Cine brasileiro, espanhol, argentino, identidade latina... atores, atrizes, curiosidades, filmes... vai lembrando...
Cinema Latino
terça-feira, 31 de agosto de 2010
Grande Otelo 1957 "Mágoa de Sambista"
Grande Otelo canta "Mágoa de Sambista" de Zé Keti, no filme "Rio Zona Norte" produção de Nelson Pereira dos Santos, de 1957 com participação de Jece Valadão e Paulo Goulart.
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segunda-feira, 30 de agosto de 2010
Oscarito, o galã em 'O Dia é Nosso' (1941)
Aqui, Oscarito interpreta pela primeira e única vez um galã, não tomando presença na parte cômica.
Nessa cena também aparecem os artistas, como o comediante Genésio Arruda, o precursor no estilo de humor caipira, que iria influenciar Mazzaropi na criação do Jeca Tatu.
E também:
Nelma Costa (enfermeira)
Alda Verona (moça que pede o autógrafo)
Roberto Acácio (homem que passa correndo)
Carlos Barbosa (homem gordo)
Pedro Dias (homem que fala do esgoto)
Fonte: Youtube
domingo, 29 de agosto de 2010
Em "Depois eu conto" (1956), Ivon Cury canta delicadeza
sábado, 28 de agosto de 2010
sexta-feira, 27 de agosto de 2010
Pé na Tábua (1957) - Renata Fronzi e Ankito
O popular cômico Ankito, engordou as bilheterias do cinema brasileiro nos anos 50. Fazendo um tipo de comédia ingênua e circense, conseguiu consolidar sólida carreira como humorista. Começou no teatro de revista, em 1952, quase que por acaso estreou em cinema, no filme 'É de Chuá', dirigido por Watson Macedo. E daí em diante sua carreira decolou. Um filme atrás do outro. Contratado pela Cinelândia Filmes, e posteriormente pela Herbert Richers, onde fez a maioria de seus filmes, Ankito foi um dos principais comediantes do cinema brasileiro. Nos anos 60 e 70, dedicou-se ao humor televisivo, e nas décadas seguintes diminuiu o ritmo de suas atividades aparecendo esporadicamente em teatro, tv e cinema.
Nesse vídeo, uma cena do filme 'Pé na Tábua', dirigido por Victor Lima, para a Herbert Richers. Contracena com a atriz Renata Fronzi.
Fonte: Youtube
quinta-feira, 26 de agosto de 2010
quarta-feira, 25 de agosto de 2010
Trailer oficial de "Cinco Vezes Favela"
terça-feira, 24 de agosto de 2010
Antonio Banderas na pele do tenebroso Dr. Ledgard
segunda-feira, 23 de agosto de 2010
Santiago de Compostela hoje foi o cenário de "La piel que habito", novo filme de Pedro Almodóvar
domingo, 22 de agosto de 2010
Ruy Guerra
Estudou no IDHEC de Paris a partir de 1952. Desde 1958 atuou como assistente de direção, antes de se instalar no Brasil, onde dirigiu seu primeiro filme Os cafajestes (1962).
Ingressando nas fileiras do Cinema Novo, em 1964 realizou seu melhor filme, Os fuzis, ao qual se seguiram obras notáveis como Tendres chasseurs (1969) e Os deuses e os mortos (1970).
Em 1982 rodou no México, Erêndira, baseado num conto da obra A incrível e triste história da cândida Erêndira e sua avó desalmada, de Gabriel García Márquez. Posteriormente dirigiu: o musical Ópera do malandro (1985), baseado em peça de Chico Buarque; Kuarup (1989), baseado no livro Quarup, de Antônio Callado; e o telefilme Fábula de la bella palomera, também baseado em Gabriel García Márquez.
Foi casado com a atriz Leila Diniz com quem teve uma filha, Janaína Diniz Guerra, nascida em 1971. Foi também casado com a atriz Cláudia Ohana com quem teve uma filha, Dandara Guerra, nascida em 1983.
sábado, 21 de agosto de 2010
Rodrigo Santoro
1996 - Depois do Escuro
1998 - Como Ser Solteiro .... Ele Mesmo
1999 - O Trapalhão e a Luz Azul .... Mosqueteiro
2001 - Bicho de Sete Cabeças .... Wilson Souza Neto
2001 - Abril Despedaçado .... Tonho
2003 - The Roman Spring of Mrs. Stone .... Young Man
2003 - Carandiru .... Lady Di
2003 - Charlie's Angels: Full Throttle .... Randy Emmers
2003 - Love Actually .... Karl
2004 - A Dona da História .... Luiz Cláudio
2006 - Scarface: The World Is Yours .... Dublagem
2007 - 300 .... Xerxes
2007 - Não Por Acaso .... Pedro
2008 - Os Desafinados .... Joaquim
2008 - Redbelt .... Bruno Silva
2008 - Leonera .... Ramiro
2008 - Che .... Raul Castro
2009 - I Love You Phillip Morris .... Jimmy Kemple
2009 - Post Grad .... David
2010 - Meu País .... Marcos
2010 - Talking with Dog
2010 - There Be Dragons .... Oriol
2011 - Rio .... Dublagem
2011 - Black Oasis
sexta-feira, 20 de agosto de 2010
José Wilker
José Wilker de Almeida nasceu em Juazeiro do Norte (Ceará) no dia 20 de agosto de 1944. Começou a carreira como locutor de rádio no Ceará, onde nasceu, e se mudou para o Rio de Janeiro aos dezenove anos.
