Seguidores

Cinema Latino

domingo, 28 de fevereiro de 2010

Mostra de Pedro Almodóvar no SESC Ipiranga


Mostra Almodóvar no SESC Ipiranga
Serviço:
Mostra Almodóvar no Sesc Ipiranga
De 3 a 31/03, Às Quartas 20:00
Quanto: gratuito
Onde: Sesc Ipiranga
Endereço: R. Bom Pastor, 822 - Ipiranga - Sul.. Telefone: (11) 3340-2000.


Programação:

Dia 03/03. Quarta, às 20h: Labirinto de Paixões

Dia 10/03. Quarta, às 20h. : Maus Hábitos

Dia 17/03. Quarta, às 20h.: Que fiz eu para merecer isto

Dia 24/03. Quarta, às 20h.: A Lei do Desejo

Dia 31/03. Quarta, às 20h.: Ata-me

Saiba mais sobre "O segredo dos seus olhos"

ESTREIA- "O Segredo dos seus Olhos" combina suspense e romance



SÃO PAULO (Reuters) - Conhecido por sua comédia de sucesso "O Filho da Noiva" (2001), o diretor argentino Juan José Campanella surpreende pela profundidade e combinação de gêneros de seu novo longa, "O Segredo dos seus Olhos", indicado ao Oscar de melhor filme estrangeiro e que estreia em São Paulo, Rio, Porto Alegre e Brasília.

Quer saber mais? Leia o artigo completo aqui.

Virgínia Lane

No dia 28 de fevereiro de 1920, nascia no Rio de Janeiro, a vedete, ex-cantora e atriz brasileira, Virgínia Giaccone. Ou melhor, Virgínia Lane. Foi aluna de colégio interno, o Regina Coeli, onde estudou dos seis aos 14 anos. Depois foi para o Instituto Lafayette (conceituado colégio localizado no bairro carioca de Botafogo). Virgínia chegou ainda a cursar o primeiro ano de Direito. Participou de 37 filmes, e chegou a montar sua própria companhia para levar o teatro de revista a diversas regiões do Brasil. 1935 conduzida por César Ladeira começou sua carreira como cantora na Rádio Mayrink Veiga, no programa “Garota Bibelô”. Foi levada por Joaquim Rolla, para o prestigiado Cassino da Urca. Lá ela foi “crooner” e bailarina das orquestras de Carlos Machado, Vicente Paiva e Kolman, onde passou a figurar em grandes shows, ao lado de Rei Ventura, Tommy Dorsy e Bennie Goodman, em uma série de espetáculos internacionais. Trabalhou na TV Tupi nos programas “Tonelux” e no infantil “Coelhinho Teco-Teco”. Fez diversos filmes na Atlântica e Cinédia, entre os quais, "Tudo Azul", "Anjo do Lodo", "Pé na Tábua", "Carnaval no Fogo"; "Laranja da China", "Mulher de Verdade", dentre outros, muitos dirigidos por Watson Macedo e nos quais contracenou com artistas como Grande Otelo, Oscarito e Zé Trindade. Foi em “Anjo do Lodo” (1951) que um aspecto do filme fez história: a sua nudez total. “Anjo do lodo” era a versão cinematográfica e moderna do romance “Lucíola”, de José de Alencar. A tão polêmica cena era de dança e orgia, ousado para os padrões daquele tempo. O filme escandalizou a sociedade da época mesmo com cortes severos, a censura não permitia a exibição do corpo da atriz e o que foi visto foram apenas suas pernas. Assim anos depois a carioca e também ex-vedete Norma Bengell, com o filme “Os Cafajestes” (1962) faria o primeiro nu frontal. Mas a coragem de Virgínia desafiou e quebrou tabus do seu tempo e está na memória do cinema nacional.
Com o presidente Getúlio Vargas


Seu último filme foi em 1997, ou melhor, uma participação no curta "Vox Populi", de Marcelo Laffitte. Desde 1970 mora na cidade de Barra do Piraí, onde trabalhou como Secretária de Turismo. Mora acompanhada apenas por uma filha adotiva, só sai em público para algumas participações em shows e TV. “A rainha da Cinelândia”, assim como era conhecida Virgínia Lane teve um relacionamento amoroso que durou um pouco mais de dez anos com o ex-presidente Getúlio Vargas. É dela a famosa frase em referência ao seu affair com Getúlio: "a barriguinha dele atrapalhava, mas tudo se resolvia na horizontal". Para celebrar os seus mais de 60 anos de carreira, aos 87 anos Virgínia Lane estreou em tempos recentes o espetáculo ‘Sua Excelência, a Vedete do Brasil’. Curiosidade: ela esteve presente em alguns filmes em que aparecia a Carmen Miranda, aqueles da Cinédia nos tempos de Adhemar Gonzaga como “Alô, Alô Carnaval”, nele ela figurou como vedete.

sábado, 27 de fevereiro de 2010

Virgínia Lane (Filmografia)


1935 Alô Alô Brasil - Vedete
1936 Alô, Alô, Carnaval - Vedete
1939 Banana-da-Terra
1939 Está Tudo Aí
1940 Céu azul
1940 Laranja-da-China
1941 Entra na Farra
1943 Samba em Berlim
1949 Carnaval no Fogo - Dalva
1951 Anjo do Lodo - Lúcia
1952 É Fogo na Roupa
1952 Está com Tudo
1952 Tudo Azul
1955 Carnaval em Marte
1956 Guerra ao Samba - Tetê
1956 Tira a mão daí!
1958 Vou Te Contá
1959 Mulheres à Vista - Gil
1959 Quem Roubou Meu Samba? - Sônia
1960 O Viúvo Alegre - Marah
1960 Vai Que É Mole
1962 Bom Mesmo É Carnaval
1975 Os Pastores da Noite
1977 A Árvore dos Sexos
1998 Vox Populi

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Filmes (Musicais da década de 30) - "Estudantes" (1935)

"Estudantes", Brasil (1935)
Advinhem quem aparece no cartaz toda coquete, ladeada por dois "estudantes"?! Ela mesma: Carmen Miranda. Fachada do Cinema Rio Branco com o cartaz do filme.

