas de três filmes, mesclando imagens destacando sempre o fabuloso cineasta. Filmes abordados: No paraíso das solteironas, Jecão, um fofoqueiro no céu, O Lamparina. No teto, frase de Mazzaropi colocada no sentido de pauta musical.
3° Andar: Acervo histórico cedido pela professora e historiadora Olga Rodrigues Nunes original destinados a pesquisadores e estudantes.
O espaço contará com 36 imagens do Mazzaropi, em preto e branco colocados na grade protetora entre os 2° e 3° andares.
Fonte: Diário de Taubaté
quinta-feira, 12 de abril de 2012
Museu em Taubaté com entrada gratuita apenas este mês de abril
No mês de centenário do nascimento do homem que levou a figura do Jeca para o cinema nacional, a entrada à exposição interativa no Museu Mazzaropi é gratuita. "Mazzaropi, para a felicidade do Brasil", mostra permanente da instituição, foi ampliada, ganhou novos objetos e uma área ainda maior. Foi mais de um ano de pesquisa sobre a a vida e a obra de Amácio Mazzaropi e resultado disso é uma revelação de grande parte dos 30 anos de produção cinematográfica em forma de linha do tempo, em 16 metros de painéis e mais dez estações criadas para sinalizar os momentos mais importantes da carreira, tais como o primeiro filme pela Vera Cruz, o nascimento do Jeca ou ainda a criação de sua própria produtora, a PAM Filmes.
Os visitantes podem interagir com os painéis, compreender como se dá a projeção de um filme na retina humana, movimentar cenas e mergulhar em filmes específicos através de grandes infográficos. Os painéis foram produzidos através da impressão de imagens em acetato, afixadas em placas de vidro, garantindo não só durabilidade, mas também um aspecto único de negativo ou slide. "Mazzaropi, para a felicidade do Brasil" foi realizada com apoio do Instituto Mazzaropi, coordenação geral de Claudio Marques, produção executiva de Arthur Ribeiro e criação cenográfica de Renato Theobaldo e Roberto Rolnik. Foram investidos R$ 500 mil.
Fundado em 2000, o Instituto Mazzaropi é uma entidade sem fins lucrativos, criada para cuidar da memória de Amacio Mazzaropi. Administra, além do Museu Mazzaropi, o Hotel Fazenda Mazzaropi, também em Taubaté. O espaço onde está instalado foi o lugar usado para ser estúdio na década de 70, onde ele montava vários cenários, ganhando tempo nas filmagens. Naquela época, Mazzaropi montou um hotel para acomodar técnicos e artistas - uma típica morada de roça preservada virou a casa do Jeca.
Os estúdios agora são Centro de Convenções Amácio Mazzaropi e o Museu Mazzaropi, mas o hotel ainda preserva o espaço como era quando foi criado. Já foi eleito por revistas especializadas como um dos melhores hotéis fazenda do Brasil.
Serviço:
Museu Mazzaropi
Estrada Municipal Amacio Mazzaropi, 201, Bairro Itaim, Taubaté - SP
Horário de Funcionamento: de terça a domingo, das 8h30 às 12h30
Ingressos custam R$ 8,00 por pessoa. Em abril, a entrada é franca
Telefone para agendamento de visitas: (12) 3634 3447
Na Internet: www.museumazzaropi.com.br
Fonte: Cruzeiro do Sul
quarta-feira, 11 de abril de 2012
Entrevista com André Luiz Mazzaropi
O Sala Latina de Cinema foi em busca de mais informações para o tema Amácio Mazzaropi e lembrou de perguntar a quem o conheceu muito mais de perto: seu filho adotivo, André Luiz, que este ano anuncia novos filmes sobre seu pai e uma biografia ainda inédita que virá a ser publicada até o final do ano. Pediu desculpas por não estender-se mais nas respostas devido ao trabalho do Centenário. O que ele pretende este ano é viajar o Brasil para divulgar a obra de Mazzaropi.
Edson Gallo, Amácio Mazzaropi e Andre Luiz de Toledo |
SL - Como era o seu pai Amácio Mazzaropi? E como foi a sua
infância com ele?
ALM - Amácio Mazzaropi, meu pai, era um homem introvertido, sério,
porém de bom humor. Brincalhão, chic. Gostava do que era bom, carros de luxo,
só usava roupa da MINELLI, e só passeava de navio. Minha infância passei longe dele até porque sou filho de
criação; mas passei com ele minha adolescência e juventude. Me ensinou o bem, o
cinema, me deu uma carreira: a de artista aqui estou até os dias de hoje
são 1585 apresentações do Tem Um Jeca na Cidade com o Filho do Jeca;
SL - Quais foram os filmes do seu pai em que você atuou?