Seu primeiro filme foi em 1965, A falecida. Em 1979 esteve no elenco do filme Bye Bye Brasil e em 1985, no elenco de O Homem da Capa Preta.
Estreou nas telenovelas em 1973, em Bandeira 2, de Dias Gomes, na TV Globo. Fez muito sucesso com a novela Roque Santeiro na qual deu vida o protagonista Roque Santeiro junto com Regina Duarte. Entre 1997 e 2002, dirigiu boa parte dos episódios do Sai de Baixo, além de ter participado de um dos episódios do programa, em 1997.
Entre seus papéis mais marcantes no cinema estão Tiradentes, no filme Os Inconfidentes, de 1972; Vadinho, do recorde de bilheteria nos cinemas Dona Flor e Seus Dois Maridos, de 1976; o político Tenório Cavalcanti de O Homem da Capa Preta, de 1986 e Antônio Conselheiro, de Guerra de Canudos, de 1997. Na minissérie JK, interpretou Juscelino Kubitschek mais velho, quando presidente da república.
Amante de cinema, tem aproximadamente quatro mil fitas em casa. Mostrou ao público essa faceta assinando uma coluna semanal sobre o assunto no Jornal do Brasil e fazendo comentários de filmes nos canais de televisão por assinatura Telecine da Globosat. É também comentarista oficial da transmissão da premiação do Oscar da Rede Globo.
Wilker é descendente de neerlandeses ("holandeses"). O primeiro casamento de José Wilker foi com a psicológa Elza Maria Barros da Rocha Pinto, professora do Instituto de Psicologia da UFRJ. De todas as relações que manteve com as mulheres de sua vida, esta foi a mais duradoura, pois permaneceu nela por doze anos. Depois deste casamento, José Wilker teve duas filhas: Mariana, com a atriz Renée de Vielmond, e Isabel, com a atriz Mônica Torres.
quinta-feira, 19 de agosto de 2010
José Wilker (Filmografia)
1968 - A Vida Provisória
1970 - Estranho Triângulo
1971 - Os Inconfidentes … Tiradentes
1973 - Deliciosas Traições de Amor
1974 - Amor e Medo
1975 - Ana, a Libertina
1975 - O Casal
1976 - Confissões de uma Viúva Moça
1976 - Dona Flor e Seus Dois Maridos
1976 - Xica da Silva
1977 - Diamante Bruto
1978 - A Batalha dos Guararapes
1978 - O Golpe Mais Louco do Mundo
1979 - Bye Bye Brasil
1980 - Bonitinha mas Ordinária ou Otto Lara Rezende
1981 - Fiebre Amarilla
1981 - Los Crápulas
1981 - O Rei da Vela
1982 - O Bom Burguês
1985 - Fonte da Saudade
1985 - O Homem da Capa Preta
1986 - Baixo Gávea
1986 - Besame Mucho
1987 - Leila Diniz
1987 - Um Trem para as Estrelas
1989 - Dias Melhores Virão
1989 - Doida Demais
1989 - Solidão, uma Linda História de Amor
1992 - Medicine Man
1996 - Pequeno Dicionário Amoroso
1997 - For All - O Trampolim da Vitória
1997 - Guerra de Canudos .... Antonio Conselheiro
2000 - Villa-Lobos, Uma Vida de Paixão
2002 - Dead In Water
2003 - Maria - Mãe do Filho de Deus
2003 - O Homem do Ano
2004 - Onde Anda Você?
2004 - Redentor
2004 - Viva Sapato!
2005 - O Piadista
2005 - Olga Del Volga
2006 - Canta Maria .... Lampião
2006 - Inacim - O Sonho de Padre Rolim
2006 - O Maior Amor do Mundo
2008 - Casa da Mãe Joana
2008 - Sexo com amor?
2009 - Embarque Imediato
2009 - O Bem Amado
quarta-feira, 18 de agosto de 2010
Gianna Maria Canale (Filmografia)
Aquila nera, 1946
Guarany, 1948
Il cavaliere misterioso, 1948
Il tradimento, 1949
Totò le moko, 1949
Il figlio di d’Artagnan, 1949
Il conte Ugolino, 1949
O caçula do Barulho, 1951
Il bacio di una morta, 1951
La vendatta di aquila nera, 1951
Vedi Napoli e poi muori, 1951
Go For Broke!, 1951
La leggenda del Piave, 1952
L’eterna catena, 1953
Spartaco, 1953
Dramma nella Kasbah, 1953
L’ombra, 1954
Teodora, imperatrice di Bisanzio, 1954
Madame du Barry (1954)
Donne sole (1955)
Il coraggio (1955)
Napoleón (1955)
La châtelaine du Liban, 1956
I vampiri (1956)
Le Gerusalemme liberata (1957)
Il corsaro della mezzaluna (1957)
Le chiave di Cartagine, 1957
Le fatiche di Ercole, 1958
The Whole Truth (1958)
The Silent Enemy (1958)
La rivolta dei gladiatore, 1958
Seven in the Sun (Gli aventurieri dei tropici, 1959)
Devil's Cavaliers (Il cavalieri del diavolo, 1959)
The Queen of the Pirates (Le venere dei pirati, 1960)
Les nuits de Raspoutine (1960)
Colossus and the Amazon Queen (La regina delle Amazzoni, 1960)
Conqueror of the Orient (Il conquistatore dell'Oriente, 1960)
Goliath and the Vampires (Maciste contro ll vampiro, 1960)
The treasure of Monte Christo (1961)
The Centurion (Il conquistatore di Corinto, 1962)
Clash of Steel (Le chevalier de Pardaillan, 1962)
The Lion of St. Mark (Il leone di San Marco, 1963)
Tiger of the Seven Seas (La tigre dei sette mari, 1963)
The Slave (Il figlio di Spartacus, 1963)
Il boom (1963)
The Adventures of Scaramouche (La máscara de Scaramouche, 1964)
Il treno del sabato (1964)
The Avenger of Venice (Il ponte dei sospiri, 1964)
terça-feira, 17 de agosto de 2010
Breve documentário sobre a Companhia Vera Cruz
A Companhia Cinematográfica Vera Cruz foi o mais importante estúdio cinematográfico brasileiro da década de 50, tinha sido fundada em São Bernardo do Campo pelo produtor italia no Franco Zampari e pelo industrial Francisco Matarazzo Sobrinho em 4 de novembro de 1949.