Produção: Waldow-Cinédia
Direção: Wallace Downey
Produtores: Wallace Downey e Adhemar Gonzaga
Argumento: João de Barro e Alberto Ribeiro

Elenco:
Carmen Miranda, Aurora Miranda, Sylvinha Mello, Carmen Silva, Dulce Wheyting, Mesquitinha, César Ladeira, Barbosa Júnior, Almirante, Jorge Murad, Mário Reis, Afonso Osório, Elio Pereira, "Bando da Lua", "Irmãos Tapajoz", Benedicto Lacerda e seu Conjunto Regional e Orquestra de Simon Bountman.


E no meio do ano Downey decidiu fazer o filme “Estudantes”. A história se passava em um campus universitário. Dois estudantes (Mesquitinha e Barbosa Júnior) paqueravam Mimi, uma cantora de rádio (Carmen Miranda), só que na verdade, os olhos de Mimi eram para um outro estudante, vivido por Mario Reis. O filme culminava em um baile de formatura. No desenvolver da produção havia participações especiais de: Almirante, Aurora miranda, Jorge Murad, César Ladeira e o Bando da Lua. É nesse filme que Carmen Miranda canta "E Bateu-se a Chapa" e "Sonho de Papel". Estreou no Cine Alhambra (Rio) a 8 de julho de 1935. Não há cópias preservadas deste filme. Sem dúvida, um dos mais engraçados da época.

Curiosidades: O diretor Wallace Downey trabalhava com uma câmera fixa, o que obrigava aos artistas quase não saírem do lugar. Os microfones ficavam disfarçados em alguma parte do cenário, atrás de um vaso de flor por exemplo. Mesmo sendo “o pior diretor do mundo” pela crítica de cinema do seu tempo, Downey realizava a proeza de filmar rápido. “Estudantes” foi rodado em uma semana.

Canções de Estudantes:
“Linda Mimi” (Braguinha; intérprete: Mario Reis)
“Lalá” (Braguinha e Alberto; intérprete: Bando da Lua)
“E bateu-se a chapa” (Assis Valente; intérprete: Carmen Miranda)
“Sonho de papel”; (Alberto; intérprete: Carmen Miranda)

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Filmes (Musicais da década de 30) - "Alô, alô, Brasil!" (1935)

"Alô, Alô Brasil!", Brasil (1935)

Produção: Waldow-Cinédia
Direção: Wallace Downey, João de Barro e Alberto Ribeiro
Produtores: Wallace Downey e Adhemar Gonzaga
Argumento: João de Barro e Alberto Ribeiro

Elenco:
Carmen Miranda, Aurora Miranda, Dircinha Batista, Cordélia Ferreira, Elisa Coelho, César Ladeira, Francisco Alves, Barbosa Junior, Mário Reis, Jorge Murad, Custódio Mesquita, Almirante, Mesquitinha, Ary Barroso, Manoelino Teixeira, Arnaldo Pescuma, Manoel Monteiro, Afonso Stuart, "Bando da Lua", "Os 4 Diabos", Orquestra Simon Bountman.



Esse é mais um outro filme com o Wallace Downey. Contou com a parceria da Cinédia de Adhemar Gonzaga. Downey, viu que o tema “Carnaval” seria sucesso absoluto naquele tempo. A idéia era produzir um filme com um roteiro voltado mais para a música, ou seja, para os números musicais. O filme foi rodado entre 1934 e 1935 em menos de um mês. Sua primeira estreia foi no Cinema Alhambra, Rio de Janeiro no dia 4 de fevereiro de 1936.
Alberto Ribeiro e Braguinha foram os primeiros roteiristas de “Alô, Alô, Brasil!”ambos também inexperientes no ramo do cinema. A trama era sobre um fã de rádio que se apaixonava por uma cantora, que na verdade não existia. Mas o que chamava mesmo a atenção do público eram os números musicais:

“Deixa a lua sossegada” (Almirante)
“Menina Internacional (eu vi você no posto 3)” (Dircinha Batista)
“Rasguei a minha fantasia” (Mario reis)
“Foi ela” (Francisco Alves)
“Cidade Maravilhosa” (Aurora Miranda)
“Primavera no Rio” (Carmen Miranda)

Curiosidades: o número com Carmen Miranda foi filmado nos jardins da Cinédia, o figurino de Carmen era um vestido de organdi e um chapéu. Naqueles tempos o último número ficava com a estrela maior da projeção, neste caso, Carmen Miranda que cantou “Primavera no Rio” foi a única com direito a close. Até hoje não há nenhuma cópia preservada.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Filmes (Musicais da década de 30) - "Coisas Nossas" (1931)

"Coisas nossas", Brasil (1931)

Cartaz do filme
O cinema brasileiro falado, agora, “musicado” tem suas origens por estes anos (a respeito do gênero musical). É com a vinda de um funcionário de um estúdio americano chamado Wallace Downey que a coisa muda. Downey nunca foi cineasta e só viu uma câmera pela primeira vez quando realizou este seu primeiro trabalho. O americano se bandeou por estas terras quando viu a possibilidade de ganhar dinheiro com a classe artística da época: os cantores do rádio. E não apenas eles.
Aqui ele se firmou como “produtor” e tratou de estabelecer bons contatos com quase todos os famosos e queridinhos da época. A idéia de “Coisas nossas” veio a partir das filmagens que fez de artistas brasileiros cantando, declamando ou apresentando algum número tais como Stefana de Macedo, Príncipe Maluco, Paraguaçu, maestro Gaó e outros. Ainda havia a declamação de Guilherme de Almeida, um número de ventriloquia com Batista Júnior, etc. A partir dessas filmagens estabeleceu-se uma montagem um tanto desconexa, resultando num filme, que inacreditavelmente fez sucesso. "Coisas Nossas" está na lista dos perdidos e tampouco há a existência de uma cópia. Foi o primeiro musical longa-metragem brasileiro.