ALM - Atuei em quatro filmes como o filho do jeca; Jecão Um fofoqueiro no céu (1977), Jeca e seu filho
preto (1978), A banda das velhas virgens (1979) e Jeca e a égua milagrosa (1980).
SL - Você sabe de algumas curiosidades não muito conhecidas do
público a respeito dos filmes do Mazzaropi?
ALM - São muitas as
curiosidades, irei contá-las em meu livro até o fim do ano.
SL - Defina Amácio Mazzaropi:
ALM - Amácio
Mazzaropi sinônimo de sucesso.
SL - Qual o maior legado que Mazzaropi deixou para seus
familiares, amigos e fãs?
ALM - Seu
maior legado, o JECA.
SL - Se algum outro cineasta brasileiro, fizesse um remake de
alguma obra do seu pai, que filme gostaria que fosse?
ALM - Eu vou fazer este anos dois filmes em sua homenagem o curta Amácio e o longa Filho do Jeca.
SL - Você tem em mente algum cineasta brasileiro e ator que
pudessem representar bem uma obra do seu pai?
ALM - Igual a Amacio Mazzaropi só Mazzaropi.
terça-feira, 10 de abril de 2012
André Luiz Mazzaropi - ‘O Filho do Jeca’
Este texto recebi ontem por e-mail de André Luiz de Toledo, o filho adotivo de Mazzaropi, ou como ele mesmo gosta de ser anunciado, O Filho do Jeca. Nesta breve biografia há um relato emocionado de quem sempre zelou pela memória de Mazzaropi. André Luiz é ator e faz espetáculos não incorporando seu pai, mas fazendo um tipo muito inspirado nele. Há projetos bacanas este ano para o Centenário de Mazzaropi. Conheçamos um pouco mais sobre André Luiz Mazzaropi por ele mesmo:
André Luiz Mazzaropi -
‘O Filho do Jeca’
Nascido em 21 de Junho de 1.957, na
cidade de Taubaté, no Vale do Paraíba, Estado de São Paulo, sob o nome de André
Luiz de Toledo, filho de família tradicional da cidade, aos 11 anos de
idade conheceu Amácio Mazzaropi, quando este filmava no Convento Santa Clara,
em Taubaté–SP o filme No Paraíso das Solteironas, em 1.968, ali nascia
uma amizade que duraria por toda a vida, ali nascia “O Filho do Jeca”.
Entre 1.968 e 1.975 foram muitas
idas e vindas, mas em 1.975, Mazzaropi adoecido encontra no amigo, alguém pra
lhe cuidar, dois anos a beira de sua cama, na casa da Rua Paes de Araujo nº
162, no Itaim Bibi, São Paulo, que valeu uma vida, recuperado Mazzaropi me leva
para o Cinema para interpretar justamente seu filho, ‘O Filho do Jeca’, em Jecão...Um Fofoqueiro no Céu, depois Jeca e
Seu Filho Preto, A Banda das Velhas Virgens e O Jeca e a Égua Milagrosa,
transformou-o em seu “Clown” (apresentador de seus shows), entre 1.976 á 1.981 foram 901 Shows, do Primeiro Show em
Ourinhos – SP – 1.973 ao ultimo show em Leme-SP -1.981, e ai o Mazza se foi, 13 de Junho de 1.981.
Mais na lembrança ficou muitas
marcas profundas, de saudade e gratidão, de lembranças, das filmagens, das
viagens pelo Brasil e o mundo, dos grandes navios transatlanticos, dos shows,
Ourinhos-SP(O Primeiro), Londrina-PR,(Ginásio de Esportes Lotado mais gente que
no jogo Londrina e Corinthians no mesmo dia) Governador Valadares-MG (nascimento
de meu filho Fernando e Show a noite com 40 graus) de, Guaratinguetá-SP e
tantos outros, do Circo do Palhaço Vitrolinha e do Jeferson, do Circo do
Chu-Chu – pai do meu amigo Luiz Ricardo(SBT), do Circo do Bira Loco, do
Gigantesco Circo Romano do Rolando Garcia, e do que mais faz falta, a conversa
de baixo do pé de Eucalipto no Estúdio novo; onde é hoje o Hotel Fazenda
Mazzaropi.
Da Gratidão, dos conselhos e das
severas repreensões e do nome MAZZAROPI.
