Cinema Latino

segunda-feira, 30 de março de 2009

Comediante Ankito morre no Rio aos 85 anos



Seg, 30 Mar, 07h09

O comediante Ankito morreu hoje, no Rio de Janeiro, de câncer, aos 85 anos. Há um ano e meio ele tratava um tumor no pulmão. Astro de chanchadas da década de 50, o paulistano Anchizes Pinto vinha participando do humorístico da TV Globo Zorra Total. Ele morava num sítio no município de Belford Roxo, na Baixada Fluminense, com a mulher, a atriz Denise Casais. Seu corpo será enterrado amanhã no Cemitério do Catumbi.
Ankito começou a carreira de ator no teatro. No cinema, meio que o consagrou, estreou em 1952, em É Fogo na Roupa. Conhecido por alavancar bilheterias, ele fez os brasileiros darem muitas risadas com sua parceria com o amigo Grande Otelo, com quem contracenou em doze filmes. Eles alcançaram o sucesso com De pernas para o ar (1956), É de chuá (1958), Os três cangaceiros e Pistoleiro bossa nova (ambos de 1959). Ankito participou de mais de 50 filmes.
O comediante nasceu no Brás, filho de artistas circenses (seu pai era o palhaço Faísca e seu tio, Piolim). Trabalhou no picadeiro muitos anos, e se orgulhava dessas origens. "Meu maior orgulho foi ter nascido em circo e ter aprendido tudo o que sei por lá, com meus avós e meus pais", gostava de dizer Ankito. Ele também deu expediente no Cassino da Urca como acrobata, antes de iniciar a carreira de ator.

Fonte: Yahoo Noticias

segunda-feira, 23 de março de 2009

Vamos ser...

tão requisitado, tão clicado (Gael García Bernal)

tão simpático (Diego Luna)



tão atraente (Eduardo Noriega)


tão talentoso (Fele Martínez)



tão sensual... bom ator... não sei (Eduardo Verástegui)




tão charmoso (Leonardo Sbaraglia)

domingo, 22 de março de 2009

Sobre Fele Martínez (Artigo do Hoy Cinema)

O ator Fele Martínez, que rodou sob direção de Almodóvar "Fale Com Ela" e "Má Educação", considera "uma espécie de utopia que virou realidade" trabalhar com o diretor, ainda que esteja convencido de que sua carreira decolou graças ao apoio de Alejandro Amenábar em seu início de carreira.
Para Fele, que está em Málaga filmando um telefilme chamado "Los minutos del silencio", dirigido por Rafael Robles, rodar com Almodóvar é "o que todo ator sempre quis fazer" e considera que mais "sorte" foi "ver Pedro trabalhando, do que de fato trabalhar com ele", é o que afirmou em uma entrevista à agência EFE. De "Tesis", de Alejandro Amenábar, recorda que foi um projeto em que depositou-se "muita expectativa" e onde se uniu "a um grupo onde todos se conheciam", disse Fele, ganhador do Prêmio Goya na categoria de melhor ator revelação por seu trabalho no referido filme. "Agora pude trabalhar com Pedro (Almodóvar) e tudo o que me aconteceu desde 'Tesis' devo a Alejandro (Amenábar), porque houve um momento no processo de 'casting' de 'Tesis' em que ele interveio por mim".
Sua incursão no cinema europeu se deu com "Capitães de Abril", de Maria de Medeiros, um filme que o permitiu "viver coisas que normalmente seria incapaz", como "viajar no tempo para 1975 e participar de uma revolução pacifista, de esquerda e comandada por militares". Também se propôs a conhecer Medeiros, viver seis meses em Lisboa e "experimentar o fato de que os próprios portugueses tomarem as ruas durante a filmagem". Para Fele Martínez foi também uma "experiência pessoal espetacular" a possibiliade de conhecer os protagonistas da história real, "pessoas humildes com ideias claras e militares que pensam que seu trabalho é por, para e em função do povo, dos civis".
Em que pese as co-procuções, considera difícil que exista um cinema europeu que possa competir com o estadunidense, porque há "uma barreira idiomática muito potente", ainda que tenha destacado que "em conteúdo e qualidade, o cinema europeu não tem nada que invejar". Fele, que debutou na direção com o curta metragem "El castigo del ángel", gostaria de dirigir outro curta, mas assegura que não é este seu objetivo agora. Pelo contrário, tem "muito respeito" à direção de um longa metragem e além disso considera que o curta "é um bom exercício e um gênero assim como o conto é para um romance". "Sinto que posso ter muito mais liberdade já que, em um dado momento, se der um fora, não será tão grave, ainda que o faça como se estivesse fazendo 'Ben-Hur'", acrescentou à EFE.
Sobre seus próximos trabalhos, Fele Martínez pretende seguir com o monólogo teatral "Solomillo. Una historia poco hecha", algo que não que "interremper", porque "o teatro é muito importante e implica um desafio estar uma hora e vinte defendendo um texto sozinho", e também tem vários projetos no cinema tanto espanhol quanto de outros países, mesmo qque ainda sem assinar.