Curiosidades: Antes das primeiras produções nacionais, só se exibia filme estrangeiro. Em 1924, mais de 80% dos filmes exibidos no Brasil vinham dos Estados Unidos. O sistema utilizado para as filmagens foi o vitaphone. Foi lançamento de nomes como como Jararaca e Ratinho, Procópio Ferreira, Bando de Tangarás. A canção título foi composta por Noel Rosa. Estreiou no Cine Eldorado, Rio de Janeiro, em 30 de novembro de 1931 com sucesso absoluto de bilheteria.


terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

"O homem que engarrafava nuvens", Brasil, 2008.


O documentário-musical O homem que engarrafava nuvens, sobre a vida e a obra do compositor, advogado, deputado federal e criador das leis de direito autoral, Humberto Teixeira, também conhecido como "O Doutor do Baião" por ser o autor de clássicos populares como Asa Branca.



Ficha Técnica:
Título original: O Homem que Engarrafava Nuvens
Gênero: Documentário
Lançamento (Brasil): 2008
Direção: Lírio Ferreira
Roteiro: Lírio Ferreira e Denise Dumont
Produção: Denise Dumont
Co-produção: Good Juju, Total Entertainment, Asylum Films
Fotografia: Walter Carvalho


Elenco:
Humberto Teixeira
Bebel Gilberto
Caetano Veloso
Chico Buarque
Cordel do Fogo Encantado
David Byrne
Fagner
Gal Costa
Gilberto Gil
Lenine
Maria Bethânia
Rita Ribeiro
Sivuca
Wagner Tiso
Zeca Pagodinho
Fonte: Adoro cinema brasileiro
Há um texto excelente sobre este filme, escrito por Kelly de Souza. Link para leitura aqui.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

"Las viudas de los jueves", Argentina (2009)



Ficha técnica:
Direção: Marcelo Piñeyro
Direção e roteiro: Marcelo Piñeyro e Marcelo Figueras
Baseado no romance: “Las viudas de los jueves” de Claudia Piñeiro
Produtoras: Haddock Films
Co-produtores: Castafiore Films / Tornasol Films
Produtor associado: Telefé
Produção Executiva: Vanessa Ragone
Design de arte: Jorge Ferrari
Direção de arte: Juan Mario Roust
Direção de fotografia e câmera: Alfredo Mayo
Direção de produção: Carolina Urbieta
Assistente de direção: Fabiana Tiscornia
Priemeiro ajudante de direção: Mariana Gamboa
Chefe de produção: Juan Pablo Miller
Assistente de produção: Leonardo Polesel
Chefe de locações: Letícia Tapia
Fotografia: Karina Suárez
Ambientadora: Dolores Quirós
Assistente de arte: Albertina Kutenik
Vestuário: Ana Markarian
Assistente de vestuário: Ana Markarian
Maquiadora: Beatushka Wojtowicz
Penteado: Alejandro Granados
Montagem: Juan Carlos Macías
Som: Perfecto San José
Mixagem: Arturo García

Elenco:
Pablo Echarri (Tano)
Gabriela Toscano (Mavi)
Ernesto Alterio (Martín)
Juan Diego Botto (Gustavo)
Ana Celentano (Teresa)
Leonardo Sbaraglia (Ronnie)
Gloria Carrá (Lala)
Juana Viale (Carla)

Sinopsis: No bairro privado “Altos de la Cascada” a vida transcorre normalmente, entre casas que imitam mansões com grandes jardins e piscinas climatizadas. Separado da realidade por muros e câmeras que vigiam tudo, o country os Altos.. é um lugar perfeito. Em uma certa manhã acontece algo macabro: três cadáveres aparecem boiando em uma piscina. A descoberta comove essa fechada comunidade que se apressa a caracterizar o acidente e defini-lo como tragédia e infortúnio. Mas a revisão das últimas atividades das vítimas fazem duvidar do caráter acidental dessas mortes. Por baixo de sua fachada imponente o bairro Altos de la Cascada se revelará precário, desmentindo a crença de que a prosperidade é eterna e de que a abundância equivale a felicidade. Nesse mundo “perfeito” as certezas começam a desmoronar e cresce a sensação que o pior estar por vir.


Comentários: É um dos melhores filmes de Marcelo Piñeyro, uma pena não ter sido um dos filmes estrangeiros escolhidos para o Oscar deste ano. Na época de estreia na Argentina ele tinha uma tarefa um tanto difícil: bater em bilheterias ou igular-se a El secreto de sus ojos, que já era sucesso absoluto. Las viudas de los jueves (que em português significa: As viúvas das quintas-feiras), inicialmente estreou em mais de dez salas de cinema de Buenos Aires, se alastrando por todo o país. Teve também um grande sucesso de público e crítica, superado apenas pelo filme de Juan José Campanella. Atualmente está sendo exibido nos cinemas da Espanha.