Amácio Mazzaropi não teve filhos
naturais, mais ao longo de sua vida criou 05 (Cinco) pessoas as quais tratava
como se fossem seus filhos, João Batista de Souza,(o garotinho do filme Casinha
Pequenina) o Péricles Moreira,(O Afilhado), Pedro Francelino de Souza,(O filho
preto), Carlos Garcia (o galã de diversos filmes) e eu André Luiz de Toledo que
me tornei André Luiz Mazzaropi - DRT 4211-RJ-12/05/1.981. Dos cinco filhos de
criação sou o único que não fui seu herdeiro pois não participei de seu
testamento, que ele nunca assinou, seu
polegar direito foi ali colocado; porem herdei dele o melhor sua arte e seu
nome Mazzaropi.
Após dois anos sem o Mazzaropi,
decidi me arriscar, a relembrar no palco o Mazzaropi, e no dia 10 de Setembro
de 1.983, num bar da cidade de Leme-SP, sob uma caixa de maçã, fiz pela
primeira vez, eu vestido de Jeca, chapéu de palha, camisa xadrez, calça caqui e
botina,um show ‘O Filho do Jeca “ comigo André
Luiz Mazzaropi“.
Adaptei o texto original de
Mazzaropi e passei a contá-lo, meio que sem graça, mais, o respeito que todos
tinham pelo Mazzaropi, os fizeram compreender que ali não estava um novo
Mazzaropi e sim seu filho, ‘O Filho do Jeca “d’aquele dia em adiante me
tornei”.
André Luiz Mazzaropi – ‘O Filho do
Jeca ““.
A televisão foi o divisor de tudo o
que fiz até hoje, levado pelo Carlos Garcia, Luiz Carlos de Olivera, Ramondine
e por Eduardo Lafon para a REDE OM DE TELEVISÃO, mais conhecida por CNT -
Paraná e TV. GAZETA – São Paulo, dos irmãos Martinez, José Carlos (in memória)
e Flávio Martinez, apresentei o Programa “Rancho do Jeca’ musical sertanejo,
onde tive o orgulho de apresentar cantores como João Paulo & Daniel,
Milionário & José Rico, Mato Grosso & Mathias, Pena Branca e
Chavantinho, Jaine, Moacir Franco, Jair Rodrigues, Rosemeire, César &
Paulino,Rick & Rener e mais de 150 cantores e duplas de todo o Brasil, que
me renderão até hoje a maior audiência da CNT-GAZETA, 14 pontos no IBOPE foi um
ano que tenho certeza, voltará”.
Nada, até hoje é mais gratificante
do que os shows que faço por todo o Brasil.Levo comigo pelo Brasil afora uma
Mostra de Cinema com filmes de Mazzaropi, uma Exposição Fotográfica que conta a
verdadeira história de Amácio mazzaropi e os shows um monólogo cômico musical
onde conto texto escrito por ele Amácio mazzaropi, e canto suas musicas; o povo
ama Mazzaropi.
Ao todo já foram realizados 1.583
shows desde o primeiro em 10 de Setembro de 1.983 em Leme-SP o ultimo em São
Paulo- Capital- 25 de Janeiro de 2.012-,
relação completa das cidades no
meu site. www.andreluizmazzaropi.com.br
No mesmo período foram completados
também 7.905 exibições de filmes do Mazzaropi. 1.976.250 pessoas assistiram as
apresentações. A cada novo show, uma nova cidade, uma nova historia, mais
pessoas ficam me conhecendo e eu a elas, as pessoas que tocam os departamentos
de Cultura deste pais são verdadeiros heróis; pois sempre com muito poucos
recursos (que são publico) muito pouco podem fazer, mas quando percebem a
seriedade de meu trabalho, sempre dão um jeito de me contratar.
Em 2.005, Minha conversão me levou á
JESUS por isto, JESUS CRISTO É MEU SENHOR.
Em 2.009 e 2010 Convênio celebrado
entre nossa entidade a AJECA - ASSOCIAÇÃO CULTURAL DOS AMIGOS DO JECA com a
Secretaria de Estado da Cultura do Governo do Estado de São Paulo nos levou á
25 cidades do Estado de São Paulo, um sucesso.
Em 2011 novos sonhos, novas
realizações, o lançamento e a retomada da PAM FILMES Cinema & Televisão,
empresa que sucedi tendo adquirido os direitos de sucessores de Amácio Mazzaropi
e da minha avó Clara Ferreira Mazzaropi. Onde pretendo levar novos artistas e
novos talentos ao cinema brasileiro, workshoping, oficinas de cinema e artes
serão realizadas por todo o Brasil.
Neste primeiro dia do ano do
Centenário de Amácio Mazzaropi 2.012 sinto que será meu ano abençoado.