Artigo em espanhol no hoy cinema

sábado, 21 de março de 2009

Valentin (2004)

A história se passa na década de 60 em Buenos Aires. E Valentin (Rodrigo Noya) é um menino muito sensível e inteligente. Mora com uma avó que o adora (no filme vivido pela sempre talentosa Carmen Maura). Sua vida é solitária, um pouco largada no meio de conflitos adultos, mas refugia-se no amparo que lhe delega a avó. Seu pai é separado de sua mãe e tem um caráter muito duvidoso. Pois parece não se importar tanto com a sua própria mãe (a avó do menino), lhe fazendo visitas raras. O pai de Valentim (Stéfano di Gregório) tem uma vida confortável e vive arranjando novas namoradas.

O conflito adulto é o que menos importa neste filme, mas a sensação do vazio de uma família de verdade, constituída por pai e mãe, faz de Valentin um exemplo de perseverança e determinação.

Valentin é um menino carente, mas entende perfeitamente tudo que está à sua volta. Tem o sonho de se tornar astronauta, estuda em uma boa escola na Argentina, mas sofre por não ter um pai e uma mãe presentes. Logo, ele compreende que não tem tudo que deseja na vida, mesmo o mínimo que é um pouco de proteção, carinho, compreensão e amor. Ao compreender que seu pai não é “o padrão”, pois logo após o falecimento da avó o larga na casa de um casal que tem um filho que é o seu melhor amigo na escola, Valentin decide que não quer aquela vida de desamor que sua família real o deixou por sua sorte. Ele arma o encontro do músico Rufo (Mex Urtizberea) seu melhor amigo e a ex namorada de seu pai, a doce Letícia (Julieta Cardinali), a quem se afeiçoou como se fosse uma mãe. O final do filme fica suspenso no ar, na expectativa que enfim “não tenho o que eu quero, mas luto pela minha felicidade e das pessoas que amo”. Uma lição de amor.


Observação e curiosidades: Pelos diálogos finais do filme, se compreende a ausência da mãe de Valentin. De maneira sutil é explicado ao menino que a mulher não tem como aparecer para ele, pois sofrera muito nas mãos do seu pai. Há uma história de que ela é judia, mas o período em que passa a história é da ditadura militar. E devido ao grande medo (de quê não se sabe, pois não se tem claro), ela prefere não mostrar-se ao filho. Não há como condenar esta mulher. Mas de compreender as razões que a fizeram estar ausente do filho.
Neste filme atua o ator argentino Jean Pierre Noher, no papel do Tio Chiche. Ele já esteve no Brasil participando do elenco da novela “A Favorita”, no papel do argentino Pepe que ajudava Donatella (Cláudia Raya).
A história também algo de autobiográfico ao referir-se à infância do escritor e diretor Alejandro Agresti.
Ganhou o Prêmio Especial do Júri e a Menção Especial - Júri da ACCA, no Festival de Mar Del Plata.