Entre as mais importantes obras:
- O Cangaceiro
- Sinhá Moça
- Tico-Tico no Fubá
- Sai da Frente
segunda-feira, 16 de agosto de 2010
Festival de Gramado 2010: Vencedores
Veja a lista completa dos ganhadores da edição 2010 do Festival de Cinema de Gramado:
Longa-metragem brasileiro
Melhor Filme de Longa-metragem:
“Bróder”, de Jeferson De
Melhor Diretor:
Jeferson De, por “Bróder”
Melhor Ator:
Caio Blat, por “Bróder”
Melhor Atriz:
Simone Spoladore, por “Não Se Pode Viver Sem Amor”
Melhor Roteiro:
Dani Patarra e Jorge Dúran, por “Não Se Pode Viver Sem Amor”
Melhor Fotografia:
Luis Abramo, por “Não Se Pode Viver Sem Amor”
Melhor Trilha Musical:
João Marcello Bôscoli e Jeferson De, por “Bróder”; e
Jonh Ulhoa, Ruben Jacobina e Diamantino Feijó, por “Ponto Org”
Melhor Montagem:
Quito Ribeiro e Jeferson De, por “Bróder”
Melhor Direção de Arte:
Ana Dominoni, por “O Último Romance De Balzac”
Prêmio Especial do Júri:
“O Último Romance De Balzac”, de Geraldo Sarno
Prêmio da Crítica:
- Melhor Filme: “Diário De Uma Busca”, de Flavia Castro
- Prêmio do Júri Popular: Melhor Filme: “180º”, de Eduardo Vaisman
Prêmio Do Júri Estudantil:
- Melhor Filme: “Diário De Uma Busca”, de Flavia Castro
Longa-metragem estrangeiro
Melhor Filme:
“Mi Vida Con Carlos”, de German Berger
Melhor Diretor:
Nicolas Pereda, por “Perpetuum Mobile”
Melhor Ator:
Gabino Rodriguez, por “Perpetuum Mobile”; e
Martin Piroyansky, por “La Vieja De Atras”
Melhor Atriz:
Alma Blanco, por “La Yuma”
Melhor Roteiro:
Pablo Jose Meza, por “La Vieja De Atras”
Melhor Fotografia:
Miguel Littin, por “Mi Vida Con Carlos”
Prêmio Especial Do Júri:
“La Yuma”, de Florence Jangey
Prêmio da Crítica:
Melhor Filme: “El Vuelco Del Cangrejo”, de Oscar Ruiz Navia
Prêmio do Júri Popular:
Melhor Filme: “Mi Vida Com Carlos”, de German Berger
Prêmio do Júri Estudantil:
Melhor Filme: “El Vuelco Del Cangrejo”, de Oscar Ruiz Navia
Premiação – curta 35 MM e digital
Melhor Filme:
“Carreto”, de Claudio Marques e Marilia Hughes; e
“Haruo Ohara”, de Rodrigo Grota
Prêmio Especial do Júri:
“Os Anjos Do Meio Da Praça”, de Alê Camargo e Camila Carrossine
Melhor Diretor:
Rodrigo Grota, por “Haruo Ohara”
Melhor Ator:
Flavio Bauraqui, por “Ninjas”
Melhor Atriz:
Elisa Volpatto, por “Um Animal Menor”
Melhor Roteiro:
Claudio Marques e Marilia Hughes, por “Carreto”
Melhor Fotografia:
Carlos Ebert, por “Haruo Ohara”
Melhor Trilha Musical:
Marcelo Fruet, Boto Stanley e Augusto Canani, por “Amigos Bizarros do Ricardinho”
Melhor Montagem:
Paulo Sacramento, por “Ninjas”
Melhor Direção de Arte:
Vicente Saldanha, por “Amigos Bizarros do Ricardinho”
Prêmio da Crítica:
Melhor Filme: “Babás”, de Consuelo Lins
Prêmio do Júri Popular:
Melhor Filme: “Ratão”, de Santiago Dellape
Prêmio Estudantil:
Melhor Filme: “Haruo Ohara”, de Rodrigo Grota
Mostra Panorâmica
Melhor Filme:
“Terra Deu, Terra Come”, de Rodrigo Siqueira
Mostra Gaúcha – Prêmio Assembléia Legislativa De Cinema (35mm E Digital)
Melhor Filme: “Um Animal Menor”, de Pedro Harres e Marcos Contreras
Melhor Direção:
William Meyer, por “Eu e o Cara da Piscina”
Melhor Roteiro:
Pedro Harres e Marcos Contreras, por “Um Animal Menor”
Melhor Fotografia:
Bruno Polidoro, por “Um Animal Menor” e “Peixe Vermelho”
Melhor Direção de Arte:
Lívia Santos, por “Eu e o Cara da Piscina”
Melhor Música:
Jean Pierre Caron e Rafael Sarpa, por “Peixe Vermelho”
Melhor Montagem:
Denise Marchi, por “Eu e o Cara da Piscina”
Melhor Edição de Som:
Gabriela Bervian, por “Peixe Vermelho”
Melhor Produtor/ Produtor Executivo:
Ana Adams, por “Peixe Vermelho”
Melhor Ator:
Fernando Mantelli, por “Limbo”
Melhor Atriz:Araci Esteves, por “Maldita”
Fonte: Folha Online
domingo, 15 de agosto de 2010