Em 2012 o filme O FILHO DO JECA será
uma realidade; entre outros e DEUS me dando saúde irei percorrer em 2.012 o Brasil
afora pelas cidades brasileiras e pelos 100 anos do nosso Amácio Mazzaropi. A
começar por São Paulo terra natal de Amácio Mazzaropi na GALERIA OLIDO na Avenida São João ao lado do Cine Art Palacio. Onde
ele fazia todo dia 25 de Janeiro o lançamento de seus filmes. E escrever um
livro contando a verdadeira história de Amácio Mazzaropi diferente do que
contaram escreveram e documentaram, Estaremos produzindo em sua homenagem um filme
curta metragem com o diretor Alexandre Estevanato, vai ser uma surpresa.
A minha esposa Neusa Maria, meus
filhos Andrezinho, Fernando, Priscila, Mariana e Andressa; meu irmão Jarbas
Toledo, Carlos Garcia e Malu, que já se foram, o Paulo Celso, Matheus,
Solange, Luiz Carlos, Biju, Katia,
Vania, Rodrigo, Jean, Jorge Kirilco, que me acompanham nesta grande jornada aos
meus fâns meu obrigado.
André Luiz Mazzaropi
O Filho do Jeca
DEUS é fiel.
segunda-feira, 9 de abril de 2012
Mazzaropi
Eu quis hoje preparar um texto sobre o "Mazza", mas enfim não consegui. Há muitos textos na net que conta a sua vida em alguns detalhes. E talvez ao reproduzi-los à minha maneira, ou adicionar algumas de minhas leituras, talvez eu não consiga a fidedignidade exata relacionada aos fatos da vida e obra deste grande artista brasileiro. Há algumas semanas ficamos aguardando ansiosos esta data para disfrutar das palestras, para ver seus filmes, para relembrá-lo de alguma maneira. Hoje celebramos seu centenário de nascimento.
Mazzaropi em cena de "O Gato de Madame" (1956) |
Hoje deixo o que leio na Wikipédia. Depois um link de quem escreveu uma espécie de biografia relato pessoal sobre a amizade com o cineasta e ator.
Amácio Mazzaropi nasceu em São Paulo, 9 de abril de 1912. Filho de Bernardo Mazzaroppi, imigrante italiano e Clara Ferreira, portuguesa, com apenas dois anos de idade sua família muda-se para Taubaté, no interior de São Paulo. O pequeno Amácio passa longas temporadas no município vizinho de Tremembé, na casa do avô materno, o português João José Ferreira, exímio tocador de viola e dançarino de cana verde. Seu avô também era animador das festas do bairro onde morava, às quais levava seus netos que, já desde cedo, entram em contato com a vida cultural do caipira, que tanto inspirou Mazzaropi.
Em 1919, sua família volta à capital e Mazzaropi ingressa no curso primário do Colégio Amadeu Amaral, no bairro do Belém. Bom aluno, era reconhecido por sua facilidade em decorar poesias e declamá-las, tornando-se o centro das atenções nas festas escolares. Em 1922 morre o avô paterno e a família muda-se novamente para Taubaté, onde abrem um pequeno bar. Mazzaropi continua a interpretar tipos nas atividades escolares e começa a frequentar o mundo circense. Preocupados com o envolvimento do filho com o circo, os pais mandam Amácio aos cuidados do tio Domenico Mazzaroppi em Curitiba, onde trabalha na loja de tecidos da família.
Já com quatorze anos, em 1926, regressa à capital paulista ainda com o sonho de participar em espetáculos de circo e, finalmente, entra na caravana do Circo La Paz. Nos intervalos do número do faquir, Mazzaropi conta anedotas e causos, ganhando uma pequena gratificação. Sem poder se manter sozinho, em 1929 Mazzaropi volta a Taubaté com os pais, onde começa a trabalhar como tecelão, mas não consegue se manter longe dos palcos e atua numa escola do bairro.
O teatro, o rádio e a televisão
Com a Revolução Constitucionalista de 1932 segue-se uma grande agitação cultural e Mazzaropi estreia em sua primeira peça de teatro, chamada A herança do Padre João. Já em 1935, consegue convencer seus pais a seguir turnê com sua companhia e a atuarem como atores. Até 1945, a Troupe Mazzoropi percorre muitos municípios do interior de São Paulo, mas não há dinheiro para melhorar a estrutura da companhia.
Com a morte da avó materna, Dona Maria Pita Ferreira, Mazzaropi recebe uma herança suficiente para comprar um telhado de zinco para seu pavilhão, podendo assim estrear na capital, com atuações elogiadas por jornais paulistanos. Depois, parte com a companhia em turnê pelo Vale do Paraíba. A grave situação de saúde de seu pai complica a situação financeira da companhia de teatro e, em 8 de novembro de 1944, falece Bernardo Mazzaroppi.