Ficha Técnica:
Título Original: Valentin
Gênero: Drama
Tempo de Duração: 86 minutos
Ano de Lançamento (Argentina): 2004
Site Oficial: www.miramax.com/valentin
Estúdio: First Floor Pictures / Patagonik Film Group / RWA
Distribuição: Buena Vista International / Miramax Films
Direção: Alejandro Agresti
Roteiro: Alejandro Agresti
Produção: Julio Fernández, Thierry Forte, Laurens Geels, Massimo Vigliar e Pablo Wisznia
Música: Luis Salinas e Paul M. van Brugge
Fotografia: Jose Luis Cajaraville
Desenho de Produção: Floris Vos
Figurino: Marisa Urruti
Edição: Alejandro Brodersohn


Elenco:
Julieta Cardinali (Leticia)
Carmen Maura (Avó)
Jean Pierre Noher (Tio Chiche)
Mex Urtizberea (Rufo)
Rodrigo Noya (Valentin)
Alejandro Agresti (Padre)
Carlos Roffé (Dr. Galaburri)
Lorenzo Quinteros (Homem no bar)
Stéfano Di Gregorio (Roberto)

terça-feira, 10 de março de 2009

O labirinto do fauno (2006)

Apenas um comentário emocionado

«Era uma vez uma princesa que vivia num reino subterrâneo e sonhava com conhecer o mundo dos humanos. Um dia fugiu, e ao chegar à superfície, o sol cegou-a. Com a vista foram-se também embora todo o passado e todas as lembranças que possuía. Mais tarde, o corpo da princesa não resistiu ao calor e ao frio e morreu. Mas seu pai, o rei, sabia que a alma da filha regressaria noutro corpo, noutro tempo, mas regressaria, e ele esperá-la-ia…».
É assim que começa a narrativa de um dos mais belos e singelos contos de fadas que o cinema já produziu. Claro, não vamos nos esquecer do clássico “O Mágico de Oz” (1939) que sem os recursos tecnológicos que temos atualmente trouxe o talento e as presenças marcantes de Judy Garland, Frank Morgan, Ray Bolger, Bert Lahr e outros, um trabalho de arte magnífico, muito avançado para a época e uma narrativa mágica, de sonhos. Não podemos esquecer dos arrasa-quarteirões “O Senhor dos Anéis”, os “Harry Potters” da vida, “As Crônicas de Nárnia” (2005), “A Bússola de Ouro” (2007), etc. Mas O Labirinto do Fauno está mais para Mágico de Oz que para estes últimos, devido à simplicidade e a leveza de suas alegorias. Claro, que os recursos de maquiagem e a tecnologia foram primorosos em O Labirinto... mas a história que contou era muito mais simples e harmoniosa que a dos blockbusters mencionados, daí a comparação com o clássico de 1939 que revelava o talento da adolescente Judy Garland (Doroty), que na época contava com 17 anos. O que não podemos comparar com o desempenho da ultra-jovem atriz espanhola Ivana Baquero (Ofélia) de então 11 anos na época das filmagens. Curiosidades à parte Ivana também não tem em O Labirinto do Fauno a sua estréia no cinema, já é o seu sexto filme em sua precoce carreira. Mas sem dúvida esta será a personagem que a tornou inesquecível.