Alejandro González Iñárritu
Estudou cinema em Maine com a supervisão do diretor Ludwik Margules e em Los Angeles por Judith Weston. Na década de 1990 já estava encarregado da produção da Televisa. Aos 27 anos se tornou um dos diretores mais jovens. Em 1991, depois da Televisa, criou sua própria companhia, a Zeta Films, que produzia propagandas e curtas-metragens assim como programas de televisão. Começou a escrever e rodar anuncios televisivos. Seu primeiro filme de média duração, Detrás del primero, foi produzido pella Televisa e conta com a atuação do espanhol Miguel Bosé.
Juntamente com o roteirista Guillermo Arriaga, produziu 11 curtas nos quais pretendia mostrar as contradições que oculta a Cidade do México. Depois de três anos e trinta e seis rascunhos, acabaram unindo três dessas histórias em um longa-metragem: Amores perros. Esse filme foi indicado ao Oscar como Melhor Filme Estrangeiro e obteve vários prêmios em festivais internacionais, destacando-se o prêmio de Melhor Filme na Semaine de la Critique do Festival de Cannes.
Em 2002, dirigiu um projeto cinematográfico a fim de narrar os atentados no World Trade Center em Nova York, 11'09'01 Onze de Setembro, que contou com a participação de Wim Wenders, Ken Loach, Mira Fair, Amos Gitai e Sean Penn. O sucesso de Amores perros levou González aos Estados Unidos para dirigir o filme 21 gramas, para a Universal Pictures. O cargo de roteirista esteve mais uma vez com Guillermo Arriaga e o filme contou com os atores Benicio del Toro, Naomi Watts e Sean Penn, que foram indicados ao Oscar por suas atuações. Seguiu-se então o filme, Babel, que constará de quatro histórias ambientadas em Marrocos, Tunísia, México e Japão, lançado em 2006 e que conta com Adriana Barraza, Gael García Bernal, Cate Blanchett, Brad Pitt e Koji Yakusho.
sábado, 14 de agosto de 2010
Alejandro González Iñárritu (Filmografia)
Biutiful (2010)
Chacun son cinéma ou Ce petit coup au coeur quand la lumière s'éteint et que le film commence (2007)
Babel (2006)
21 Gramas (2003)
11'09"01 - September 11 (2002)
Powder keg (curta-metragem) (2001)
Amores perros (2000)
El timbre (curta-metragem) (1996)
Detrás del dinero (curta-metragem) (1995)
sexta-feira, 13 de agosto de 2010
Marly Bueno no filme "Na Senda do Crime" - 1954
´
Ínicio do filme "Na senda do crime" (1954) da Companhia Vera Cruz de Cinema. Marly Bueno interpreta a empregada de uma família rica, que é seduzida por um bandido para que seus comparsas possam invadir a casa. Também estão no elenco Cleyde Yáconis e Renato Consorte.
quinta-feira, 12 de agosto de 2010
E chega o melhor da 38ª edição: "Minha Vida Com Carlos" e "Não Se Pode Viver Sem Amor"
E na quarta noite chegou o melhor do 38.° festival, até agora. Passemos olimpicamente sobre a primeira sessão de curtas, realizada à tarde, e que foi desastrosa. O número de curtas concorrentes este ano em Gramado passou de 12 para 16. Os quatro exibidos no primeiro dia foram de mal a pior - Um Lance do Acaso, Pinball, Ninjas e Minha Alma É Irmã de Deus. A salvação veio à noite. Foi a do Chile em Gramado 2010. Começou com o documentário Minha Vida Com Carlos, de German Berger, prosseguiu com Não Se Pode Viver Sem Amor, de Jorge Duran, cineasta chileno radicado no Brasil (desde o golpe de 1973).
Minha Vida Com Carlos é sobre esse filho (o diretor do filme) que investiga o assassinato do pai pela ditadura militar. Ele tinha 30 anos quando foi morto, a mesma idade de Berger. A morte brutal teve um efeito devastador na família. Um tio isolou-se no silêncio, outro se exilou, os avós se mataram. A mãe seguiu com seu filho, levando adiante a luta que não era só do marido.