Dias após a morte de seu pai, estreia no Teatro Oberdan ao lado de Nino Nello, sendo ator e diretor da peça Filho de sapateiro, sapateiro deve ser, acolhida com entusiasmo pelo público.
Em 1946, convidado por Dermival Costa Lima da Rádio Tupi, estreia o programa dominical Rancho Alegre, encenado ao vivo no auditório da rádio no bairro do Sumaré e dirigido por Cassiano Gabus Mendes. Em 1950, este mesmo programa estreou na TV Tupi, mas agora contava com a coadjuvação dos atores João Restiffe e Geny Prado. Mazzaropi tinha um hobby, gostava de cantar Valsa, MPB e Seresta com os seus amigos.
Com a morte da avó materna, Dona Maria Pita Ferreira, Mazzaropi recebe uma herança suficiente para comprar um telhado de zinco para seu pavilhão, podendo assim estrear na capital, com atuações elogiadas por jornais paulistanos. Depois, parte com a companhia em turnê pelo Vale do Paraíba. A grave situação de saúde de seu pai complica a situação financeira da companhia de teatro e, em 8 de novembro de 1944, falece Bernardo Mazzaroppi.
Dias após a morte de seu pai, estreia no Teatro Oberdan ao lado de Nino Nello, sendo ator e diretor da peça Filho de sapateiro, sapateiro deve ser, acolhida com entusiasmo pelo público.
Em 1946, convidado por Dermival Costa Lima da Rádio Tupi, estreia o programa dominical Rancho Alegre, encenado ao vivo no auditório da rádio no bairro do Sumaré e dirigido por Cassiano Gabus Mendes. Em 1950, este mesmo programa estreou na TV Tupi, mas agora contava com a coadjuvação dos atores João Restiffe e Geny Prado. Mazzaropi tinha um hobby, gostava de cantar Valsa, MPB e Seresta com os seus amigos.
Convidado por Abílio Pereira de Almeida e Franco Zampari, Mazzaropi estreia seu primeiro filme, intitulado Sai da Frente, em 1952, rodado pela Companhia Cinematográfica Vera Cruz, onde filmaria mais duas películas. Com as dificuldades financeiras da Vera Cruz, Mazzaropi faz, até 1958, mais cinco filmes por diversas produtoras. Naquele mesmo ano, vende sua casa e cria a PAM Filmes (Produções Amácio Mazzaropi). O primeiro filme da nova produtora é Chofer de Praça, que agora passa não só a produzir, mas distribuir as películas em todo o Brasil. Em 1959 é convidado por José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o famoso Boni, na época da TV Excelsior de São Paulo, a fazer um programa de variedades que fica no ar até 1962. Neste mesmo ano começa a produzir um de seus filmes mais famosos, o Jeca Tatu, que vai aos cinemas no ano seguinte.
Em 1961, Mazzaropi adquire uma fazenda onde inicia a construção de seu primeiro estúdio de gravação, que produzirá seu primeiro filme em cores, Tristeza do Jeca, que também será o primeiro filme veiculado na televisão pela Excelsior e a ganhar prêmios para melhor ator coadjuvante, Genésio Arruda, e melhor canção.
Cinco anos mais tarde, lança o filme O Corintiano, recorde de bilheteria do cinema nacional. Em 1972 é recebido pelo então presidente da República, o general Emílio Garrastazu Médici, ao qual pede mais apoio ao cinema brasileiro. Em 1974, roda Portugal, minha saudade, com cenas gravadas no Brasil e em Portugal.
No ano seguinte, começa a construir em Taubaté um grande estúdio cinematográfico, oficina de cenografia e um hotel para os atores e técnicos. A partir de então produz e distribui mais cinco filmes até 1979.
Seu 33º filme, Maria Tomba Homem, nunca seria terminado. Depois de 26 dias internado, Mazzaropi morre vítima de um câncer na medula óssea aos 69 anos de idade no hospital Albert Einstein de São Paulo. É enterrado na cidade de Pindamonhangaba, no mesmo cemitério onde seu pai já repousava. Em 1994 é inaugurado o Museu Mazzaropi, localizado na mesma propriedade dos antigos estúdios, recolhendo a história da carreira de um dos maiores nomes do cinema, do teatro e da televisão brasileiros. Foi somente na década de 1990 que a cultura brasileira começou a ver de uma outra óptica a obra de Mazzaropi, que durante sua vida sempre foi duramente atacado (ou ignorado) pela crítica e pela intelectualidade.