O mundo de Ofélia, a menina do Labirinto, não é de sonhos, ao menos o seu mundo real é o mais tirano possível. Aliás, ela sobrevive não se sabe como em um ambiente onde o ódio e a intolerância estão personificados no Capitão Vidal, o homem com o qual sua mãe casou. Carmen uma mulher frágil que espera um filho de um déspota. Uma mulher que se nega a si mesma por submeter-se ao marido por pura e simplesmente ter em seus pensamentos a idéia de dar um futuro melhor a seus filhos, mas que é claramente infeliz.
Ofélia é uma criança pura, cujo conceito de felicidade é os seus livros de Contos de Fadas, a sua mãe e o irmãozinho que estar por vir. Ela segue uma pequena libélula encantada e chega a um labirinto, que no mundo real existe, mas tudo o que acontece com a menina em seu universo encantado nos faz compreender o teor do filme, e a intenção do diretor em contar uma história que de fato existiu de verdade e que manchou de sangue um país, A Guerra Civil Espanhola. Mas e o labirinto? E a fantasia? Em algumas partes do filme se compreende que a fantasia faz parte dos pensamentos da menina, afinal ela é uma exímia leitora de Contos de Fadas e que no fim para não viver uma história realmente triste, ela se insere neste mundo fantástico onde há um fauno, seres alados e o mal soberano em uma mesa farta na imagem de um homem horripilantemente pálido, de olhos nas mãos e cheio de pelancas.


Particularmente é um filme muito criativo ao explorar o mundo real de um lado e todas as suas crueldades, de outro, o fantástico. Guillermo del Toro foi o mais fascinante possível neste filme,a ousadia ao contar uma história, aliás duas ficcionais (o conto de fadas a história de uma menina e sua família) e outra não ficcional de caráter histórico foi sua grande aposta. Um filme como este não poderia jamais ficar invisível aos olhos da academia, principalmente no quis diz respeito à direção de arte (assinada por Eugenio Caballero), categoria em que foi premiado, e melhor maquiagem que foram entregues a David Marti e Montse Ribe.
Teria muitas coisas para comentar aqui, mas acredito que não haveria espaço para tanto. A direção de arte é fantástica. Doug Jones interpretando simultaneamente o Fauno e o Homem Pálido realmente impressionou. E o que dizer dos detalhes do local onde fica o banquete do Homem Pálido?! O artista plástico que pintou os afrescos fez um trabalho espantoso, o que não se vê em todos os detalhes quando a câmera passeia por eles simulando o olhar da menina Ofélia. Quem locar este filme, terá a oportunidade de ver o Making Of e as entrevistas com os atores que é formidável, além das montagens daquelas roupas tão perfeitas, a do Fauno e a do monstro pelancudo.


Adorei rever as atrizes espanholas que já conheço, atuando neste filme, a Maribel Verdú como a Mercedes, a personagem mais forte de toda a história e a Ariadna Gil, como a Carmen, a submissa mãe de Ofélia.
A atriz Ivana Baquero (Ofélia) realmente consegue cativar e emocionar. Atuação brilhante também a do ator Sergi López como o Capitão Vidal, ele encarnou um verdadeiro Hitler. A personagem mais cruel de todas que utiliza de doentios instrumentos de torturas como alicates e martelos, que são golpeados no rosto de seus inimigos quando não lhe informam o que deseja saber. O seu requinte de crueldade além de viciosamente maligno, chega a ser estúpido, pois enquanto sua esposa sofria com as dores de um parto que em seguida lhe levaria a vida, ele assassinava alguém que poderia sim, ajudá-la no momento de sua agonia, o médico. O miserável descobre que o médico que tem sempre ao alcance de sua mão é o informante dos vermelhos e movido pelo ódio o mata. Quem assiste torce por um final infeliz para o Capitão Vidal, pois o satanás no inferno perde para ele. O momento mais festejado são os golpes de faca que ele recebe de Mercedes, principalmente quando ela lhe rasga a boca, uma cena muito bem feita. Todas em que mostravam todos os tipos de ferimentos e golpes a serem desferidos davam um ar de veracidade impressionantes. A cena em que ele costura o ferimento e coloca um tampão é perfeita então, ele toma um conhaque, sente a ferida do rosto doer e o sangue empapa o curativo. Me impressionou saber todo o recurso tecnológico utilizado, até os estampidos dos tiros foram feitos no computador. E mais dolorido ainda é ver ele matando a enteada Ofélia. A menina que morreu sacrificando sua própria vida em nome de outro inocente. A imagem que aparece no início do filme a de uma menina ensangüentada, aparece também no final. No início sabemos o que aconteceu com ela, mas não sabemos o fato que motivou alguém a tirar-lhe a vida e o seu ato heróico devidamente recompensado em um reino que de fato não é deste mundo. Vale à pena ver. E assim termina:
«E a princesa reinou com justiça e bondade por muitos e muitos séculos. E a presença dela continua, mas só para os que sabem olhar…»