Numa cena, German pergunta à mãe por que ela se apaixonou pelo pai? E ela diz um monte de coisas sobre o caráter de Carlos, sobre a sua crença no comunismo, na luta de ambos por um mundo mais justo, mas conta, principalmente, que ele era muito divertido e a fazia rir. Mais tarde, o filho pergunta de novo - por que ela nunca mais se casou, construiu outra família? A mãe responde que, se o tivesse feito, a vida e a morte de Carlos teriam sido em vão e ela não poderia permitir que isso ocorresse.
Minha Vida Com Carlos pode ser definido como uma egotrip de German Berger. Num certo sentido, o filme lembra um pouco Santiago, de João Moreira Salles. Talvez o mais belo documentário da história do cinema brasileiro. Misturam-se em Minha Vida Com Carlos o público e o privado. Falando de si, da sua família, do trauma produzido pela morte do pai, German Berger fala do Chile. O não dito que pesava sobre aquela família, como sobre o país, vem à tona. A morte do ditador Pinochet encerra uma etapa. Psicanaliticamente, o adeus ao pai carrasco da pátria permite que German reencontre Carlos e possa iniciar, enfim, na lembrança sua vida com ele. Não por acaso, a produtora de Berger chama-se Por las Niñas.
Pelas Garotas, pelas filhas dele - agora, ele entende o que o pai deve ter sentido por ele, o que os avós sentiam por Carlos. A egotrip é emocionante, mas não se sustentaria se o filme não fosse tão criativo na sua linguagem documental, na maneira de buscar as fontes, de encenar certos fragmentos para que não se percam. O filme de Jorge Duran entrou na sequência desse espaço aberto pelo de German Berger. Não Se Pode Viver Sem Amor já havia sido espinafrado pela crítica ao ser exibido no Festival do Recife, no primeiro semestre. O filme, em si, não mudou, mas a relação do espectador, ou do crítico, com ele, sim.
Para dizer a verdade, o próprio filme mudou, sim. A versão exibida segunda-feira à noite em Gramado foi muito mais luminosa (e bonita). Não Se Pode Viver Sem Amor é um projeto que tem no mínimo dez anos. Teve outros títulos - Gabriel -, passava-se originalmente em São Paulo, agora é no Rio, mas na essência sempre foi uma fábula, segundo o diretor - uma alegoria, mais exatamente -, sobre a família. Não por acaso, começa numa véspera de Natal e se conclui com um epílogo, um ano depois. No começo, Gabriel, o menino sensitivo, com poderes especiais, sai de casa em busca do pai. Ao mesmo tempo, na cidade grande, um jovem lança-se numa espiral de violência para ganhar dinheiro e impressionar uma prostituta. De arma na mão, ele assalta um taxista, cujo pai vai morrer.
A morte faz parte da vida e não é definitiva, segundo a experiência do filme. Há um milagre em Não Se Pode Viver Sem Amor e este elemento sobrenatural tem desconcertado o público e a crítica desde o Recife. Há quem ria - de nervoso? - na cena decisiva. Na verdade, todos os personagens se relacionam e as ligações entre eles são mais enriquecedoras do que o milagre filmado pelo cineasta e do qual ele não abriu mão, nem quando o mesmo recebeu parecer desfavorável em consultorias de roteiro. Os milagres são dois, e o outro é que o menino, procurando o pai, encontra a mãe. Tudo isso você poderá conferir quando Não Se Pode Viver Sem Amor estrear nos cinemas, distribuído pela Pandora Filmes. Seria bom se os mistérios da distribuição e exibição colocassem juntos nos cinemas o filme de Duran e o do diretor chileno que concorre aqui em Gramado. O 38.° festival começou realmente ontem.
quarta-feira, 11 de agosto de 2010
"Sin retorno", Argentina (2010)
Leonardo Sbaraglia (Federico Samaniego)
Martín Slipak (Matías Justiniano)
Bárbara Goenaga (Natalia)
Luis Machín (Ricardo)
Ana Celentano (Laura)
Federico Luppi (Víctor Marchetti)
Arturo Goetz (El Liquidador)
Rocío Muñoz (Luciana Fustiniano)
Antonia Bengoechea (Malena Samaniego)
Agustín Vázquez (Pablo Marchetti)
Felipe Villanueva (Chaucha)
Daniel Valenzuela (Carmelo)
Manuel Longueiras (Kempes)
Claudia Cantero (Fiscal)
Abian Vainstein (Juiz Landivar)
Nestor Zacco (Juiz Tribunal Oral)
Mariano Fabricante (Secretário Fiscal)
Pedro Merlo (Pollo)
Germán Rodríguez (Andrés Biscione)
Tudo começa com um acidente: Matías Justiniano (Martín Slipak) ao voltar de uma festa no carro de sua mãe, atropela um jovem ciclista. Em estado de choque, ele foge do lugar. Horas depois, mente para seus pais, inventa o roubo do carro e faz a denúncia policial.
Víctor Marchetti (Federico Luppi), o pai do jovem atropelado, se nega a ser testemunha passiva da morte de seu único filho. Começa assim uma cruzada pelos tribunais e meios de comunicação em busca de justiça, acreditando que a única coisa que dará sentido a sua vida é encontrar o assassino de seu filho e levá-lo à cadeia.