Em 1961, Mazzaropi adquire uma fazenda onde inicia a construção de seu primeiro estúdio de gravação, que produzirá seu primeiro filme em cores, Tristeza do Jeca, que também será o primeiro filme veiculado na televisão pela Excelsior e a ganhar prêmios para melhor ator coadjuvante, Genésio Arruda, e melhor canção.
Cinco anos mais tarde, lança o filme O Corintiano, recorde de bilheteria do cinema nacional. Em 1972 é recebido pelo então presidente da República, o general Emílio Garrastazu Médici, ao qual pede mais apoio ao cinema brasileiro. Em 1974, roda Portugal, minha saudade, com cenas gravadas no Brasil e em Portugal.
No ano seguinte, começa a construir em Taubaté um grande estúdio cinematográfico, oficina de cenografia e um hotel para os atores e técnicos. A partir de então produz e distribui mais cinco filmes até 1979.
Seu 33º filme, Maria Tomba Homem, nunca seria terminado. Depois de 26 dias internado, Mazzaropi morre vítima de um câncer na medula óssea aos 69 anos de idade no hospital Albert Einstein de São Paulo. É enterrado na cidade de Pindamonhangaba, no mesmo cemitério onde seu pai já repousava. Em 1994 é inaugurado o Museu Mazzaropi, localizado na mesma propriedade dos antigos estúdios, recolhendo a história da carreira de um dos maiores nomes do cinema, do teatro e da televisão brasileiros. Foi somente na década de 1990 que a cultura brasileira começou a ver de uma outra óptica a obra de Mazzaropi, que durante sua vida sempre foi duramente atacado (ou ignorado) pela crítica e pela intelectualidade.
domingo, 8 de abril de 2012
Algumas news sobre Mazzaropi
Agora há pouco recebo um e-mail do André Luiz Mazzaropi, filho do nosso grande Mazzaropi. Fiquei muito feliz com as respostas que ele me deu. Claro, ele me pediu desculpas por não poder falar muito, pois amanhã é uma data muito especial para ele. Creio que não só para ele, mas para quem ama o Cinema Nacional e a arte de Amácio Mazzaropi. Este ano, André Luiz participará de duas produções sobre Mazzaropi, é o que ele pode me adiantar. Ficamos no aguardo então. Hoje por volta das 13h00, o site os Paparazzi publicou a notícia de primeira. Transcrevo-o aqui, citando a fonte abaixo:
Centenário de Mazzaropi revela novos filmes
Amácio Mazzaropi completaria 100 anos de idade nesta segunda-feira, 9 de abril de 2012; viva o Jeca de Taubaté!
Da Redação
Os Paparazzi
Amácio Mazzaropi completaria 100 anos de idade nesta segunda-feira, 9 de abril. A estrela do cinema nacional ganha programação com homenagens e shows em seu centenário. Estrela nascida em Taubaté, no interior de São Paulo, Mazzaropi será lembrado com grande festa. "Mazzaropi era alegria, festa, comédia, celebração... Tenho certeza que se ele estivesse aqui estaria orgulhoso desse momento extraordinário", comentou André Luiz Mazzaropi, filho de criação do cineasta.
OsPaparazzi destacou homenagens para o Jeca Tatu Amácio Mazzaropi em reportagem especial. O homem que consagrou a cultura caipira no Brasil será homenageado em Taubaté e também em São Paulo. Em Taubaté, haverá o concurso "Nheco-Nheco", que vai revelar os melhores imitadores do Jeca, na terça-feira, às 19h, na Praça Santa Terezinha, no centro da cidade.
Na Universidade de Taubaté, a Unitau, será realizada uma mesa redonda "Cinema de Mazzaropi Numa Sociedade Midiática", com Luiz Otávio de Santi e Paulo Duarte. O Museu Mazzaropi sedia na quinta-feira um bate-papo sobre cinema, mediado por Claudio Marques, com a presença de Paulo Duarte, Virgilio Roveda, João Restife, Olga Rodrigues, Galileu Garcia, Máximo Barro e Marly Marley.
André Luiz de Toledo, filho de Mazzaropi, ainda anuncia que dois filmes sobre o cineasta estão sendo produzidos. Vem aí novos filmes com a assinatura Mazzaropi. Como detentor dos direitos da Pam Filmes, André reativou em 2011 a produtora que foi de Mazzaropi e está trabalhando no curta-metragem "Amácio", que deve ser lançado no Festival de Gramado, além do filme "Filho do Jeca", onde ele contará a vida do pai.
O longaTapete Vermelho, de Matheus Nachtergaele, foi uma homenagem a Mazzaropi.