Para quem deseja saber mais do filme, como curiosidades, locações, testes de elenco, viagens (porque uma parte das locações fora na Argentina e finalizado na Espanha), pode consultar o blog oficial:
http://www.lasviudasdelosjuevesfilm.blogspot.com

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Hoje aniversário de Norma Bengell


Norma Aparecida Almeida Pinto Guimarães d'Áurea Bengell nasceu no Rio de Janeiro em 21 de fevereiro de 1935. Além de atriz, Norma Bengell é cantora, compositora e cineasta . Seu nome figura entre os maiores do cinema brasileiro. Antes de sua estreia na telona foi ainda modelo e vedete de Carlos Machado. Em seu primeiro papel no cinema fez a cover da Brigitte Bardot que seduzia Oscarito em “O Homem do Sputinik”, de Carlos Manga (1959). Norma fez papéis fortes e polêmicos. Protagonizou primeiro nu frontal do cinema brasileiro em 1962 em “Os Cafajestes” de Ruy Guerra. No mesmo ano fez a prostituta Marli no único filme até agora vencedor da Palma de Ouro em Cannes, “O Pagador de Promessas”, de Anselmo Duarte. Durante o Festival de Cannes acabou ficando na Europa atuando em filmes americanos, italianos e franceses, além de filmar atuava em peças teatrais. Foi casada durante 30 anos com o ator italiano Gabrielle Tinti.Voltou ao Brasil ainda para estrelar o polêmico “Noite Vazia”, de Walter Hugo Khouri. Após o auto-exilio na França, sua carreira profissional deslanchou no Brasil, trabalhando com diferentes cineastas. Entre eles, Rogério Sganzerla, onde estrelou “Abismu” (1970). Ainda com diretores do Cinema Marginal, atua em “O Anjo Nasceu” e “Tabu”, de Júlio Bressane; com diretores do Cinema Novo em “A Idade da Terra”, de Glauber Rocha, “Os Deuses e os Mortos”, de Ruy Guerra e “A Casa Assassinada”, de Paulo César Saraceni,; com novos cineastas em “Mar de Rosas”, de Ana Carolina e “A Cor do Seu Destino”, de Jorge Duran. Seu primeiro trabalho como cineasta foi com o curta “Maria Gladys, Uma Atriz Brasileira” (1979). Também assinou a direção e o roteiro de “Barco de Iansã” (1980) e “Maria da Penha”, sobre creches para meninos abandonados. Dirigiu o longa “Eternamente Pagú” (1987), levando para as telas a vida de Patrícia Galvão, musa do Modernismo, protagonizado por Carla Camurati. Em 1996 mais um longa para o seu currículo: “O Guarani”, estrelado por Márcio Garcia, Tatiana Issa, Glória Pires, Herson Capri e Marco Ricca. E nos anos 2000 volta a dirigir mais um curta “Infinitivamente Guiomar Novaes” (2003). Em 2008 assinou contrato com a TV Globo até novembro, efetivando assim sua personagem Deise Coturno até o final da segunda temporada do programa humorístico “Toma-lá-dá-cá”.

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Norma Bengell (Filmografia)


1992 - Vagas para Moças de Fino Trato
1988 - Fronteiras
1988 - Eternamente Pagu
1987 - Mulher Fatal Encontra o Homem Ideal (curta-metragem)
1987 - Running out of Luck
1986 - A Cor do Seu Destino
1986 - Fonte da Saudade
1984 - O Filho Adotivo
1984 - Tensão no Rio
1983 - Rio Babilônia
1982 - Tabu
1981 - Abrigo Nuclear
1981 - Eros, o Deus do Amor
1981 - A Idade da Terra
1978 – Mulheres de Cinema (curta-metragem)
1978 - Na Boca do Mundo
1978 - Mar de Rosas
1977 - Maria Bonita
1977 - Nas Quebradas da Vida
1976 - Paranóia
1975 - Assim Era a Atlântida
1973 - Défense de savoir
1973 - Les soleils de l'Ile de Pâques
1972 - O Demiurgo
1971 - As Confissões de Frei Abóbora
1971 - Capitão Bandeira contra o Doutor Moura Brasil
1971 - A Casa Assassinada
1971 - Paixão na Praia
1970 - O Abismo
1970 - O Palácio dos Anjos
1970 - Os Deuses e os Mortos
1969 - O Anjo Nasceu
1969 - Verão de Fogo
1969 - OSS 117 prend des vacances
1968 - Antes, o Verão
1968 - Dezesperado
1968 - Edu, Coração de Ouro
1968 - Io non perdono... uccido
1968 - Juventude e Ternura
1967 - A Espiã que Entrou em Fria
1966 - As Cariocas
1966 - I crudeli
1966 - La muerte se llama Myriam
1965 - Terrore nello spazio
1965 - Mar Corrente
1965 - Una bella grinta
1964 - La costanza della ragione
1964 - Noite Vazia
1963 - La ballata dei mariti
1963 - I cuori infranti
1963 - Il mito
1962 - Mafioso
1962 - O Pagador de Promessas
1962 - Os Cafajestes
1961 - Sócia de Alcova
1961 - Carnival of Crime
1961 - Mulheres e milhões
1960 - Conceição
1959 - O Homem do Sputnik


Como diretora:
2005 - Infinitamente Guiomar Novaes
2005 - Magda Tagliaferro - O mundo dentro de um piano
1988 - Eternamente Pagu
1996 - O guarani
1980 – Barco de Iansã
1980 - Maria da Penha

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

"Rudo y cursi" (Vídeoclipe com Gael)

Breguice pouca é bobagem



E o que dizer de parodiar...

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Os 10 filmes brasileiros mais vistos em 2009

Se eu fosse você 2 (Tony Ramos, Isabelle Drummond e Glória Pires)

A mulher invisível (Luana Piovani)


A lista foi divulgada pela ANCINE e foram justamente os que renderam boas bilheterias nas salas de cinema de todo o Brasil. Aqui estão:


1 - Se eu fosse você 2 de Daniel Filho


2 - A mulher invisível de Cláudio Torres


3 - Os normais 2 de José Alvarenga Jr


4 - Divã de José Alvarenga Jr


5 - O menino da porteira de Jeremias Moreira


6 - Besouro de João Daniel Tikhomiroff


7 - O grilo feliz e os insetos gigantes de Rafael Ribas e Walbercy Ribas


8 - Salve Geral de Sérgio Rezende


9 - Jean Charles de Henrique Goldman


10 - Xuxa em o mistério de Feiurinha de Tizuka Yamasaki

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Filmes brasileiros antigos da década de 40 em processo de restauração

Cena de "Bonequinha de Seda"

Cartaz do filme "Bonequinha de Seda"

A iniciativa foi de Alice Gonzaga, filha de Adhemar Gonzaga, fundador da Cinédia. Os filmes brasileiros da década de 40 serão restaurados para exibição em circuitos. Na lista de filmes que serão restaurados e estão em poder da Cinédia estão:
"Obrigado Doutor" (1948)

"Estou Aí?" (1949

“Poeira de Estrelas" (1948)

"Dominó Negro" (1949)

"A Inconveniência de Ser Esposa" (1950).