Ficha Técnica:
Título Original: El Laberinto del Fauno
Gênero: Suspense
Tempo de Duração: 112 minutos
Ano de Lançamento (México / Espanha / EUA): 2006
Site Oficial: www.panslabyrinth.com
Estúdio: Warner Bros. Pictures / Telecinco / Estudios Piccaso / Tequila Gang / Esperanto Filmoj / OMM / Sententia Entertainment
Distribuição: Warner Bros. Pictures
Direção: Guillermo del Toro
Roteiro: Guillermo del Toro
Produção: Álvaro Augustín, Alfonso Cuarón, Bertha Navarro, Guillermo del Toro e Frida Torresblanco
Música: Javier Navarrete
Fotografia: Guillermo Navarro
Desenho de Produção: Eugenio Caballero
Figurino: Lala Huete e Rocío Redondo
Edição: Bernat Vilaplana
Efeitos Especiais: CafeFX
Elenco:
Ivana Baquero (Ofelia)
Doug Jones (Fauno / Homem pálido)
Sergi López (Capitão Vidal)
Ariadna Gil (Carmen)
Maribel Verdú (Mercedes)
Álex Angulo (Médico)
Roger Casamajor (Pedro)
César Vea (Serrano)
Federico Luppi (Casares)
Manolo Solo (Garcés)

domingo, 8 de março de 2009

Feliz Dia Internacional da Mulher

Talentos e belezas de ontem e hoje


Penélope Cruz

Victoria Abril

Tônia Carrero



Virgínia Lane


Sônia Mamede




Eva Todor

segunda-feira, 2 de março de 2009

Imagens do novo filme de Almodóvar

Almodóvar dirigindo Penélope Cruz

A bem humorada foto com a equipe de filmagens

Penélope em cena


Aqui ela só experimentava a peruca



Pedro Almodóvar em cena





domingo, 1 de março de 2009

Estreia este mês!

LOS ABRAZOS ROTOS (2009)
O mais novo filme do cineasta espanhol, Pedro Almodóvar tem estréia prevista para o dia 18 de Março, e terá no elenco Penélope Cruz, Blanca Portillo, Lluís Homar e José Luís Gómez. Nesse filme um escritor vai lembrando das causas e conseqüencias de um acidente que o deixou cego. O trailer tem tons obscuros e é uma história de amor romântica em quatro partes, pois percorre algumas épocas, passando pelos anos 90 até os dias atuais.
Não estou divulgando em primeira mão, porque muitos sites especializados em cinema, já o fizeram e também os maiores veículos de comunicação da Espanha. O próprio Pedro Almodóvar inovou ao divulgar o projeto do filme em seu blog pessoal há algum tempo atrás antes mesmo do filme ser rodado e finalizado. Ele dedicava alguns minutos ou horas escrevendo e divulgando imagens de entrevista com os atores, lugares onde escrevia o roteiro, algumas observações pessoais sobre a obra, etc. O blog dele é interessantíssimo.


pôster


Almodóvar em Tánger (Espanha) escrevendo o roteiro do filme


Olha a "vovó" Chus Lampreave! Figurinha sempre presente em seus filmes



Gravando...