Amácio Mazzaropi completaria 100 anos de idade nesta segunda-feira, 9 de abril de 2012; viva o Jeca de Taubaté!
Da Redação
Os Paparazzi
Amácio Mazzaropi completaria 100 anos de idade nesta segunda-feira, 9 de abril. A estrela do cinema nacional ganha programação com homenagens e shows em seu centenário. Estrela nascida em Taubaté, no interior de São Paulo, Mazzaropi será lembrado com grande festa. "Mazzaropi era alegria, festa, comédia, celebração... Tenho certeza que se ele estivesse aqui estaria orgulhoso desse momento extraordinário", comentou André Luiz Mazzaropi, filho de criação do cineasta.
OsPaparazzi destacou homenagens para o Jeca Tatu Amácio Mazzaropi em reportagem especial. O homem que consagrou a cultura caipira no Brasil será homenageado em Taubaté e também em São Paulo. Em Taubaté, haverá o concurso "Nheco-Nheco", que vai revelar os melhores imitadores do Jeca, na terça-feira, às 19h, na Praça Santa Terezinha, no centro da cidade.
Na Universidade de Taubaté, a Unitau, será realizada uma mesa redonda "Cinema de Mazzaropi Numa Sociedade Midiática", com Luiz Otávio de Santi e Paulo Duarte. O Museu Mazzaropi sedia na quinta-feira um bate-papo sobre cinema, mediado por Claudio Marques, com a presença de Paulo Duarte, Virgilio Roveda, João Restife, Olga Rodrigues, Galileu Garcia, Máximo Barro e Marly Marley.
André Luiz de Toledo, filho de Mazzaropi, ainda anuncia que dois filmes sobre o cineasta estão sendo produzidos. Vem aí novos filmes com a assinatura Mazzaropi. Como detentor dos direitos da Pam Filmes, André reativou em 2011 a produtora que foi de Mazzaropi e está trabalhando no curta-metragem "Amácio", que deve ser lançado no Festival de Gramado, além do filme "Filho do Jeca", onde ele contará a vida do pai.
O longaTapete Vermelho, de Matheus Nachtergaele, foi uma homenagem a Mazzaropi.
Fonte: Os Paparazzi
sábado, 7 de abril de 2012
Inaugurando a semana Mazzaropi
Já há mais de uma semana que sites especializados, blogueiros cinéfilos e algo mais na web, vem comentando sobre o Centenário de Amácio Mazzaropi. Hoje uma série de palestras e cursos serão ministrados. Ver site: Cenas de Cinema Hoje, vamos divulgar alguns livros que já foram escritos sobre um dos miores nomes do cinema nacional:
Título: Mazzaropi – A Saudade de um povo | Autor: Luiz Carlos Schroder de Oliveira
Sinopse: Poucos sabem que Mazzaropi quando tinha 10 anos de idade sonhava já com a vida artística e para que não fugisse com um circo, os seus pais o enviaram para Curitiba, onde um de seus tios, Domingos Mazzaropi, tinha um comércio de cassemira. Um jovem apaixonado por sua vida e obra, Schroder de Oliveira escreveu um livro sobre o artista. Somente reconhecido em sua capacidade de comunicação com o grande público após a sua morte, Mazzaropi (1916-1981) é estudado pelo autor no livro em aspectos biográficos e também através do depoimento de vários amigos.
Sinopse: Poucos sabem que Mazzaropi quando tinha 10 anos de idade sonhava já com a vida artística e para que não fugisse com um circo, os seus pais o enviaram para Curitiba, onde um de seus tios, Domingos Mazzaropi, tinha um comércio de cassemira. Um jovem apaixonado por sua vida e obra, Schroder de Oliveira escreveu um livro sobre o artista. Somente reconhecido em sua capacidade de comunicação com o grande público após a sua morte, Mazzaropi (1916-1981) é estudado pelo autor no livro em aspectos biográficos e também através do depoimento de vários amigos.
Editora: SESC, São Paulo / Serviço Social do Comércio, Departamento Regional de São Paulo | Ano: 1994 | Páginas: 32
Sinopse: Ao propor e realizar, com o apoio da Universidade de Taubaté, o projeto Mazzaropi – A Imagem de um caipira, o Sesc reafirma seu compromisso para com a memória da cultura brasileira. Compromisso que anda longe de exaurir-se no registro linear e rememorativo. Que vai além, em busca das conexões entre a obra e o contexto específico que lhe serve de origem.