"Bonequinha de Seda" (1936)

"Berlim na Batucada" (1944)

Arnaud Rodrigues (1942 – 2010)


Faleceu ontem o ator, cantor compositor e humorista brasileiro Arnaud Rodrigues em um naufrágio de barco no Lago de Palmas, no Tocantins. No barco estavam também a esposa e dois netos, que sobreviveram. Arnaud tinha 67 anos e era casado há 43 anos.
Segundo a marinha após uma tempestade, com incidência de fortes ventos, a embarcação teria afundado. Dos nove passageiros, sete pessoas foram resgatadas com ferimentos, apenas Arnaud Rodrigues e Francisco Silva (este ainda não fora encontrado) faleceram.
Arnaud Rodrigues nasceu a 6 de dezembro de 1942 em Serra Talhada, Pernambuco. Trabalhou nos programas de Chico Anysio na TV Globo e em vários outros programas humorísticos. Formou com Chico o grupo musical Baiano e os Novos Caetanos, na década de 70. Um de seus personagens mais populares foi Soró. O imigrante nordestino ingênuo e bem humorado, criado pelo escritor Walter Negrão para a novela Pão Pão, Beijo Beijo fez tanto sucesso entre o público em geral que Arnaud voltou a interpretá-lo no filme Os Trapalhões e o Mágico de Oroz. Nos anos 80 integrou o grupo de humoristas do programa A Praça é Nossa no comando do veterano Carlos Alberto de Nóbrega, onde interpretou personagens como "O Povo Brasileiro" (sempre pobre e cansado), o mulherengo "Coronel Totonho", e o cantor sertanejo "Chitãoró" (uma sátira à dupla sertaneja Chitãozinho e Xororó, no quadro "Chitãoró e Xorãozinho" onde atuava ao lado do comediante (e posteriormente diretor da Praça) Marcelo de Nóbrega.
Nos anos 90 se afastou da carreira de humorista para se dedicar à direção e produção artística, retornando mais tarde ao elenco de A Praça é Nossa, no SBT.
Seu trabalho como ator se destaca mais em minisséries e novelas; Abaixo sua contribuição ao cinema:

1971 - O Doce Esporte do Sexo
1973 - Uma Negra Chamada Tereza
1984 - A filha dos Trapalhões
1984 - Os Trapalhões e o Mágico de Oróz

Fonte: Wikipédia (a Enciclopédia Livre) e Pernambuco.com

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Carmen Miranda (1909 - 1955)

Estonteamente genial, linda e alegre. Saudades para sempre.





segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Florinda Bolkan

Exatamente numa data como a de hoje 15 de fevereiro de 1941, nascia em Uruburetama no Ceará, a atriz Ítalo-brasileira Florinda Soares Bulcão, ou melhor, Florinda Bolkan como passou a ser conhecida quando entrou para o mundo do cinema. Filha do deputado José Pedro e da dona de casa de ascendência índigena, Maria Hosana. Florinda tinha apenas 14 anos quando começou a trabalhar como secretária. Nunca abandonou os estudos e aos 18 anos já tinha diploma de línguas estrangeiras (inglês e francês). A vida de trabalho começou realmente no Rio de Janeiro para onde se mudou com a família após a morte do pai. Com a fluência nos dois idiomas teve vários empregos o que ajudou a conquistar uma boa posição como “Executive Hostess” pela “Varig Airlines”. Mas Florinda queria mais: ganhar o mundo com suas asas de pássaro livre e em 1963 em companhia de amigos, partiu para visitar Londres e Paris, ficando dois anos na cidade luz. Lá chegou a ser convidada para trabalhar como modelo, mas recusou devido a sua timidez. Aperfeiçoou o seu francês na “Sorbone” e fez um curso de História da Arte no “Museu do Louvre”. Não tendo como se estabilizar na França decide regressar ao Brasil.



Mas a grande sorte de sua vida estava por vir: em 1967, convidada por amigos italianos, é descoberta em Roma pelo famoso diretor italiano Luchino Visconti, que a convenceu a tornar-se atriz. Assim nascia a estrela brasileira de maior grandeza no cinema italiano. Rapidamente foi escolhida para participar em um filme com Jean-Louis Trintignant e Robert Hossein em Paris, que se chamava “Voleur de crimes”. Em seguida, “Candy in Rome” ao lado do Beatle Ringo Starr, Richard Burton e Marlon Brando. O seu primeiro “Donatello” (O Oscar italiano) vem 1968 com “Metti una sera a cena”, com Jean Louis Trintignant, Annie Girardot e Tony Musante. A partir daí adquire o status de estrela do cinema italiano. Em 1969, o filme em que atuava, “Indagine su un cittadino al di sopra di ogni sospetto” conquista um prêmio no Festival de Cannes e o Oscar em Hollywood de melhor filme estrangeiro. A consagração total vem com “Anonimo Veneziano” (1970) o filme mais visto daquele ano. Nos anos 70 ela reinava absoluta, tornando-se a n a nº 1 na Itália. Em 1997 decide retornar ao Brasil para filmar “Bella Donna” de Fábio Barreto. Atualmente seu empreendimento tem sido a carreira de cineasta, onde dirigiu “Eu não conhecia Tururú” (2000) e uma ONG que ela criou para dar assistência às crianças carentes do seu Estado, o Ceará. Florinda está no rol das grandes estrelas brasileiras de carreira internacional como Carmen Miranda, Sônia Braga, Norma Bengell e Denise Dumont. Seu perfil é o de uma mulher forte, sensual, elegante e sofisticada.