Federico Samaniego (Leonardo Sbaraglia), que naquela noite participou de um confuso incidente com o jovem ciclista minutos antes de sua morte, é logo apontado como o responsável de tê-lo atropelado e matado. Assim, Federico observa impotente como da noite para o dia seu trabalho como ventríloquo e sua vida como pai de família se derrubam irremediavelmente ante seus olhos.
Às vezes por azar, outras por escolha, estes três homens vão se esbarrando aos poucos para um caminho do qual não terão retorno.
terça-feira, 10 de agosto de 2010
Antonio Banderas
José Antonio Domínguez Banderas nasceu em Málaga, 10 de Agosto de 1960. Mede 1.74 m, foi casado com Ana Leza de 1987 a1996. Foi jogador de futebol antes de ingressar na carreira artística.
É casado com a também atriz Melanie Griffith, que conheceu durante as filmagens de Quero Dizer que te Amo. O casal tem uma filha, Stella, nascida em 24 de dezembro de 1996.
É amigo pessoal do cineasta Pedro Almodóvar e esteve em vários filmes do diretor, como Matador, Ata-me!, Mujeres al borde de un ataque de nervios e La ley del deseo, entre outros. Só depois de atuar em vários filmes europeus é que o ator estreou em filmes comerciais dos Estados Unidos, como A Máscara do Zorro e outros filmes de ação.
Estreou na direção com Loucos do Alabama, em 1999.
segunda-feira, 9 de agosto de 2010
Antonio Banderas (Filmografia)
Filmografia:
Como ator:
2010 - Shrek 4 (voz)
2010 - Gato de Botas
2009 - Jogo Entre Ladrões
2008 - Mais do que você imagina
2007 - Shrek Terceiro (voz)
2006 - Cidade do Silêncio
2006 - Vem dançar
2005 - A lenda do Zorro
2004 - Shrek 2 (voz)
2003 - Era uma vez no México
2003 - Pequenos espiões 3
2003 - Visões
2003 - And Starring Pancho Villa (E estrelando Pancho Villa ) (TV)
2002 - Frida
2002 - Pequenos espiões 2 - A Ilha dos Sonhos Perdidos
2002 - Femme Fatale
2002 - Dupla explosiva
2001 - Pecado original
2001 - Pequenos espiões
2001 - O corpo
1999 - Por uma boa briga
1999 - O 13º guerreiro
1999 - Prenda-me se puderes
1998 - A máscara do Zorro
1996 - Evita
1996 - Quero dizer que te amo
1995 - Assassinos
1995 - Nunca fale com estranhos
1995 - A balada do pistoleiro
1995 - Casos e casamentos
1995 - Grande Hotel
1994 - Entrevista com o vampiro
1994 - De amor e de sombras
1993 - Filadélfia
1993 - A casa dos espíritos
1993 - Dispara!
1993 - Il Giovane Mussolini
1992 - El Mariachi
1992 - Os reis do mambo
1992 - Una mujer bajo la lluvia
1991 - Na cama com Madonna
1991 - Terra Nova
1990 - Contra el viento
1990 - Ata-me!
1990 - La otra historia de Rosendo Juárez (As faces do crime) (TV)
1989 - El acto
1989 - Si te dicen que caí
1989 - La blanca paloma
1988 - Mulheres à beira de um ataque de nervos
1988 - Bajarse al moro
1988 - Bâton Rouge
1987 - A lei do desejo
1987 - El placer de matar (O prazer de matar)
1986 - 27 horas (O jogo da vida)
1986 - Así como habían sido
1986 - Delirios de amor
1986 - Matador
1986 - The Puzzle
1985 - La corte de faraón
1985 - Requiém por un campesino español
1984 - Los zancos
1983 - El caso Almeria
1983 - El Señor Galíndez
1983 - Y del seguro... líbranos señor!
1982 - Laberinto de pasiones (Labirinto de paixões)
1982 - Pestañas postizas
Como diretor:
2005 - El camino de los Ingleses
1999 - Loucos do Alabama
domingo, 8 de agosto de 2010
sábado, 7 de agosto de 2010
“Acabaram-se os Otários” (1929), Brasil
Direção: Luiz de Barros
Produção: Victor del Picchia
Roteiro: Luiz de Barros
Montagem: Luiz de Barros
Música: Paraguaçu
Companhia produtora: Syncrocinex
Som: Moacyr Fenelon
Cenografia: Luiz de Barros
Lançamento: 2 de setembro de 1929
Elenco:
Genésio Arruda (Bentinho)
Sinopse:
Dois caipiras e um colono italiano vão a São Paulo; compram um bonde; são depenados num cabaré e, assim, desiludidos, voltam para o interior.