Título: Mazzaropi – O Jeca do Brasil | Autor: Clauco Barsalini
Sinopse: “Eu não tenho pretensão de ser diretor. Estou procurando um, inteligente e razoável, e se encontrar, contrato. Mas não tenho paciência para suportar barbudinhos geniais, com livrinhos embaixo do braço e mil exigências. Cinema é ação, compadre, não é meditação não.” Foi assim que o cineasta Amácio Mazzaropi demonstrou certa vez sua concepção sobre o cinema. Durante mais de vinte anos Mazzaropi foi um dos principais produtores do cinema nacional. Ator genial e empresário astuto, o comediante atuou em 32 filmes, tendo antes acumulado uma vasta experiência no circo, teatro, rádio e televisão. Barsalini descortina, nessa importante obra, as influências artísticas que levaram à construção da personagem caipira de Mazzaropi, os segredos do sucesso do Jeca e de seu criador, e as relações simbólicas entre tal personagem e o universo social, econômico, político e cultural de sua época.
Título: Mazzaropi – Uma antologia de risos | Autor: Paulo Duarte
Sinopse: Biografia do artista que de figura caipira, chamado de 'Jeca'. Porém, diferentemente do que se pode imaginar tomando como base seus personagens, e ao contrário da imagem de 'alienado' que transmitiu, Mazzaropi era um observador do cotidiano e consumidor de cultura.
Título: Mazzaropi – O caipira mais caipira do Brasil | Autor: Galileu Garcia
Sinopse: Garcia, cineasta e jornalista, que trabalhou como assistente de direção em vários dos 32 filmes de Mazzaropi, desde o primeiro Sai da Frente, relata os momentos da vida do ator e mostra uma história poética e humana.
Título: Sai da Frente! A vida e a obra de Mazzaropi (ilustrado com fotos antológicas, coloridas e P&B) | Autora: Marcela Matos (jornalista)
Sinopse: O livro narra a trajetória do ator, produtor e diretor de cinema Amacio Mazzaropi, um dos artistas mais populares e queridos do País, que protagonizou 32 filmes, ao longo de mais de três décadas. Ele levou às telas o famoso personagem Jeca, inspirado na obra de Monteiro Lobato. Entre as décadas de 1950 e 1980, o nome de Mazzaropi ecoava pelos quatro cantos do Brasil. O comediante protagonizou nada menos do que 32 películas, lançando praticamente um filme por ano. Antes disso, trabalhou no circo, no teatro, no rádio e na televisão, construindo uma carreira versátil, calcada na paixão inabalável pelas artes cênicas. Movido pelo desejo de expandir a indústria da sétima arte no país, montou sua própria produtora, a PAM Filmes, responsável pela estreia no telão de artistas do calibre de Tarcísio Meira e Luiz Gustavo. Atacado pela crítica e pela imprensa de sua época, mas hoje aclamado por representantes de ambos os setores, Mazza lotava as salas de cinema com suas divertidas comédias sobre o universo caipira. Mais do que um relato histórico, este livro conta a trajetória de um garoto pobre que, assim como muitos de seus personagens, decidiu tentar a sorte e correr atrás de seus sonhos. Como resultado, tornou-se uma celebridade, um extraordinário homem de negócios e um dos artistas mais bem-sucedidos da história do cinema brasileiro.
Sinopse: O livro narra a trajetória do ator, produtor e diretor de cinema Amacio Mazzaropi, um dos artistas mais populares e queridos do País, que protagonizou 32 filmes, ao longo de mais de três décadas. Ele levou às telas o famoso personagem Jeca, inspirado na obra de Monteiro Lobato. Entre as décadas de 1950 e 1980, o nome de Mazzaropi ecoava pelos quatro cantos do Brasil. O comediante protagonizou nada menos do que 32 películas, lançando praticamente um filme por ano. Antes disso, trabalhou no circo, no teatro, no rádio e na televisão, construindo uma carreira versátil, calcada na paixão inabalável pelas artes cênicas. Movido pelo desejo de expandir a indústria da sétima arte no país, montou sua própria produtora, a PAM Filmes, responsável pela estreia no telão de artistas do calibre de Tarcísio Meira e Luiz Gustavo. Atacado pela crítica e pela imprensa de sua época, mas hoje aclamado por representantes de ambos os setores, Mazza lotava as salas de cinema com suas divertidas comédias sobre o universo caipira. Mais do que um relato histórico, este livro conta a trajetória de um garoto pobre que, assim como muitos de seus personagens, decidiu tentar a sorte e correr atrás de seus sonhos. Como resultado, tornou-se uma celebridade, um extraordinário homem de negócios e um dos artistas mais bem-sucedidos da história do cinema brasileiro.
Fonte: Girafa Mania