domingo, 14 de fevereiro de 2010

Florinda Bolkan (Filmografia)


2003 - Cattive inclinazioni (Bad Inclination), como Mirta Valenti
2002 - Incantesimo 5, como Corinne Grasso
2000 - Eu Não Conhecia Tururu (I Didn't Know Tururu), como Eleonora
1998 - Bela Donna (White Dunes), como Mãe Ana
1998 - Alice auf der Flucht (Naked Fear, minissérie), como Elisabetta Mancini
1996 - L’Ombre du pharaon
1995 - La strana storia di Olga O. (The Strange Story of Olga O.)
1994 - La piovra 7 (minissérie), como Olga Camastra
1994 - Delitto passionale, como Giulia
1991 - Miliardi, como Margherita
1989 - Portaritratto per signora
1988 - Some Girls, como Mrs. D'Arc
1988 - Prisoner of Rio, como Stella
1985 - La gabbia (Dead Fright), como Ellen
1983 - Acqua e sapone (Soap and Water ), como Wilma Walsh (mãe de Sandy)
1983 - Legati da tenera amicizia
1978 - Tod im November (The Devil's Bed), como Walpurga
1978 - La settima donna (Terror), como Sister Cristina
1978 - Manaos, como Manuela Aranda
1976 - Il comune senso del pudore (A Common Sense of Modesty), como Loredana Davoli
1975 - Royal Flash, como Lola Montez
1975 - Le orme (Primal Impulse), como Alice Carlos
1975 - Sarajevski atentat (The Day That Shook the World), como Sophie
1974 - Flavia, la monaca musulmana (Flavia), como Flavia Gaetani
1974 - Le mouton enragé (Love at the Top), como Flora Danieli
1973 - Una breve vacanza (A Brief Vacation), como Clara Mataro
1973 - Cari genitori (Dear Parents), como Giulia Bonanni
1972 - Un uomo da rispettare (The Master Touch), como Anna
1972 - Non si sevizia un paperino (Don't Torture a Duckling), como Maciara
1972 - Le droit d'aimer (The Right to Love), como Helena
1971 - Una lucertola con la pelle di donna (Lizard in a Woman's Skin), como Carol Hammond
1971 - The Last Valley, como Erica
1971 - Incontro
1970 - Anonimo veneziano (The Anonymous Venetian), como Valeria
1970 - E venne il giorno dei limoni neri (Black Lemons), como Rossana
1970 - Indagine su un cittadino al di sopra di ogni sospetto (Investigation of a Citizen Above Suspicion), como Augusta Terzi
1970 - Una stagione all'inferno, como Gennet
1969 - La caduta degli dei (The Damned), como Olga
1969 - Un detective, como Vera Fontana
1969 - Le voleur de crimes (Crime Thief), como Florinda
1969 - Metti una sera a cena (One Night at Dinner), como Nina
1968 - Candy (Candy e il suo pazzo mondo), como Lolita
1968 - Gli intoccabili (Machine Gun McCain), como Joni Adamo
1968 - Una ragazza piuttosto complicata (Rather Complicated Girl)
2000 - Eu Não Conhecia Tururu (I Didn't Know Tururu)
2005 - Shedding the Skin, como ela mesma

sábado, 13 de fevereiro de 2010

Wilza Carla (Filmografia)

Uma belezoca



A moçoila das capas carnavalescas da Revista Manchete, versão "anos muito mais que antigos" é a atriz e ex-vedete Wilza Carla. Nascida em Niterói, Rio de Janeiro em 29 de outubro de 1935, ela se tornou famosa ao interpretar Dona Redonda na novela "Saramandaia". Em seus áureos tempos era uma cobiçada garota, mas a obsidade transformou o seu corpo, que lhe trouxe muitos problemas de saúde, afastando-a da carreira de atriz.
Filmografia:
1955 - Pani, Amore e Carnavale
1955 - Trabalhou Bem, Genival
1956 - Genival é De Morte
1956 - Leonora dos sete mares
1957 - Tem Boi na Linha (Lina)
1958 - Minha Sogra é da Policia (Neném)
1967 - As Aventuras de Chico Valente
1967 - Palmeiras Negras (Ana Gorda)
1969 - Macunaíma
1969 - O Rei da Pilantragem
1970 - O Impossível Acontece (3º episódio)
1970 - Os Herdeiros
1970 - Os Monstros de Babaloo
1970 - Pra Quem Fica, Tchau
1971 - Cômicos e Mais Cômicos
1972 - Ipanema Toda Nua
1972 - Salve-se Quem Puder
1974 - Ainda Agarro Esta Vizinha
1974 - Mais ou Menos Virgem
1975 - Guerra Conjugal (Gorda)
1975 - Um Soutien Para Papai
1976 - A Ilha das Cangaceiras Virgens
1976 - As Loucuras de um Sedutor
1976 - As Massagistas Profissionais
1976 - O Vampiro de Copacabana
1977 - As Eróticas Profissionais
1977 - Chuva Crioula

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Para fazer bem aos olhos

O charme do ator argentino Pablo Echarri




quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

"Impostores", com estreia prevista em Março no Brasil pela Fox

Semana passada encerrou na Argentina as gravações da série Impostores, que estreará no Brasil em meados de Março. A série será sobre as armações e aventuras do casal de trambiqueiros Alex (Leonardo Sbaraglia) e Vicky (Letícia Brédice). Na trama eles não se toleram, mas voltarão a se unir quando El Pardo (Federico Luppi) propõe uma série de negócios tentadores, que ficará impossível a recusa de ambos. A série é coproduzida por Flor Latina Ent. Group / Palermo TV y Torneos y Competencias. A direção é de Bruno Stagnaro e contará com participações especiais por episódio.