Raro trecho de “Acabaram-se os Otários” (1929), o primeiro filme sonorizado da história do cinema brasileiro. Tomam parte nessa cena, a dupla de protagonistas do filme, os cômicos Genésio Arruda e Tom Bill. Por se tratar de um primitivo e precário sistema de sonorização, o áudio do filme não existe mais. O processo era feito através da gravação das falas e das músicas por meio de discos, e posteriormente, na exibição do filme, era feita a sincronização de imagem e som. O sistema foi uma invenção do próprio diretor, Luiz de Barros. O ‘Canal Memória’ utilizou, como fundo musical, a canção “Deixei de ser Otário”, cantada pelo próprio Genésio Arruda, e que também foi usada como trilha sonora do filme. “Acabaram-se os Otários” era apresentado como “um filme brasileiro cantado e falado em português, electro-gravado magistralmente em disco sem chiado”. O filme é resultado de uma aposta que o diretor Luiz de Barros foi obrigado a pagar. Lulu, como era conhecido no meio artístico, apostou que conseguiria fazer o primeiro filme falado brasileiro. E conseguiu. De maneira bem precária, mas eficiente. Com a estreia do filme, foi decretado o fim do cinema mudo no Brasil. Para se ter uma ideia da ousadia e grandiosidade da proeza de Lulu, o filme brasileiro estreou em menos de dois anos após o primeiro filme falado da história do cinema mundial, o norte-americano “Jazz Singer” (1927). O Brasil saiu na frente de grandes potências, como Itália (1930), Japão (1931), Argentina (1933).
sexta-feira, 6 de agosto de 2010
Morre aos 68 anos cineasta Joffre Rodrigues, no Rio
Começou no cinema como ator, com apenas nove anos, no filme "Somos Dois" (1950), dirigido por seu tio, Milton Rodrigues, e com roteiro do pai.
Fonte: Yahoo Notícias
quinta-feira, 5 de agosto de 2010
A última reportagem com Carmen Miranda
Carmen Miranda em entrevista no Hotel
Copacabana Palace (Rio, Dezembro 1954)
Voltou curada, alegre, cheia de vida, com o mesmo espírito brilhante que a caracterizava nos seus tempos de plena saúde. Semanas depois estreava em Las Vegas — o Monte Cario americano — inaugurando o mais moderno hotel-cas-sino do local: o "New Frontier". Acompanhada dos "Miranda's boys" — Harry, Orlando, Lulu, Zé Carioca, Aloysio e Gringo — Carmen brilhou novamente nos palcos de Las Vegas, cantando números de sucesso como "Mulher Rendeira", "Anna", "Tweedle-Dee", "Cuanto le Gusta", "I Like to be Tall" etc. Diante de uma chuva de aplausos, Carmen Miranda tirou o turbante para exibir os belos cabelos e mostrar aos americanos que não é careca... e arrancou os sapatos de enormes saltos para revelar o motivo que os usa: sua minúscula estatura (1,53m). O "New Frontier" quase veio abaixo com tantas palmas. Nos bastidores — orgulhoso e emocionado — Dave Sebastian confessou-me: "Como o Brasil fez bem para a minha Carmen! Espero que ela volte lá no próximo ano, mas, desta vez, comigo também!"
Após a temporada em Las Vegas, Carmen sofreu uma queda na escada de sua casa e quebrou o dedo polegar, que esteve engessado por duas semanas. Tão logo recobrou-se desse acidente, a nossa dinâmica "Brazilian Bombshell" arrumou novamente as malas e lá se foi para Havana, Cuba, para uma nova temporada, onde se encontra até hoje. Na sua volta, espera-a um polpudo contrato de televisão para uma série de programas semanais nos quais ela será a estrela absoluta. Como vêem os leitores, a nossa Carmen continua em plena forma. Graças a Deus. Graças ao Brasil." (Jornal "Diário da Noite", São Paulo 6-8-1955, páginas 8 e 11)
Texto extraído do livro:
"Carmen Miranda - A Cantora do Brasil"
de Abel Cardoso Junior
Edição Particular do Autor - 1978
quarta-feira, 4 de agosto de 2010
Entrevista a Mazzaropi por Armando Salem em 28/01/70, Revista Veja.
Mazzaropi - Conte minha verdadeira história, a história de um cara que sempre acreditou no cinema nacional e que, mas cedo do que todos pensam, pode construir a indústria do cinema no Brasil. A história de um ator bom ou mau que sempre manteve cheios os cinemas. Que nunca dependeu do INC - Instituto Nacional do Cinema - para fazer um filme. Que nunca recebeu uma crítica construtiva da crítica cinematográfica especializada - crítica que se diz intelectual. Crítica que aplaude um cinema cheio de símbolos, enrolado, complicado, pretensioso, mas sem público. A história de um cara que pensa em fazer cinema apenas para divertir o público, por acreditar que cinema é diversão, e seus filmes nunca pretenderam mais do que isso. Enfim, a história de um cara que nunca deixou a peteca cair.
Veja - Conte então sua história.
Mazzaropi - Quando eu comecei minha vida artística, muito pouca gente que vai ler esta história existia. Nasci em 1912, e na época em que comecei tinha uns quinze anos. Naquele tempo, o gênero de peças que fazia sucesso no teatro era caipira. E, como todo mundo, eu gostava de assisti-las. Dois atores, em particular, me fascinavam. Genésio e Sebastião de Arruda. Sebastião mais que Genésio, que era um pouco caricato demais para meu gosto. Nem sei bem por que, de repente, lá tava eu trabalhando no teatro. Mas não como ator - eu pintava cenários. Aliás, eu amava a pintura, sempre amei a pintura. Pois bem, um belo dia "perdi" o pincel e resolvi seguir a carreira de ator. No começo procurei copiar a naturalidade do Sebastião, depois fui para o interior criar meu próprio tipo: caboclão bastante natural (na roupa, no andar, na fala). Um simples caboclo entre os milhões que vivem no interior brasileiro.