Os Impostores da série só fazem trambiques a pessoas que "merecem" o golpe. Geralmente gente suspeita.

O casal de trambiqueiros é vivido pelos atores Leonardo Sbaraglia e Letícia Brédice.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Os 10 melhores filmes argentinos de 2009


A lista foi elaborada por um site especializado em cinema argentino:


-La invención de la carne, de Santiago Loza
-Parador Retiro, de Jorge Leandro Colás
-La sangre brota, de Pablo Fendrik
-Unidad 25, de Alejo Hoijman
-El sueño del perro, de Paulo Pécora
-El amarillo, de Sergio Mazza
-Return to Bolivia, de Mariano Raffo
-El secreto de sus ojos, de Juan José Campanella
-El último verano de la Boyita, de Julia Solomonoff
-Mentiras piadosas, de Diego Sabanés

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Carmen Miranda essa portuguesa mais que brasileira



Se viva estivesse, Carmen Miranda seria uma centenária cidadã luso-brasileira, mas enfim ela nos deixou muito cedo. Hoje seria seu aniversário. Foi num dia 9 de fevereiro de 1909 que nascia em freguesia de Várzea da Ovelha e Aliviada, concelho de Marco de Canaveses, em Portugal, a pequena notável. Aliás este apelido só viria em sua vida artística. Por enquanto ela era Maria do Carmo Miranda da Cunha, segunda filha do barbeiro José Maria Pinto Cunha (1887-1938) e da lavadeira Maria Emília Miranda (1886-1971). E se tornou Carmen ainda muito criança, diz a lenda que teria sido por uma frase que teria dito seu tio: “Essa miúda é morena como uma espanhola”. Seu pai apreciador de óperas, ao ouvir o comentário do irmão teria lembrado de “Carmen de Bizet”, e daí a razão do “Carmen”. Nada muito comum para português, já que todas as Marias do Carmo são simplesmente Carmo.
Carmen quase nascia no Brasil, por questões burocráticas que fizeram retardar a viagem da família Miranda, D. Maria Emília achou por bem tê-la em seu país. Após seu nascimento, seu pai, José Maria, emigrou para o Brasil, onde se instalou no Rio de Janeiro. Ele se estabeleceu como sócio de uma barbearia de um patrício, logo conseguiu juntar dinheiro e trazer a mulher e as filhas Olinda de dois anos e Carmen de oito meses. No Brasil, nasceram os outros quatro filhos do casal: Amaro (1911), Cecília (1913), Aurora (1915 - 2005) e Oscar (1916). Os filhos de D. Maria e Sr. José tiveram acesso à escola, Carmen estudou em um colégio de Freiras na rua da Lapa. Mas alguns dos irmãos e inclusive a própria Carmen tiveram que sacrificar a escola para trabalhar e ajudar a sustentar a família.

Em 1929, foi apresentada ao compositor Josué de Barros, que encantado com seu talento passou a promovê-la em editoras e teatros. No mesmo ano, gravou na editora alemã Brunswick, os primeiros discos com o samba “Não Vá Sim'bora” e o choro “Se O Samba é Moda”. Pela gravadora Victor, gravou Triste Jandaia e Dona Balbina. O grande sucesso veio a partir de 1930, quando gravou a marcha "Pra Você Gostar de Mim" ("Taí") de Joubert de Carvalho. Antes do fim do ano, já era apontada pelo jornal O País como "a maior cantora brasileira". Em 1933 ajudou a lançar a irmã Aurora na carreira artística. No mesmo ano, assinou um contrato de dois anos com a rádio Mayrink Veiga para ganhar dois contos de réis por mês. Mas ela fez tanto sucesso que deixou de ganhar por participação como era de praxe na época e se tornou a primeira cantora do rádio a ganhar por contrato.
Em 20 de janeiro de 1936, estreou o filme “Alô, Alô Carnaval” com a famosa cena em que ela e Aurora Miranda cantam "Cantoras do Rádio".
Entre 1942 e 1953 atuou em 13 filmes em Hollywood e nos mais importantes programas de rádio, televisão, casas noturnas, cassinos e teatros norte-americanos. Em 1946, Carmen era a artista mais bem paga de Hollywood e a mulher que mais pagava imposto de renda nos EUA. Em 17 de março de 1947 casou-se com o americano David Sebastian, nascido em Detroit a 23 de novembro de 1908. Antes, Carmen mantivera romances com vários astros de Hollywood e também com o músico brasileiro Aloysio de Oliveira, integrante do Bando da Lua.
Desde o início de sua carreira americana, Carmen fez uso de barbitúricos para poder dar conta de uma agenda extenuante. Adquiria as drogas com receitas médicas pois, na época, elas eram receitadas pelos médicos sem muitas preocupações com efeitos colaterais. Nos Estados Unidos, tornou-se dependente de vários outros remédios, tanto estimulantes quanto calmantes. Por ser também usuária de tabaco e álcool, o efeito das drogas foi potencializado. Por conta do uso cada vez mais freqüente, Carmen desenvolveu uma série de sintomas característicos do uso de drogas, mas não percebia os efeitos deletérios, que foram erroneamente diagnosticados como estafa por médicos americanos. Em 3 de dezembro de 1954, Carmen retornou ao Brasil após uma ausência de 14 anos. Seu médico brasileiro constatou a dependência química e tentou desintoxicá-la. Ficou quatro meses internada em tratamento numa suíte do hotel Copacabana Palace. Carmen melhorou, embora não tenha abandonado completamente drogas, álcool e cigarro. Os exames realizados no Brasil não constataram alterações de frequência cardíaca.
Por volta das duas da manhã, após beber e cantar algumas canções para os amigos presentes, Carmen subiu para seu quarto para dormir. Acendeu um cigarro, vestiu um robe, retirou a maquiagem e caminhou em direção à cama com um pequeno espelho à mão. Um colapso cardíaco fulminante derrubou-a morta sobre o chão. Seu corpo foi encontrado pela empregada na mesma noite. Tinha 46 anos.
Aurora Miranda, sua irmã, recebeu na mesma madrugada um telefonema do marido de Carmen Miranda avisando sobre o falecimento. Aurora Miranda passou então a notícia para as emissoras de rádio e jornais. Heron Domingues, da Rádio Nacional do Rio de Janeiro, foi o primeiro a noticiar a morte de Carmem Miranda em edição extraordinária do Repórter Esso.Em 12 de agosto de 1955, seu corpo embalsamado desembarcou de um avião no Rio de Janeiro. Sessenta mil pessoas compareceram ao seu velório realizado no saguão da Câmara Municipal da então capital federal. O cortejo fúnebre até o Cemitério São João Batista foi acompanhado por cerca de meio milhão de pessoas que cantavam esporadicamente, em surdina, "Taí", um de seus maiores sucessos. No ano seguinte, o prefeito do Rio de Janeiro Francisco Negrão de Lima assinou um decreto criando o Museu Carmen Miranda, o qual somente foi inaugurado em 1976 no Aterro do Flamengo.