Saí pro interior um pouco Sebastião, voltei Mazzaropi. Não mudei o nome (embora tivessem cansado de me aconselhar a mudá-lo) por acreditar não haver mal nenhum naquilo que eu ia fazer. Os amigos diziam que Mazzaropi não era nome de caipira, que era nome de italiano, mas eu respondia para eles que, se não era, iria virar. Que eu não tinha vergonha do que ia fazer e, por isso, ia fazer com meu nome. E o público gostou do meu nome, gostou do que eu fiz. Turnês em circos, teatros, recitando monólogos dramáticos, fazendo a platéia rir, chorar. Mas sempre com uma preocupação: conversar com o público como se fosse um deles. Ganhava 25 mil-réis por apresentação quando comecei, passei a ganhar bem mais quando montei a minha própria companhia (1). De nada adiantou a preocupação dos meus pais quando eu saí de casa: "quem faz teatro morre de fome em cima do palco". Eu fiz e não morri, pelo contrário, sempre tive sorte - sempre ganhei dinheiro. Mas eu era bom, era o que o público queria.
Em 1946 assinava um contrato na Rádio Tupi - onde fiquei oito anos. Em 1950 ia para o Rio de Janeiro inaugurar o canal 6, e começava minha vida na televisão (2). Um dia, num bar que havia pegado ao Teatro Brasileiro de Comédia, entrou Abílio Pereira de Almeida. A televisão estava ligada, o programa era o meu. Ele me viu. Uma semana depois, uma série de testes me aprovava para fazer o meu primeiro filme: "Sai da Frente". Meu primeiro salário no cinema - 15 contos por mês. No segundo já ganhava 30, depois 300, hoje eu produzo meus próprios filmes. E o público, como no meu tempo de circo, vai ver um Mazzaropi que faz rir e chorar. Um Mazzaropi que não muda.
terça-feira, 3 de agosto de 2010
Antonio Banderas e Pedro Almodóvar farão filme juntos novamente
O ator espanhol Antonio Banderas afirmou que voltará a trabalhar com o cineasta Pedro Almodóvar, 21 anos depois de "Ata-me!", filme no qual dividiu a tela com Victoria Abril. "Acredito que o filme será tão duro e provocante como Almodóvar daquela época", assinalou Banderas em entrevista publicada nesta terça, 4 de maio pelo jornal russo "Kommersant". No domingo 2, de maio, Banderas foi o convidado especial da primeira edição do festival de cinema de São Petersburgo. Banderas acrescentou que "Pedro (Almodóvar) disse recentemente: "Tenho a sensação como se não tivesse passado tanto tempo e nós tivéssemos nos separado ontem". "Eu senti exatamente o mesmo", comentou Banderas. "Os longos 20 anos passaram como se fossem um só dia." Filmes dirigidos por Almodóvar como "Ata-me!" e "Mulheres à beira de um ataque de nervos" impulsionaram a carreira de Banderas, que nos anos 90 conseguiu espaço em Hollywood, com os "Os Reis do Mambo". Banderas reconheceu a grande influência da cultura e do cinema russo em sua vida e disse que "Evita" tinha sido o filme mais difícil de sua carreira.
segunda-feira, 2 de agosto de 2010
Notícia atrasada, mas publicando aqui
A vida do apresentador Silvio Santos vai virar filme, e já tem seu protagonista escalado.Segundo o Jornal da Tarde, o ator Edson Celulari está confirmado no papel principal da cinebiografia. Além de Celulari, os produtores também assinaram contrato com Cláudia Raia, ex-mulher de Celulari, e com a apresentadora Angélica. Angélica viverá a primeira esposa de Silvio, Cida. Já Raia será Íris Abravanel. O longa é escrito e será dirigido por Guga de Oliveira, que tem a autorização de Silvio Santos para contar sua vida nas telonas. As filmagens do longa terá o orçamento na casa dos R$ 12 milhões.
Fonte: Olhar cinema
domingo, 1 de agosto de 2010
Eduardo Noriega
Eduardo Noriega Gómez nasceu no dia 1 de agosto de 1973 em Santander, Espanha. Ele é o caçula de sete irmãos e o único que decidiu se tornar ator. Enquanto ele era uma criança, se dedicou à música estudando por cinco anos partitura, canto, piano e harmonia. Quando ele cresceu, decidiu deixar a sua licenciatura em Direito e seu amor pela música, e se mudar para Madri, para entrar no mundo das artes cênicas. Na capital ele estudou na Escola de Arte Dramática.
Atuou em diversos curtas-metragens de diretores como Amenábar, Mateo Gil e Carlos Montero, fez uma pequena aparição em um curto papel no conhecido filme espanhol, Histórias do Kronen (em espanhol: Historias del Kronen). Mas não foi apenas Tesis que teve seu primeiro papel em um filme que se tornou um dos sucessos mais importantes na história do cinema espanhol. Amenábar confessou em uma entrevista na época em que rodava Tesis que no ínicio não apostava tanto no talento do rapaz, achando que ele era apenas um rostinho "bonito", apesar de seus colaboradores pensaram o contrário. No final, ele chamou de novo, porque preferia Noriega que outros atores do cast. Eles se tornaram amigos e mais tarde trabalhou em diferentes projetos em conjunto, incluindo Abre los ojos. Atualmente Eduardo Noriega fez o filme espanhol “El mal ajeno” (2010).