Fonte: CASTRO, Ruy. Carmen, uma biografia e Wikipédia (enciclopédia livre).

Para navegar (site oficial Carmen Miranda):
http://www.carmenmiranda.com.br

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Ex vedete na capa da Cruzeiro


A capa e matéria de reportagem da revista em junho de 1959 era a atriz Norma Bengell neste período ela estreava no Cinema Brasileiro ao lado de Oscarito em O Homem do Sputinik . Norma Bengell iniciou sua carreira como modelo e antes de sua grande estreia no cinema havia pertencido a trupe de teatro rebolado de Carlos Machado. Diz a lenda que Virgínia Lane até foi a primeira atriz a ficar nua em um filme brasileiro, mas com a censura da época só exibiram suas pernas, a grande ousadia ficou mesmo com a gloriosa Norma Bengell que em 1962 no filme "Os Cafajestes" entrou para a história com o primeiro nu frontal.

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Entre os lençóis Reynaldo Gianecchini e Paola Oliveira

Filme de 2008: "Entre lençóis"








sábado, 6 de fevereiro de 2010

Lucía e o sexo (2001)

Ficha técnica:
título original:
Lucía y el Sexo
gênero: Drama
duração: 02 hs 08 min
ano de lançamento: 2001
site oficial:
http://www.sexandlucia.com
estúdio: Studio Canal / TVE / Alicia Produce / Canal+ España / Sogecine / Sogepaq
distribuidora: Pandora Filmes / Palm Pictures
direção: Julio Medem
roteiro: Julio Medem
produção: Fernando Bovaira e Enrique López Lavigne
música: Alberto Iglesias
fotografia: Kiko de la Rica
direção de arte: Montse Sanz
figurino: Estíbaliz Markiegi
edição: Iván Aledo

Sinopse: Após o sumiço de seu noivo, o escritor Lorenzo (Tristán Ulloa), a bela e independente Lucía (Paz Vega) decide ir até uma ilha do Mediterrâneo onde seu namorado nunca a quis levar, apesar de seus insistentes pedidos. Lá ela encontra detalhes sobre antigos relacionamentos dele, como se fossem passagens ocultas de seu passado que o autor, com sua ausência, agora a permitisse ler.

Elenco:
Paz Vega (Lúcia)
Tristán Ulloa (Lorenzo Álvarez)
Najwa Nimri (Elena)
Daniel Freire (Carlos / Antonio Castillo)
Elena Anaya (Belén Lozano)
Javier Cámara (Pepe)
Silvia Llanos (Luna)
Diana Suárez (Manuela Lozano)
Juan Fernández (Chefe)


Comentários: É difícil descrever com palavras a beleza interior que há por trás da narrativa de “Lucía y el Sexo” de Julio Medem. O roteiro é perfeito, mas o que pode não agradar o público é a percepção inicial da não linearidade do desenvolver da história, ou melhor, a sequência, por sinal muito criativa. Não é uma história sobre a sexualidade de uma mulher ou para a mulher, é um drama amoroso ficcional. O início não parece agradar, a Lucía apresentada é uma mulher atormentada pelo desaparecimento do namorado, alguém que ela ama profundamente. Essa perda mexe com sua cabeça e na noite em que recebe o telefonema da polícia informando sobre um atropelamento ela foge para uma ilha paradisíaca que durante o desenrolar do filme se entende que ela não fugiu para um lugar qualquer. Lá o tempo volta ao passado na cena em que ela cai em buraco e o flashback mostra como era o sexo há seis meses para aquela personagem. A Lucía de Paz Vega é uma personagem romântica que ama intensamente.

Fonte (sinopse, elenco e ficha técnica): Adoro cinema


quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Latinos no Oscar 2010

La teta asustada

O segredo dos seus olhos




A nossa cota latina este ano ficou mesmo com O segredo de seus olhos (Argentina) de Juan José Campanella e La teta asustada direção e roteiro de Claudia Llosa(Peru). As produções concorrem a categoria Melhor Filme Estrangeiro junto as produções de Israel Ajami, França Un Prophète e Alemanha A fita branca . As indicações foram anunciadas ontem em Los Angeles a Academia de Hollywood na 82ª edição do prêmio.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Espanhola poderosa

Penélope Cruz é indicada ao Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante em "Nine". A produção de língua inglesa traz mulheres glamourosas e claro, a nossa latina Pe.

LinkWithin

Blog Widget by LinkWithin